Enchentes no Rio Grande do Sul em 2024

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Enchentes no Rio Grande do Sul em 2024
Enchentes no Rio Grande do Sul em 2024
Centro de Porto Alegre inundado em 5 de maio de 2024

Imagens de satélite da NASA das áreas atingidas em 6 de maio (acima) e 20 de abril (abaixo), durante e antes das enchentes.
Duração 28 de abril de 2024 (2024-04-28)–presente
Vítimas
  • 154 mortos[1]
  • ∼ 98 desaparecidos[1]
  • ∼ 806 feridos[1]
  • ∼ 78,1 mil em abrigos[1]
  • ∼ 540,1 mil desalojados[1]
Áreas afetadas Rio Grande do Sul, Brasil
Causas Enchentes

As enchentes no Rio Grande do Sul em 2024 referem-se às inundações que ocorrem no estado brasileiro do Rio Grande do Sul entre o final de abril e início de maio de 2024. O governo gaúcho classificou a situação como "a maior catástrofe climática" da história do estado.[2]

Em várias cidades, no período entre 26 de abril e 2 de maio, chegou a chover de 500 a 700 mm, correspondendo a um terço da média histórica de precipitação para todo um ano, e em muitas outras a precipitação ficou entre 300 e 400 mm.[3] Dados do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mostram que as chuvas de maio levaram 14,2 trilhões de litros de água para o lago Guaíba, volume que equivale a quase metade do reservatório da Usina Hidrelétrica de Itaipu.[4]

A precipitação excessiva afetou mais de 60% do território estadual,[5] e até as 9 horas do dia 17 de maio, 461 municípios reportaram danos, sendo registrados 154 mortos, 98 desaparecidos e 806 feridos. Mais de 2,28 milhões de pessoas foram afetadas e mais de 618 mil tiveram de sair de suas casas.[1] Mais de 640 mil residências tiveram o abastecimento de água cortado e mais de 440 mil clientes ficaram sem energia elétrica.[6] Ocorreram bloqueios em dezenas de pontos nas estradas estaduais por deslizamentos de terra, alagamento, destruição da pista ou queda de barreiras e árvores.[7]

No dia 5 de maio o governo federal decretou estado de calamidade pública.[8] No mesmo dia, a inundação do Guaíba, lago que cerca a capital Porto Alegre, atingiu a marca de 5,33 metros, superando a histórica enchente de 1941.[9] A Confederação Nacional de Municípios (CNM) estimou que as enchentes causaram prejuízos de 4,6 bilhões de reais, sendo que cerca de 78% dos municípios gaúchos foram afetados, resultando em danos principalmente no setor habitacional.[10]

Histórico meteorológico

Imagem de satélite do sul do Brasil em 2 de maio de 2024
Mapa das prováveis áreas de risco sob influência da atual elevação do Guaíba na Região Metropolitana de Porto Alegre, em 4 de maio de 2024
Imagem aérea do dia 5 de maio de 2024 mostrando as consequências do avanço da cheia do Guaíba sobre Porto Alegre

Um bloqueio atmosférico causado por um sistema de alta pressão atmosférica no Centro-Sul do Brasil impediu o deslocamento de sistemas meteorológicos típicos (ciclone extratropical, frente fria, cavado) que causam precipitações.[11] As temperaturas onde o anticiclone atuou ficaram de cinco a dez graus Celsius acima do que é registrado historicamente pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Por conta disso, as áreas de instabilidade ficaram confinadas no estado gaúcho.[12]

No dia 28 de abril a Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu o Aviso Meteorológico 254,[13] depois atualizado, alertando para o "risco para transtornos por conta dos temporais isolados e chuvas pontualmente intensas, ocasionando rápidas elevações dos níveis com extravasamento da calha em arroios, córregos, pequenos riachos e regiões ribeirinhas, assim como lenta elevação dos rios principais podendo atingir cota de inundação, além de alagamentos pontuais nos perímetros urbanos". Nos dias que se seguiram, na rede social X, os avisos se sucederam, sempre com previsões para tempo adverso.[14][15]

O mau tempo começou no norte do estado, no dia 28, com chuva e vento fortes. Na segunda-feira, a situação se espalhou por quase todo o estado.[13] No dia 30, por volta das 14 horas, o Aviso Meteorológico 254 foi atualizado, trazendo o alerta para "risco alto para transtornos por conta das tempestades isoladas, e chuvas intensas e persistentes, ocasionando rápidas elevações dos níveis com extravasamento da calha em arroios, córregos, pequenos riachos e regiões ribeirinhas, assim como elevação dos rios principais atingindo cota de inundação, além de alagamentos nos perímetros urbanos e deslizamentos".[16]

O mau tempo dos dias 28 de abril a 1.º de maio foi provocado por uma frente fria associada a uma área de baixa pressão sobre o mar. Junto a este sistema, houve a atuação de um fluxo de umidade vindo do norte do país.[16][17] Uma outra frente começou a ingressar no estado no dia 2 de maio, enquanto a umidade do fluxo se mantinha. Esta frente estava associada a uma área de baixa pressão sobre o Paraguai que depois se deslocou perpendicularmente sobre o Rio Grande até desembocar no leste do estado no Oceano Atlântico.[16][17][18] Durante este período, várias cidades receberam de 500 a 700 mm de chuva, equivalendo a um terço da média histórica de precipitação para todo um ano, e em muitas outras a precipitação ficou entre 300 e 400 mm.[19]

Depois de alguns dias sem chuva, o avanço de uma frente quente de altitude sobre o ar mais frio que atuava no estado, que tornou-se semi-estacionária, acompanhada de uma corrente de jato em baixos níveis e um centro de baixa pressão, provocou a formação de uma linha de instabilidade, e a partir do dia 10 de maio iniciou um novo período de precipitações intensas, concentradas na metade Norte,[20][21] afetando regiões onde ficam as cabeceiras de vários rios que haviam transbordado mas se encontravam em processo de baixa, como o Jacuí, Taquari, Antas, Caí, Sinos, Paranhana e Gravataí. Até o dia 12 haviam caído quase 300 mm de chuva nos Campos de Cima da Serra e de 100 a 200 mm em muitos outros locais, sendo previsto um importante repique nas enchentes.[22] Segundo a Defesa Civil, no dia 12 quase todos os grandes rios do estado voltaram a mostrar elevação em suas cotas.[23]

A nova onda de instabilidade também provocou a formação de dois tornados, ambos no dia 11, um no município de Gentil, com intensidade estimada entre F0 e F1 na Escala Fujita, que incidiu na zona rural e não causou estragos ou vítimas,[21] e outro na zona urbana do município de Cambará do Sul, no bairro de Vila Santana, com ventos estimados de 140 km/h, danificando 57 casas, uma escola e um posto de saúde. Cerca de 300 pessoas foram afetadas, mas não houve feridos ou mortos.[24]

Relação com as mudanças climáticas

Um relatório científico publicado pelo Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas em 2013 já apresentava a tendência de aumento significativo das chuvas no Sul do Brasil por conta das mudanças climáticas, mas devido à existência de variáveis difíceis de quantificar com precisão, havia incerteza a respeito do nível de aumento, podendo oscilar de 25 a 30%.[25] Outras projeções que já haviam sido feitas, citadas pelo climatologista Carlos Nobre, participante do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), variavam de 10% a 20% de aumento.[26][27]

Além de Nobre, outros especialistas como Paulo Artaxo, também membro do IPCC, e Marcio Astrini, secretário-executivo de Observatório do Clima, correlacionaram as frequentes enchentes no Sul do Brasil aos impactos do aquecimento global no Brasil,[28][26][29][30][31] o que também foi destacado na cobertura da imprensa internacional,[32] além de apontarem o despreparo governamental, refletido em políticas públicas inconsistentes de prevenção de desastres e programas insuficientes de mitigação e adaptação ao aquecimento global, o que é agravado pelos danos ao meio ambiente e pela fragilização da legislação ambiental.[28][26][31]

Consequências

Ponte do Guaíba em 5 de maio de 2024 entre Eldorado do Sul e Porto Alegre interditada
Pelotas, no interior, inundada em maio de 2024.
Áreas atingidas em Canoas

Vítimas

No dia 2 de maio, a Defesa Civil do RS reportou 13 mortes, enquanto o Corpo de Bombeiros da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul confirmou outros 11 óbitos, sendo que 21 pessoas permanecem desaparecidas. Ao todo, 147 municípios gaúchos registraram inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terra. Cerca de 67,8 mil pessoas foram atingidas pelos efeitos das chuvas nas regiões Central, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre, sendo que 14,5 mil moradores estão fora de casa (4 599 em abrigos e 9 993 desalojados).[33]

Atualizações do balanço da Defesa Civil do estado
Atualização: 12h do dia 17/05
Data Cidades atingidas Desabrigados e desalojados Mortes Desaparecidos Ref.
30/04 77 ~300 5 18 [34]
01/05 114 ~4 500 10 21 [35]
02/05 154 ~14 900 29 60 [36]
03/05 265 ~32 200 39 68 [37]
04/05 317 ~82 566 55 74 [38]
05/05 341 ~134 331 78 105 [39]
06/05 364 ~149 300 83 111 [40]
07/05 388 ~203 800 90 132 [41]
08/05 425 ~231 214 100 130 [42]
09/05 ~232 125 107 136 [43]
10/05 435 ~406 733 113 146 [44]
11/05 444 ~411 326 136 125 [45]
12/05 447 ~619 943 145 132 [46]
13/05 450 ~615 650 147 127 [47]
14/05 446 ~617 739 149 112 [48]
15/05 449 ~614 825 108 [49]
16/05 461 ~617 391 151 104 [50]
17/05 ~618 357 154 98 [1]

Animais

Até o dia 14 de maio, segundo o governo gaúcho, cerca de 11 mil animais, como cavalos, gatos e cães, foram socorridos e resgatados por voluntários, Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e Polícia Civil, além de organizações não governamentais, como Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD).[44][48][51][52] Um cavalo, que ficou quatro dias ilhado em cima de um telhado em Canoas, ganhou grande destaque na imprensa internacional e foi resgatado por uma equipe do Corpo de Bombeiros.[53][54][55]

Infraestrutura

Soldados do Exército Brasileiro montam barreiras de contenção temporárias em Pelotas
Imagem aérea do dia 5 de maio de 2024 mostrando a região do Aeroporto Internacional de Porto Alegre debaixo d'água

No dia 30 de abril, primeiro dia de divulgação dos boletins referentes ao novo desastre natural no estado, cerca de 300 mil gaúchos estavam sofrendo com algum problema de infraestrutura, incluindo a ausência do fornecimento de energia elétrica, água potável e fornecimento de telefonia e internet. Dezenas de rodovias estaduais e federais também estavam total ou parcialmente bloqueadas devido à queda de barreiras ou alagamentos e enchentes.[56] No dia seguinte, em 1 de maio, mais de 160 mil pontos estavam sem energia elétrica e 441 mil pessoas estavam sem água, o que significava 14% dos clientes da Corsan.[57]

O alto volume de chuva ocasionou o rompimento da Represa 14 de Julho, localizada no Rio das Antas, em Cotiporã. O dano estrutural ocorreu no início da tarde de 2 de maio.[58] A Defesa Civil emitiu um alerta aos moradores dos municípios de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado deixem áreas de risco e procurem abrigos públicos ou outro local de segurança para permanecer durante a elevação de nível do Rio Taquari.[59]

Na Serra Gaúcha, diversas estradas da região foram afetadas com deslizamentos, ocasionando diversos bloqueios.[60] No dia 1º de maio, a Ponte Ernesto Dornelles, sob o Rio das Antas, localizada entre os municípios de Bento Gonçalves e Veranópolis, na BR-470, foi acometida por um desmoronamento de terra em ambas as cabeceiras,[61] resultando em cinco mortes e 403 pessoas resgatadas.[62] A BR-116, entre Galópolis e Vila Cristina, parte do asfalto cedeu, em Caxias do Sul.[63] Em Farroupilha, entre Nova Milano a cidade de São Vendelino, a RS-122 foi bloqueada devido à queda de barreiras, deslizamento de pedras e rompimento de pista.[64] Uma das principais ligações entre a Serra e o Litoral Norte, a Rota do Sol, na RS-486, em Itati, próximo ao Mirante da Rota do Sol, ocorreu um deslizamento de terra, gerando bloqueio total da rodovia.[65] No dia 12 de maio, a ponte na BR-116, sob o Rio Caí, que liga Caxias do Sul a Nova Petrópolis, uma das pilastras cedeu e há rachaduras na pista, além de um espaço maior entre os apoios.[66][67] Na madrugada do dia 13 de maio, tremores de terra atingiram pelo menos quatro bairros em Caxias do Sul e, de acordo com a Defesa Civil, os tremores são causados por acomodações naturais do solo. A chuva dos últimos dias pode também ter contribuído para o fenômeno.[68][69][70] No mesmo dia, a adutora do Sistema Marrecas, as margens da Rota do Sol, RS-453, novamente se rompeu devido a um deslizamento de terra.[71] Em Gramado a rua Henrique Bertoluci, no bairro Piratini, desmoronou devido a infiltração em consequência da chuva.[72]

Porto Alegre

Centro Histórico de Porto Alegre alagado

Em Porto Alegre, o sistema de contenção de cheias, composto por um muro e uma série de diques, apresentou falhas de funcionamento. Comportas romperam ou vazaram, e estações de bombeamento de água de volta para o Guaíba deixaram de operar.[73][74] Como consequência, o Centro Histórico e vários outros bairros sofreram extenso alagamento, como o Menino Deus, Cidade Baixa e Sarandi, obrigando à evacuação das áreas mais afetadas.[75][76][77] Em algumas ruas o trânsito só era possível de barco.[78] Às 8 horas do dia 5 de maio o nível da água do Guaíba medido no Cais do Porto atingiu 5,33 metros, superando a cheia histórica de 1941, até então a maior desde o início dos registros.[9]

Alagamento na área urbana da região metropolitana de Porto Alegre

O aeroporto foi alagado e suspendeu as operações,[79] e as pontes sobre o Guaíba e as avenidas Presidente Castello Branco e Assis Brasil foram interditadas, interrompendo as principais ligações da capital com o resto do estado.[80][81][82] A rodoviária do município, alagada, foi fechada, tendo todas as suas partidas e chegadas canceladas;[83] o metrô de Porto Alegre foi paralisado pela Trensurb a partir das 16 horas da sexta-feira, 3 de maio.[84] Trens foram movidos para trechos elevados da linha para evitar maiores perdas, mas a extensão dos danos ao sistema metroviário permanece desconhecida.[85]

O bloqueio das principais vias de acesso à cidade provocou problemas de abastecimento de alimentos e combustível. O temor da falta provocou uma corrida de parte da população aos mercados e postos de gasolina, mas a Associação Gaúcha de Supermercados e a Sulpetro garantiram que as dificuldades eram pontuais e não haveria desabastecimento.[86]

Imagem de satélite da Grande Porto Alegre parcialmente inundada em 8 de maio

O desligamento de várias estações de tratamento de água, inundadas pela enchente ou desativadas preventivamente pelo risco de curto-circuito, deixou 85% da população da capital sem água, segundo dados da Corsan.[87] Em 6 de maio, o governo da capital gaúcha emitiu um decreto municipal no qual determina que a distribuição de água seja exclusiva para "abastecimento e consumo essencial" ao menos "até que seja retomada a situação de regularidade do abastecimento de água".[88] Os bairros alagados tiveram a energia elétrica cortada preventivamente, afetando 138 mil pessoas.[89]

Economia

As enchentes causaram prejuízos de 4,6 bilhões de reais, conforme dados estimados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Cerca de 78% dos municípios gaúchos foram afetados, resultando em danos principalmente no setor habitacional, com prejuízo de R$ 3,4 bilhões.[10] Cerca de 100 mil residências foram danificadas ou destruídas.[90] O restante dos prejuízos se divide entre o setor público (465,8 milhões de reais) e o setor privado (756,5 milhões de reais), com impacto significativo em agricultura, pecuária, indústria, comércio local e serviços diversos. Os danos no setor público envolvem principalmente infraestrutura, assistência médica, sistemas de transporte, educação e abastecimento de água.[10] De acordo com previsões do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, PIB gaúcho pode vir a quase zero em 2024 e o impacto no PIB nacional pode ser de até 0,3 ponto percentual.[91]

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) estima que os 336 municípios em calamidade pública representam 87,2% dos empregos industriais na região. Os locais mais afetados pelas cheias incluem os principais polos industriais, como o Vale dos Sinos, Região Metropolitana de Porto Alegre e Região da Serra, que empregam aproximadamente 402 mil pessoas e têm destaque na produção de calçados, veículos, autopeças, máquinas, derivados de petróleo, alimentos, produtos de metal e móveis. Os municípios em calamidade pública também representam parcelas significativas do Valor Adicionado Bruto (VAB), VAB industrial, estabelecimentos industriais, exportações da indústria de transformação e arrecadação de ICMS com atividades industriais.[92]

As enchentes no Rio Grande do Sul afetaram as negociações de arroz, sendo o estado responsável por 70% da produção nacional desse grão. A consultoria Datagro estima perdas de 10% a 11% na produção de arroz, resultando em prejuízo de 68 milhões de reais para os agricultores. Além disso, o RS é um grande produtor de soja e milho, com previsão de perdas de 3% a 6% na safra de soja (prejuízo entre 125 milhões e 155 milhões de reais) e 2% a 4% na produção de milho (prejuízo de 7 milhões a 12 milhões de reais). O estado representa 14,8% da produção nacional de soja em 2024.[93]

Educação

Devido à situação de insegurança, quase todos os municípios das regiões mais atingidas cancelaram as aulas, mesmo nas creches. Ainda, 145 escolas da rede estadual estavam com as aulas suspensas no dia 30.[56][94] No dia 1 de maio 97 escolas reportavam danos em suas instalações.[57]

Após suspender o expediente de 6 a 10 de maio, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) suspendeu tanto o expediente técnico-administrativo quanto as atividades acadêmicas presenciais e não presenciais até 18 de maio, sem prejuízo do calendário escolar para o ano acadêmico de 2024.[95][96][97] A Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) com sede em Canoas havia transferido para modalidade online diversos cursos na noite do dia 4 de maio.[98] Após o campus tornar-se um dos abrigos temporários na cidade, as atividades foram suspensas durante os dias 6 e 11 de maio.[99] Cerca de mil alunos se tornaram voluntários para ajudar as vítimas.[100][101]

Com o avanço da cheia para a região sul do estado, no dia 4 de maio, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) suspendeu as atividades acadêmicas e administrativas nos dias 6 e 7 de maio.[102] A universidade suspendeu suas atividades acadêmicas até o dia 11 de maio, enquanto as atividades administrativas passaram a ser realizadas de maneira remota.[103] A Universidade Federal do Pampa, localizada em Bagé, suspendeu as aulas de graduação e pós-graduação presenciais e EaD até 11 de maio, devido a cheia do Rio Uruguai.[104][105]

Por causa da situação de calamidade, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos anunciou, no dia 3 de maio, o adiamento do Concurso Público Nacional Unificado em todo o país. As provas estavam marcadas para o dia 5 de maio de 2024.[106]

Criminalidade

Até 8 de maio, 32 pessoas haviam sido presas por crimes como vandalismo, invasões e dano ao patrimônio. Há registros de saques a comércios, residências, incêndios em estações da Trensurb e roubo de barcos e outros equipamentos de socorristas. Além disso, cinco pessoas foram presas por quatro estupros cometidos em abrigos e que foram praticados por parentes das vítimas, que tinham menos de 18 anos idade.[107][108] O governador Eduardo Leite solicitou ao Ministério da Justiça mais homens da Força Nacional, o que foi autorizado, e acionou governadores dos demais estados do Sul do Brasil para envio de efetivos policiais. Outra medida foi a contratação temporária de cerca de mil policiais da reserva para serem empregados também na segurança nas ruas, abrigos e outros locais.[109][110][111] O Aeroporto Internacional de Porto Alegre passou a ser protegido pelo Comando de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal após ameaças de saques.[112] Em 14 de maio, a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul divulgou um balanço das prisões em todo o estado desde o início das operações nas áreas inundadas, que registrou 95 pessoas presas, 27 delas por furto.[113]

Resposta

Estadual

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e governador Eduardo Leite na Base Aérea de Santa Maria

Em 1.º de maio, o governo do estado do Rio Grande do Sul declarou estado de calamidade pública no território do Estado do Rio Grande do Sul afetado pelos eventos climáticos de chuvas intensas, Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE) 1.3.2.1.4, ocorridos no período de 24 de abril a 1 o de maio de 2024.[114]

No final da tarde de 1.º de maio, após mais de 100 cidades terem sido atingidas, principalmente no Vale do Taquari e Vale do Caí, Eduardo Leite, governador do estado, escreveu na rede social X: "Sim, infelizmente será pior do que vimos em setembro do ano passado. Pelo que já choveu e pelo que ainda vai chover, nos Vales do Taquari, do Caí e dos Sinos, teremos cheias piores que as do ano passado. Não será na mesma velocidade, mas a cota de inundação será ainda pior."[115] "O evento atual será o maior desastre climático que o nosso Estado já enfrentou. Infelizmente, será maior que o do ano passado. Estamos vivendo um momento muito crítico no Estado. Lamento profundamente as 10 mortes registradas até agora. Esse número tende a aumentar", enfatizou o governador.[116]

Mais de dois mil integrantes da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul participam das operações de resgate das vítimas. O governo gaúcho também emprega cerca de 840 viaturas, 64 embarcações e quatro aeronaves nas ações de ajuda à população atingida.[117]

O governo gaúcho ativou um canal de doações por PIX, contribuições em dinheiro que podem ser feitas por pessoas físicas e jurídicas.[118] Foi criado um comitê gestor com entidades, associações de municípios e entidades sociais, privadas e assistenciais que decidirão a forma de aplicação dos recursos.[119] Até 15 de maio, 101 milhões de reais haviam sido arrecadados pelo governo gaúcho por meio deste canal.[120] Estes recursos serão distribuídos na forma de um auxílio emergencial de 2 mil reais para cerca de 45 mil famílias afetadas pelas chuvas.[121]

Nacional

Palácio do Congresso Nacional em Brasília iluminado com uma projeção da bandeira do Rio Grande do Sul
Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sobrevoo em Canoas
Porta-helicópteros NAM Atlântico (A-140) foi enviado pela Marinha do Brasil para ajudar nas operações de resgate e no apoio às vítimas das enchentes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou ao Rio Grande do Sul no dia 2 de maio ao lado de uma comitiva do governo federal que desembarcou na Base Aérea de Santa Maria. Lula se reuniu com o governador, o prefeito de Santa Maria e outras lideranças locais.[33] O governo federal montou um escritório de monitoramento e apoio em Porto Alegre e anunciou a liberação de 600 milhões de reais em emendas parlamentares para o estado do Rio Grande do Sul, assim como 55 milhões de reais para contenção de encostas e 8,4 milhões de reais para compra de 52 mil cestas de alimentos.[122] O Ministério da Justiça também enviou 25 caminhonetes, três botes de resgate, dois ônibus, um caminhão e 100 militares da Força Nacional de Segurança Pública para apoiar as vítimas das enchentes.[117][123]

No dia 7 de maio, o governo federal anunciou a liberação de 2,9 bilhões de reais para as vítimas que vivem nos municípios que tiveram o estado de calamidade pública oficialmente reconhecido por meio do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de duas parcelas extras do seguro-desemprego e do abono salarial. Para os empregadores, também foi concedida a suspensão de quatro meses no recolhimento do FGTS, mas depois deste período as empresas deverão fazer a quitação do débito.[124]

No dia 9 de maio, o governo liberou mais 51 bilhões de reais em recursos, crédito subsidiado e benefícios para o estado do Rio Grande do Sul.[125][126] A Caixa Econômica Federal anunciou outros 66,8 bilhões de reais em formas de financiamento e benefícios.[125]

Membros das Defesas Civis de Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo apoiam o resgate das vítimas. O governo paulista também enviou dois helicópteros. Juntas, as unidades da federação encaminharam mais de 40 viaturas e cerca de 30 embarcações ao território gaúcho.[117]

Exército, Marinha e Força Aérea mobilizaram mais de 1,1 mil militares para os resgates e 17 aeronaves, 84 embarcações e 385 viaturas das Forças Armadas do Brasil atuam no estado. Um hospital de campanha do Exército com 40 leitos também será montado no município de Lajeado.[117] Além disso, a Marinha enviou o porta-helicópteros NAM Atlântico (A-140), o maior navio de guerra da América Latina, ao município de Rio Grande para ajudar no resgate às vítimas ilhadas e no transporte de suprimentos pelas vias alagadas. O navio levará oito embarcações de médio e pequeno porte e duas estações móveis para tratamento de água.[127]

No dia 15 de maio, o governo federal anunciou a criação de um auxílio em parcela única via PIX no valor de 5,1 mil reais para cerca de 200 mil famílias de baixa renda que ficaram desabrigadas por conta das enchentes, além da inclusão de famílias em estado de vulnerabilidade na folha de pagamento do Bolsa Família. As famílias que perderam suas casas nas enchentes e se encaixam nas faixas 1 e 2 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida também terão novos imóveis 100% garantidos pelo governo federal.[128]

Para ajudar na reconstrução do estado, o governo federal também enviou um projeto de lei complementar para suspender, por três anos, o pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União, o que libera cerca de 23 bilhões de reais aos caixas do governo gaúcho nesse período: 11 bilhões de reais das 36 parcelas que não serão pagar no período estipulado e outros 12 bilhões de reais referentes aos juros da dívida, que não serão mais cobrados mesmo após o período de 3 anos.[129] A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados em 14 de maio e pelo Senado no dia seguinte.[130]

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou o envio 123 milhões de reais do Poder Judiciário do Brasil para as obras de recuperação do estado, valor proveniente de prestações pecuniárias, que são multas e indenizações pagas ao longo dos processos e que ficam à disposição da Justiça, além do envio de policiais judiciários para reforçar a segurança.[128]

Sociedade civil

Desde o início das fortes chuvas no dia 2 de maio de 2024, voluntários civis mobilizaram-se no resgate de famílias ilhadas, e no atendimento de famílias resgatadas em ginásios, escolas e igrejas.[131][132][133][134] Utilizando-se de veículos todo-o-terreno, caminhonetes, barcos dos mais variados tipos, motos aquáticas, e outros meios para busca e resgate de pessoas e animais das áreas alagadas.[131][133][134] Moradores de cidades menos atingidas também se organizaram para dar apoio a procura e atendimento de famílias desabrigadas, como foi o caso de moradores do município de Portão, na Grande Porto Alegre, que formaram uma rede de cerca de 100 voluntários para atuar nas cidades vizinhas de São Leopoldo, São Sebastião do Caí e Montenegro.[131] Alguns voluntários também passaram a utilizar a própria casa como abrigo para as pessoas atingidas, ou ainda, como cozinha para produção de marmitas e refeições atendendo as demandas dos desabrigados.[131]

Os voluntários também se concentraram no resgate e acolhimento de animais domésticos, em alguns galpões foram montados abrigos para o recebimento de cães e gatos.[135][136] Em Canoas, um centro improvisado já havia recebido 600 cães, até o dia 7 de maio de 2024.[135]

Desabrigados recolhidos no Centro de Eventos e Negócios de Novo Hamburgo

Diante do contingente insuficiente do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, e Forças Armadas para o atendimento nos atingidos pela tragédia, algumas pessoas chegaram a esperar três dias para o resgate.[132] Em alguns casos os voluntários, com falta de material adequado para o resgate utilizaram-se de pranchas de surfe e standup paddle na busca e resgate dos atingidos.[132][134] Em 5 de maio de 2024, o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, pediu aos donos de embarcações que auxiliassem nas buscas voluntariamente.[137]

Como medida para agilizar o resgate, um grupo de professores da UniRitter de forma voluntária e independente criaram a Plataforma SOS RS, como forma de centralizar os esforços nos resgates e também seja possível realizar pedidos de socorro, sendo os pedidos de socorros transformados em pontos geolocalizados, com rotas até o local.[138] Até de 9 de maio de 2024, já havia colaborado com mais de 12 mil resgates.[138] Outras iniciativas independentes como o Projeto Salva, que atua no suporte das vítimas da enchente e no resgate animal.[138]

Vários voluntários também vieram de outros estados próximos para auxiliar nas buscas.[131][135][136] Um grupo de surfistas com Pedro Scooby, Lucas Chumbo e outros atletas dirigiram-se do Rio de Janeiro a Porto Alegre com motos-aquáticas para atuar nas cidades atingidas também enviaram filtros de água.[131][139] Alguns jogadores de futebol, como Diego Costa, Neymar, Sergio Rochet entre outros também fizeram doações de cestas básicas, kits de limpeza e motos aquáticas.[131][140] Até 5 de maio, cerca de 20 helicópteros particulares foram empregados voluntariamente no salvamento de pessoas atingidas pelas enchentes, segundo a Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero.[141] Até o dia 10 de maio, aeronaves privadas partindo de São Paulo foram responsáveis 2,5 toneladas de donativos.[142] A operação “Asas Voluntárias” formada por pilotos e empresários de Santa Catarina, reuniu mais de 30 aeronaves particulares empenhadas no transporte de doações.[143] As ex-BBB e médicas Amanda Meirelles, Marcela Mc Gowan e Thelma Assis estão no RS desde o dia 7 de maio, ajudando as vítimas das enchentes do estado,[144][145] junto com o também ex-BBB e enfermeiro Cezar Black,[146] estão auxiliando na cidade de Canoas.[147] Davi Brito, ex-BBB, também foi à capital gaúcha, para oferecer ajuda e participar de resgates.[148] A ativista da causa animal Luisa Mell também foi ao local das tragédias, com o objetivo de ajudar animais que ficaram presos e ilhados.[149][150]

Doações

Doações de alimentos e água recolhidas em Brasília sendo encaminhadas para as vítimas das chuvas
Doações recebidas em Novo Hamburgo

Toda a rede de agências da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos dos estados de São Paulo, Paraná e Região Nordeste, além de parte das unidades do próprios Rio Grande do Sul, passaram a coletar e transportar gratuitamente os donativos às vítimas sem custo aos doadores, como itens da cesta básica, higiene pessoal e vestuário. Os Correios também doaram mercadorias esquecidas, como itens de vestuário e utensílios domésticos que passaram por tentativas de entrega, não foram procurados pelos destinatários nem pelos remetentes e já ultrapassaram o prazo de 90 dias para reclamação previsto no Código de Defesa do Consumidor.[151]

Os Correios e a Receita Federal também firmaram uma parceria para fazer com que mais de 50 toneladas de roupas e calçados apreendidos chegassem às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. As mercadorias, apreendidas pelo órgão, foram enviadas gratuitamente de São Paulo para Porto Alegre e, após passarem por triagem, foram entregues nos locais que a defesa civil indicou. Além das mercadorias que foram transportadas com o apoio dos Correios, a Receita também providenciou o transporte de mais 30 toneladas de cobertores, agasalhos e artigos de vestuário provenientes do depósito de Foz do Iguaçu.[152]

Vários artistas e celebridades nacionais como Anitta, Gisele Bündchen, Whindersson Nunes e Felipe Neto fizeram arrecadações, doações e campanhas para vítimas das enchentes.[153][154] O humorista Eduardo Gustavo Christ, conhecido como Badin, o Colono, juntamente com o programa Pretinho Básico, da Rede Atlântida, e o site de financiamento coletivo Vakinha, arrecadaram mais de 60 milhões de reais através de doações via PIX.[155][156][157]

Internacional

O governo do Uruguai enviou um helicóptero Bell 212 da Força Aérea Uruguaia com tripulação para ajudar nas ações de resgate e distribuição de suprimentos.[158] As autoridades uruguaias também se ofereceram para enviar um avião KC-130H (com tripulação), dois drones (com operadores) e lanchas de resgate (com tripulação).[159] Todavia, o Comando Militar Conjunto negou o envio do avião devido a restrições de pistas disponíveis para pouso em Porto Alegre, segundo nota do Ministério da Defesa, e as lanchas aguardam autorização da Agência Brasileira de Cooperação, órgão vinculado ao Ministério das Relações Exteriores, de acordo com José Henrique Medeiros Pires, secretário-executivo do governo do Rio Grande do Sul.[160][161] O governo da Argentina anunciou que enviaria 20 brigadas com cães farejadores, um avião e três helicópteros para auxiliar nas buscas e transportar cargas, caixas purificadoras de água e unidades de engenharia com veículos náuticos.[162] Em 10 de maio, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca dos Estados Unidos, John Kirby, anunciou uma doação de 120 mil dólares[163] e o presidente Joe Biden disse que "os Estados Unidos estão ao lado do Brasil neste momento difícil".[164] Os governos de Alemanha, Chile, Emirados Árabes Unidos, Itália, Israel, Japão, Paraguai, Portugal, Reino Unido, Venezuela, entre outros, também ofereceram ajuda e manifestaram solidariedade.[165][166][167][168]

Artistas internacionais, como Beyoncé, Louis Tomlinson, Vincent Martella e a banda Guns N' Roses, também pediram ajuda financeira para o Rio Grande do Sul.[169] A banda Metallica anunciou uma doação de 100 mil dólares, através da Fundação All Within My Hands, criada pela própria banda.[170] Um boato de que Madonna teria doado 10 milhões de reais foi bastante divulgado, mas a informação foi negada pelo governo gaúcho.[171][172] Em 9 de maio de 2024, a Starlink, através do proprietário Elon Musk, anunciou no X que pretende doar mil terminais de emergência e aparelhos de internet via satélite para o RS sem custos,[173] e com uso gratuito de todos os terminais até que a região se recupere.[174] O CEO da Apple, Tim Cook, publicou em sua conta pessoal no X (antigo Twitter) uma mensagem de apoio em que diz que a "Apple fará doações para os esforços de socorro no local".[175][176]

No dia 5 de maio, após proferir o Angelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco expressou sua solidariedade às vítimas das enchentes.[177][178] Através da Esmolaria Apostólica, para auxílio dos desabrigados, o Papa doou 100 mil euros (equivalente a 500 mil reais), sendo repassado para o Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que abrange todo o Rio Grande do Sul.[179][180]

António Guterres, o secretário-geral da ONU, afirmou em nota que sente "profunda tristeza com a perda de vidas e os danos causados pelas fortes chuvas e enchentes no sul do Brasil", que "a equipe das Nações Unidas no país está pronta para ajudar o povo do Brasil neste momento difícil" e que tragédias como essa "são um lembrete dos efeitos devastadores da crise climática sobre vidas e meios de subsistência".[181] O Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) ofereceu apoio às vítimas das enchentes, trabalhando com diversas entidades para fornecer itens essenciais e auxílio na emissão de documentos e reforçando equipes locais para apoio psicológico. A agência estima que serão necessários cerca de 16 milhões de reais para ajudar com as necessidades mais urgentes na região. O ACNUR também lançou um Fundo de Resiliência Climática em abril de 2024 para desastres deste tipo e forneceu informações sobre como contribuir para mitigar os impactos das enchentes no Sul do Brasil em sua página na internet.[182]

Em 14 de maio, o Novo Banco de Desenvolvimento, instituição financeira do BRICS, anunciou 5,75 bilhões de reais no financiamento de obras de reconstrução, recursos que devem ser transferidos de forma direta para o governo gaúcho e também por meio de parcerias com outras instituições financeiras, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).[183]

Repercussão

Imprensa

Reportagem do Canal Gov sobre as ações do governo federal no Rio Grande do Sul em 6 de maio de 2024

As emissoras de televisão como a RBS TV (afiliada da TV Globo), Record RS, SBT RS, Band RS, Rede Pampa (filiada da RedeTV!) e a TVE RS modificaram as suas programações para exibir boletins e especiais sobre as enchentes, além da cabeça de rede de cada canal realizarem as suas respectivas coberturas em alcance nacional.[184][185][186]

As emissoras nacionais, como a Record, SBT e a Rede Bandeirantes, também mobilizaram seus principais apresentadores para ancorarem os telejornais direto das cidades afetadas.[187][188] A TV Globo foi alvo de críticas pela ampla cobertura da apresentação da cantora estadunidense Madonna pela turnê The Celebration Tour no Rio de Janeiro, que coincidiu com um dos dias da tragédia no dia 4 de maio de 2024.[189] Após as reclamações, o canal aumentou o espaço das reportagens sobre as enchentes, além de ancorar os telejornais e o Encontro com Patrícia Poeta direto das cidades gaúchas.[190][191] A transmissão de uma edição do Profissão Repórter sobre a Madonna também foi cancelada.[192][193]

Jornais impressos como o Zero Hora, Diário Gaúcho e Pioneiro tiveram a circulação suspensa e optaram por disponibilizar gratuitamente seus conteúdos digitais.[194]

As enchentes tiveram expressiva repercussão na imprensa internacional,[32][195] sendo noticiadas por jornais e agências de notícias de outros países, como o The New York Times, a BBC, a Reuters, a Xinhua, El País, The Guardian, Financial Times, Le Monde e a France-Presse.[32][196][197][198][195] O jornal Wall Street Journal afirmou que a tragédia faz parte de fenômenos climáticos extremos causados pelo aumento das temperaturas no mundo.[199] As enchentes foram também citadas pelo CIRA-NOAA em sua conta no Twitter.[200]

Futebol

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o adiamento de partidas da primeira divisão do Campeonato Brasileiro e outros campeonatos.[201] Inicialmente descartou a paralisação do campeonato brasileiro, posteriormente adiando duas rodadas.[202][203] A entidade também anunciou doação de R$1 milhão, além de lançar uma plataforma para arrecadar fundos aos atingidos pelas cheias.[204] A água invadiu os estádios Arena do Grêmio e Estádio Beira-Rio e os respectivos centros de treinamento.[205][206] O Estádio Olímpico Monumental do Grêmio, desativado desde 2013, foi temporariamente reaberto como um centro de coletas de doações para as vítimas da enchente,[207] e a dupla Grenal realizou uma campanha para pressionar outros clubes pela paralisação do Brasileirão por pelo menos em algumas rodadas, recebendo apoio do Atlético Mineiro e dos times filiados à Liga Forte União.[208][209][210] Diversos clubes anunciaram campanhas de arrecadação,[211] alguns incluindo chaves Pix para doação em seus uniformes.[212][213]

Notícias falsas

Políticos e influenciadores ligados ao bolsonarismo publicaram notícias falsas sobre eventos relacionados à enchente.[214][215][216][217][218] Depois que o Palácio do Planalto ter identificado em perfis de políticos e influenciadores posts com tais fake news, membros da Secretaria de Segurança Pública, do Governo Estadual, da Casa Civil e Polícia Civil endossaram a abertura de investigações.[219][220] Após a identificação dos conteúdos falsos nas redes sociais, Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça, remeteu um documento à Polícia Federal para análise e adoção "das providências cabíveis, com a urgência que o caso requer".[214] O presidente Lula, falando sobre as notícias falsas, defendeu a regulação das redes sociais.[221] Em 9 de maio, o comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva, afirmou que as notícias falsas sobre a tragédia das enchentes no estado têm atrapalhado o trabalho de ajuda às vítimas.[222]

Ver também

Referências

  1. a b c d e f g «Defesa Civil atualiza balanço das enchentes no RS - 17/5, 12h». Defesa Civil do Rio Grande do Sul. 17 de maio de 2024. Consultado em 17 de maio de 2024 
  2. André Biernath, Camilla Costa e Caroline Souza (6 de maio de 2024). «5 gráficos que mostram dimensão da tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul». BBC. Consultado em 7 de maio de 2024 
  3. Sias, Estael. "A hora mais dramática". MetSul Meteorologia, 2 de maio de 2024
  4. Arthur Stabile, Paula Paiva Paulo, Gabriel Croquer e Poliana Casemiro (10 de maio de 2024). «Guaíba recebeu quase metade do volume de água de Itaipu em uma semana de chuvas, aponta instituto da UFRGS». g1. Consultado em 10 de maio de 2024 
  5. Zaramela, Luciana. "Chuvas no RS afetam 67% do estado e deixam 75 mortos". Terra,
  6. "Veja os números mais recentes das enchentes no RS nesta terça-feira". Zero Hora, 7 de maio de 2024
  7. Souza, José. "Várias rodovias bloqueadas pelos estragos das chuvas no RS: confira o mapa". Terra, 4 de maio de 2024
  8. Ferreira, Marcela. "Antes e depois: imagens de satélite mostram destruição causada por enchente no RS". Terra, 7 de maio de 2024
  9. a b "Nível do Guaíba atinge recorde de 5,33 metros neste domingo". Jornal do Comércio, 5 de maio de 2024
  10. a b c João Nakamura (8 de maio de 2024). CNN Brasil, ed. «Prejuízos por chuvas no RS somam R$ 4,6 bilhões, mostra estudo». Consultado em 8 de maio de 2024 
  11. Estael Sias (26 de abril de 2024). MetSul, ed. «Onda de calor no Brasil piorará com recordes históricos e até 40ºC». Consultado em 7 de maio de 2024 
  12. Ana Luiza Soares (3 de maio de 2024). Estado de Minas, ed. «Bloqueio atmosférico: entenda o fenômeno responsável pela onda de calor». Consultado em 7 de maio de 2024 
  13. a b «Aviso Hidrometeorológico 254-Atualização» (PDF). SEMA - RS 
  14. «Defesa Civil alerta para chuvas intensas, ventos fortes, descargas elétricas, risco de granizo e alagamentos». X. 30 de abril de 2024 
  15. «Defesa Civil alerta para risco eventual de queda de granizo, chuva e ventos fortes». X. 1 de maio de 2024 
  16. a b c «Aviso Hidrometeorológico – 254 Atualização 2» (PDF). SEMA - RS 
  17. a b «Frente fria vai avançar pelo RS e SC com mais chuva intensa e temporais». MetSul Meteorologia. 1 de maio de 2024. Consultado em 2 de maio de 2024 
  18. «'Muita preocupação nas próximas 24h, 36h', alerta meteorologista do Inmet sobre mau tempo no RS». G1. 1 de maio de 2024. Consultado em 2 de maio de 2024 
  19. Sias, Estael. "A hora mais dramática". MetSul Meteorologia, 2 de maio de 2024
  20. "Chuva aumenta na metade norte e enchentes pioram no sul gaúcho". MetSul Meteorologia, 10 de maio de 2024
  21. a b "Tornado no Rio Grande do Sul em meio ao desastre da chuva". MetSul Meteorologia, 11 de maio de 2024
  22. "Chuva soma quase 300 mm, não para e repiques de cheias serão graves". MetSul Meteorologia, 12 de maio de 2024
  23. "Nível dos rios volta a subir no Sul, devastado por enchentes". Diário de Pernambuco, 12 de maio de 2024
  24. "Tornado atinge cidade de Cambará do Sul, no RS, deixando 57 casas danificadas". CNN Brasil, 11 de maio de 2024
  25. Contribuição do Grupo de Trabalho 2 ao Primeiro Relatório de Avaliação Nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas. Sumário Executivo do GT2. Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, 2013, p. 28
  26. a b c Pontes, Nádia. "Não tem mais volta, diz Nobre sobre catástrofes climáticas". Terra, 7 de maio de 2024
  27. The Intercept, ed. (6 de maio de 2024). «Enchentes no RS: leia o relatório de 2015 que projetou o desastre – e os governos escolheram engavetar». Consultado em 7 de maio de 2024 
  28. a b Mori, Letícia. "‘Tragédia no RS é responsabilidade também de senadores e deputados que desmontam a legislação ambiental’, diz secretário do Observatório do Clima". BBC News Brasil, 6 de maio de 2024
  29. Lima, Juliana Domingos de. "Chuva no Rio Grande do Sul e crise climática: ‘Até quando vamos correr atrás do prejuízo?’". O Estado de S.Paulo, 6 de maio de 2024
  30. CNN Brasil, ed. (4 de maio de 2024). «Rio Grande do Sul: entre secas e inundações, estado vive eventos extremos com sinais de mudanças climáticas». Consultado em 7 de maio de 2024 
  31. a b Nádia Pontes (4 de maio de 2024). Deutsche Welle, ed. «Por que o Rio Grande do Sul está tão exposto às catástrofes». Consultado em 7 de maio de 2024 
  32. a b c "Imprensa internacional repercute chuvas no RS e destaca impacto de mudanças climáticas". O Estado de S.Paulo, 6 de maio de 2024
  33. a b G1, ed. (2 de maio de 2024). «Temporal no RS: sobe para 24 o número de mortos; 14,5 mil pessoas estão fora de casa». Consultado em 2 de maio de 2024 
  34. «Estado passa a emitir relatórios periódicos sobre situação de municípios atingidos pelas chuvas». Portal do Estado do Rio Grande do Sul. 30 de abril de 2024. Consultado em 2 de maio de 2024 
  35. «Defesa Civil atualiza balanço das enchentes no RS - 1°/5, 18h». Portal do Estado do Rio Grande do Sul. 1 de maio de 2024. Consultado em 2 de maio de 2024 
  36. «Defesa Civil atualiza balanço das enchentes no RS - 2/5, 18h». Portal do Estado do Rio Grande do Sul. 2 de maio de 2024. Consultado em 3 de maio de 2024 
  37. «Defesa Civil atualiza balanço das enchentes no RS - 3/5, 18h». Portal do Estado do Rio Grande do Sul. 3 de maio de 2024. Consultado em 3 de maio de 2024 
  38. «Defesa Civil atualiza balanço das enchentes no RS - 4/5, 18h». Portal do Estado do Rio Grande do Sul. 4 de maio de 2024. Consultado em 5 de maio de 2024 
  39. «Defesa Civil atualiza balanço das enchentes no RS - 5/5, 18h». Portal do Estado do Rio Grande do Sul. 5 de maio de 2024. Consultado em 5 de maio de 2024 
  40. «Sobe para 83 o número de mortos após enchentes que atingem o RS». G1. 6 de maio de 2024. Consultado em 6 de maio de 2024 
  41. «Sobe para 90 o número de mortos após enchentes que atingem o RS». G1. 7 de maio de 2024. Consultado em 7 de maio de 2024 
  42. «Defesa Civil atualiza balanço das enchentes no RS - 8/5, 18h». Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul. 8 de maio de 2024. Consultado em 8 de maio de 2024 
  43. «Defesa Civil atualiza balanço das enchentes no RS - 9/5, 9h». Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul. 9 de maio de 2024. Consultado em 9 de maio de 2024 
  44. a b «Defesa Civil atualiza balanço das enchentes no RS - 10/5, 9h». Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul. 10 de maio de 2024. Consultado em 10 de maio de 2024 
  45. «Defesa Civil atualiza balanço das enchentes no RS - 11/5, 9h». Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul. 11 de maio de 2024. Consultado em 11 de maio de 2024 
  46. «Defesa Civil atualiza balanço das enchentes no RS - 12/5, 18h». Defesa Civil do Rio Grande do Sul. 12 de maio de 2024. Consultado em 12 de maio de 2024 
  47. «Defesa Civil atualiza balanço das enchentes no RS - 13/5, 18h». Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul. 13 de maio de 2024. Consultado em 13 de maio de 2024 
  48. a b «Defesa Civil atualiza balanço das enchentes no RS - 14/5, 9h». Defesa Civil do Rio Grande do Sul. 14 de maio de 2024. Consultado em 15 de maio de 2024 
  49. «Defesa Civil atualiza balanço das enchentes no RS - 15/5, 12h». Defesa Civil do Rio Grande do Sul. 15 de maio de 2024. Consultado em 15 de maio de 2024 
  50. «Defesa Civil atualiza balanço das enchentes no RS - 16/5, 18h». Defesa Civil do Rio Grande do Sul. 16 de maio de 2024. Consultado em 16 de maio de 2024 
  51. Veja, ed. (7 de maio de 2024). «Mais de 6 mil animais já foram resgatados na tragédia do Rio Grande do Sul». Consultado em 8 de maio de 2024 
  52. UOL, ed. (10 de maio de 2024). «ONGs e voluntários resgatam mais de 2 mil animais em enchentes no RS». Consultado em 10 de maio de 2024 
  53. «Cavalo ilhado em Canoas, no RS, é resgatado em bote por equipes do Corpo de Bombeiros». Folha de Pernambuco. 9 de maio de 2024. Consultado em 12 de maio de 2024 
  54. «Cavalo ilhado em Canoas (RS): Novo vídeo mostra bombeiros resgatando o animal». UOL. 9 de maio de 2024. Consultado em 12 de maio de 2024 
  55. «Cavalo preso em telhado no RS é resgatado; veja imagens». Poder360. 9 de maio de 2024. Consultado em 12 de maio de 2024 
  56. a b «Atualização sobre serviços de infraestrutura do RS – 30/4, 18h». Portal do Estado do Rio Grande do Sul. 30 de abril de 2024. Consultado em 2 de maio de 2024 
  57. a b «Atualização dos serviços de infraestrutura do RS – 1°/5, 18h». Portal do Estado do Rio Grande do Sul. 1 de maio de 2024. Consultado em 2 de maio de 2024 
  58. Gonçalves, Marinna (2 de maio de 2024). «Nota: ruptura parcial da barragem». Ceran - Cia Energética Rio das Antas. Consultado em 2 de maio de 2024 
  59. Luan Leão (2 de maio de 2024). CNN Brasil, ed. «Rompimento de barragem no RS: veja cidades ameaçadas e com ordem para moradores buscarem abrigos». Consultado em 2 de maio de 2024 
  60. Rádio Solaris, ed. (3 de maio de 2024). «AO VIVO: Confira os bloqueios em estradas na Serra gaúcha». Consultado em 11 de maio de 2024 
  61. Felipe Vicari (1 de maio de 2024). Portal Leouve, ed. «Desmoronamento atinge estabelecimento na cabeceira da Ponte dos Arcos, em Veranópolis». Consultado em 11 de maio de 2024 
  62. GZH, ed. (6 de maio de 2024). «Sobe para cinco o número de mortos em decorrência de deslizamento próximo à ponte, em Veranópolis». Consultado em 11 de maio de 2024 
  63. Bruno Tomé (2 de maio de 2024). GZH, ed. «Saiba quais os trechos das rodovias que seguem bloqueados nesta quinta-feira na Serra». Consultado em 11 de maio de 2024 
  64. Concessionária Caminhos da Serra Gaúcha, ed. (8 de maio de 2024). «CSG atua na liberação da ERS-122, entre Nova Milano e São Vendelino». Consultado em 11 de maio de 2024 
  65. Jovem Pan, ed. (4 de maio de 2024). «Rota do Sol segue sem previsão de liberação». Consultado em 11 de maio de 2024 
  66. Henrique Ternus (12 de maio de 2024). GZH, ed. «Ponte que liga Caxias do Sul e Nova Petrópolis cede durante cheia do Rio Caí». Consultado em 12 de maio de 2024 
  67. Guilherme Sperafico (12 de maio de 2024). Correio do Povo, ed. «Queda de pilastra causa interdição da ponte da BR-116 no rio Caí entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis». Consultado em 12 de maio de 2024 
  68. Pedro Zanrosso (13 de maio de 2024). GZH, ed. «Tremor de terra atinge pelo menos quatro bairros em Caxias do Sul». Consultado em 13 de maio de 2024 
  69. Carolina Figueiredo (13 de maio de 2024). CNN, ed. «Moradores de Caxias do Sul relatam tremor de terra e Bombeiros orientam evacuação». Consultado em 13 de maio de 2024 
  70. g1, ed. (13 de maio de 2024). «Temporais no RS: tremor de terra assusta moradores de Caxias do Sul, dizem bombeiros». Consultado em 13 de maio de 2024 
  71. GZH, ed. (13 de maio de 2024). «Deslizamento rompe novamente adutora de Caxias e abastecimento de água é suspenso». Consultado em 13 de maio de 2024 
  72. g1, ed. (13 de maio de 2024). «Temporais no RS: rua desmorona após chuva em Gramado». Consultado em 13 de maio de 2024 
  73. "Diretor da UFRGS diz que água passou pelo Muro de Mauá "por falta de manutenção". Band News, 6 de maio de 2024
  74. Medina, Tiago. "O sistema anti-enchente falhou por falta de manutenção, avaliam especialistas". Matinal Jornalismo, 6 de maio de 2024
  75. Portanova, Guilherme. "Nível da água não baixa e mais bairros de Porto Alegre ficam alagados". Agência Brasil, 7 de maio de 2024
  76. Souza, Felipe; Otto, Fernando; Araújo, Luiz Antônio. "Já chorei muito: moradores de Porto Alegre lotam abrigo enquanto chuva volta a cair no Rio Grande do Sul". BBC News Brasil, 8 de maio de 2024
  77. "Prefeitura pede evacuação dos bairros Cidade Baixa e Menino Deus em Porto Alegre". Jornal do Comércio, 6 de maio de 2024
  78. "Guaíba avança e Porto Alegre amanhece com mais regiões atingidas pela enchente". Correio do Povo, 4 de maio de 2024
  79. Laforé, Bruno & Nakagawa, Fernando. "Imagens mostram aeroporto de Porto Alegre tomado pela água; veja". CNN Brasil, 6 de maio de 2024
  80. Soares, Jussara."Chuvas no RS: governo federal interdita pontes do Rio Guaíba". CNN Brasil, 3 de maio de 2024
  81. Martins, Gil. "Pontes sobre o Guaíba e trechos da BR-290 continuam interditados". Acústica FM, 4 de maio de 2024
  82. "Confira os acessos seguros a Porto Alegre". Correio do Povo, 4 de maio de 2024
  83. «Rodoviária de Porto Alegre fica totalmente alagada e viagens são canceladas». G1. 4 de maio de 2024. Consultado em 5 de maio de 2024 
  84. «Trens da Trensurb deixam de circular na tarde dessa sexta-feira (03), e operações só devem ser retomadas na segunda (06)». Diário do Transporte. 4 de maio de 2024. Consultado em 5 de maio de 2024 
  85. Carlos, Jean (6 de maio de 2024). «Pátio da Trensurb é inundado durante a pior enchente da história do Rio Grande do Sul». Metrô CPTM. Consultado em 7 de maio de 2024 
  86. Thiel, Rodrigo."Entidades garantem que há alimentos e combustíveis em estoque para abastecer o RS". Correio do Povo, 3 de maio de 2024
  87. Duran, Pedro. "Quinta estação de tratamento é desligada e 85% de Porto Alegre está sem água". CNN Brasil, 7 de maio de 2024
  88. PORTO ALEGRE (RS), Decreto nº 22.654, de 6 de maio de 2024. Determina que, até que seja retomada a situação de regularidade do abastecimento de água no Município de Porto Alegre, a água distribuída pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) seja, exclusivamente, para abastecimento e consumo essencial.
  89. "Colapso em Porto Alegre: população se desloca para interior e litoral enquanto capital gaúcha enfrenta falta d'água e energia". Jornal Nacional, 7 de maio de 2024
  90. "Cerca de 100 mil casas foram destruídas ou danificadas por enchentes no RS". UOL, 8 de maio de 2024
  91. Fernando Nakagawa (10 de maio de 2024). CNN Brasil, ed. «Tragédia pode reduzir PIB gaúcho a praticamente zero em 2024, prevê Bradesco». Consultado em 10 de maio de 2024 
  92. Bruna Miato (8 de maio de 2024). G1, ed. «Chuvas no RS: enchentes atingem 87% dos empregos industriais do estado, estima federação». Consultado em 8 de maio de 2024 
  93. Vejadata=7 de maio de 2024 (ed.). «Enchentes no RS: os possíveis efeitos na inflação e no PIB». Consultado em 8 de maio de 2024 
  94. «Temporais no RS: governo suspende aulas na rede estadual; medida impacta 700 mil alunos». G1. 2 de maio de 2024. Consultado em 2 de maio de 2024 
  95. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, Portaria nº 2916, de 04 de maio de 2024. Suspende o expediente no período de 06 à 10 de maio de 2024..
  96. «UFRGS suspende atividades acadêmicas de 11 a 18 de maio». www.ufrgs.br. Consultado em 8 de maio de 2024 
  97. «UFRGS suspende expediente técnico-administrativo de 11 a 18 de maio». www.ufrgs.br. Consultado em 8 de maio de 2024 
  98. «Aulas da noite (30.4) acontecerão na plataforma virtual – Ulbra Canoas». www.ulbra.br. Consultado em 7 de maio de 2024 
  99. «Ulbra auxilia vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul - Jornal O Sul». 2 de maio de 2024. Consultado em 7 de maio de 2024 
  100. «Complexo da Ulbra recebe centenas de desabrigados em Canoas». GZH. 4 de maio de 2024. Consultado em 7 de maio de 2024 
  101. Capelão da Ulbra pede doação de colchões: "Metade das 6 mil pessoas está dormindo no chão", consultado em 7 de maio de 2024 
  102. «UFPel suspende atividades acadêmicas e administrativas segunda (06) e terça (07) devido às cheias no Rio Grande do Sul». UFPel. 4 de maio de 2024. Consultado em 8 de maio de 2024 
  103. «Atividades acadêmicas da UFPel estão suspensas até 11/05». UFPel. 6 de maio de 2024. Consultado em 8 de maio de 2024 
  104. «Aulas de graduação e pós-graduação presenciais e EaD estão suspensas até 11 de maio». UNIPAMPA. 5 de maio de 2024. Consultado em 10 de maio de 2024 
  105. «Enchentes no Rio Grande do Sul: Rio Uruguai segue subindo em Itaqui, Uruguaiana e São Borja». Serviço Geológico do Brasil. 7 de maio de 2024. Consultado em 10 de maio de 2024 
  106. CNN Brasil (3 de maio de 2024). «Governo adia "Enem dos concursos" em todo o país por causa de chuvas no RS». Consultado em 7 de maio de 2024. Cópia arquivada em 7 de maio de 2024 
  107. Ciça Kramer (8 de maio de 2024). Rede Bandeirantes, ed. «Polícia prende cinco por estupro em abrigos humanitários no Rio Grande do Sul». Consultado em 8 de maio de 2024 
  108. Beatriz Gomes (8 de maio de 2024). UOL, ed. «Suspeitos de praticar estupros contra menores em abrigos do RS são presos». Consultado em 8 de maio de 2024 
  109. Agência Brasil, ed. (7 de maio de 2024). «RS: Força Nacional e policiais temporários vão conter saques e roubos». Consultado em 8 de maio de 2024 
  110. CNN Brasil, ed. (8 de maio de 2024). «"Vamos prender todo mundo", diz secretário da Segurança do RS em meio a saques». Consultado em 8 de maio de 2024 
  111. Giovanna Estrela (8 de maio de 2024). Metrópoles, ed. «Saques e violência ampliam drama no RS e Força Nacional é convocada». Consultado em 8 de maio de 2024 
  112. Guilherme Gama e Elijonas Maia (8 de maio de 2024). CNN Brasil, ed. «Sob ameaça de saques, Aeroporto de Porto Alegre passa a ser protegido pela PF». Consultado em 8 de maio de 2024 
  113. «Mesmo sem chuva, nível do Guaíba continua a subir». G1. 14 de maio de 2024. Consultado em 14 de maio de 2024 
  114. RIO GRANDE DO SUL, Decreto nº 57.596, de 1º de maio de 2024. Declara estado de calamidade pública no território do Estado do Rio Grande do Sul afetado pelos eventos climáticos de chuvas intensas, COBRADE 1.3.2.1.4, ocorridos no período de 24 de abril a 1º de maio de 2024.
  115. Leite, Eduardo (1 de maio de 2024). «Sim, infelizmente será pior do que vimos em setembro do ano passado». X 
  116. Leite, Eduardo (1 de maio de 2024). «O evento atual será o maior desastre climático que o nosso Estado já enfrentou». X 
  117. a b c d UOL, ed. (4 de maio de 2024). «Força Nacional e 9 estados enviam agentes, aviões e cães para apoiar o RS». Consultado em 5 de maio de 2024 
  118. Governo do Rio Grande do Sul, ed. (7 de maio de 2024). «Governo ativa canais para receber doações via Pix para auxílio às vítimas das enchentes». Consultado em 8 de maio de 2024 
  119. G1, ed. (8 de maio de 2024). «Governador do RS diz que doações por PIX para ajudar vítimas das enchentes vão para entidade privada». Consultado em 8 de maio de 2024 
  120. Samantha Klein (15 de maio de 2024). Central Brasileira de Notícias, ed. «Chegam a R$ 100 milhões doações pelo PIX oficial do Governo do Rio Grande do Sul». Consultado em 15 de maio de 2024 
  121. Poder 360, ed. (13 de maio de 2024). «Governo do RS repassará R$ 2.000 do Pix a famílias afetadas, diz Leite». Consultado em 17 de maio de 2024 
  122. Sofia Cerqueira (4 de maio de 2024). Revista Veja, ed. «Governo federal monta escritório de apoio no RS e libera R$ 600 milhões». Consultado em 5 de maio de 2024 
  123. Agência Brasil, ed. (3 de maio de 2024). «Força Nacional é enviada ao RS para ajudar no resgate de vítimas». Consultado em 5 de maio de 2024 
  124. Deivid Souza (7 de maio de 2024). Metrópoles, ed. «RS: governo amplia Seguro-Desemprego e libera FGTS a atingidos». Consultado em 8 de maio de 2024 
  125. a b «Governo antecipa IR e Bolsa Família e anuncia R$ 51 bi em benefícios ao RS». UOL. 9 de maio de 2024 
  126. «Governo Lula anuncia pacote de R$ 51 bilhões em medidas para o RS». Veja. 9 de maio de 2024 
  127. G1, ed. (6 de maio de 2024). «Marinha envia nesta quarta maior navio de guerra da América Latina para ajudar população do Rio Grande do Sul». Consultado em 7 de maio de 2024 
  128. a b Guilherme Mazui, Pedro Henrique Gomes, Mateus Rodrigues, Gustavo Garcia, Pedro Alves Neto (15 de maio de 2024). G1, ed. «Governo anuncia PIX de R$ 5,1 mil por família que perdeu bens nas chuvas do RS». Consultado em 17 de maio de 2024 
  129. Guilherme Mazui, Pedro Henrique Gomes, Lais Carregosa (13 de maio de 2024). G1, ed. «Governo Lula confirma suspensão da dívida do Rio Grande do Sul por 3 anos; Congresso precisa aprovar». Consultado em 17 de maio de 2024 
  130. Vinícius Cassela (15 de maio de 2024). G1, ed. «Senado aprova, por unanimidade, projeto que suspende dívida do RS nos próximos três anos». Consultado em 17 de maio de 2024 
  131. a b c d e f g «Voluntários abrem cozinhas, abrigam famílias e atuam em 'operação de guerra' no RS». Folha de S.Paulo. 6 de maio de 2024 
  132. a b c «Jogadores, surfistas e voluntários se tornam braço do Estado nos resgates em enchentes no RS». Folha de S.Paulo. 8 de maio de 2024 
  133. a b «O gaúcho de 59 anos que resgatou 300 pessoas de caiaque sem saber nadar: 'Não posso me deprimir diante da tragédia'». Folha de S.Paulo. 10 de maio de 2024 
  134. a b c «Voluntários mobilizam ações de resgate para salvar vítimas de enchentes». Correio Braziliense. 6 de maio de 2024 
  135. a b c «Voluntários acolhem pets resgatados de enchentes no RS: 'Chegam muito nervosos'». g1. 8 de maio de 2024 
  136. a b «Voluntários de BH resgatam animais no Rio Grande do Sul; veja formas de ajudar». Diário do Comércio. 9 de maio de 2024 
  137. «Barcos de voluntários fazem a diferença nos resgates na cidade de Canoas». Prefeitura de Canaos. 5 de maio de 2024 
  138. a b c «Plataforma criada por voluntários do Rio Grande do Sul já resgatou 12 mil pessoas». Exame. 9 de maio de 2024 
  139. «'Anjos das Águas' no RS: veja como equipe de Scooby, Chumbo e surfistas de ondas gigantes atua em resgates». O Globo. 7 de maio de 2024 
  140. «Neymar posta doações a vítimas de enchentes no Sul e incentiva ajuda: 'Orando de longe para que tudo volte ao normal'». ESPN Brasil. 7 de maio de 2024 
  141. «Helicópteros particulares de todo Brasil voam em socorro às vítimas do RS». Estado de Minas. 5 de maio de 2024 
  142. «Aeronaves privadas de São Paulo levam 2,5 toneladas de doações ao RS». Estado de Minas. 10 de maio de 2024 
  143. «Helicópteros particulares de todo Brasil voam em socorro às vítimas do RS». nsctotal.com.br. 10 de maio de 2024 
  144. Nicoly Bastos (7 de maio de 2024). «Ex-BBBs, médicas Amanda, Marcela e Thelma vão ao RS ajudar vítimas das enchentes». CNN 
  145. «Médicas, ex-BBBs Amanda Meirelles, Thelma Assis e Marcela McGowan vão ao RS ajudar vítimas de temporais». g1. 7 de maio de 2024 
  146. Amanda Souza (13 de maio de 2024). «Amanda Meirelles e Cezar Black trabalham juntos em hospital de Canoas». GZH 
  147. «Ex-BBBs Marcela Mc Gowan, Thelma Assis e Amanda Meirelles atendem vítimas no Rio Grande do Sul». gshow. 7 de maio de 2024 
  148. Pedro N. Jordão (9 de maio de 2024). «Davi Brito, do BBB 24, participa de resgates no RS: "Está caótico"». CNN 
  149. Pedro N. Jordão (10 de maio de 2024). «Famosos voluntários: veja artistas e influenciadores que estão ajudando no RS». CNN 
  150. «À CNN, Luísa Mell relata desafios no resgate de animais durante enchentes». CNN. 9 de maio de 2024 
  151. Maria Magnabosco (6 de maio de 2024). NSC Total, ed. «Equipes dos Correios vão transportar doações gratuitamente para vítimas no Rio Grande do Sul». Consultado em 8 de maio de 2024 
  152. «Receita Federal e Correios firmam parceria para ajudar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul». Ministério da Fazenda. Consultado em 6 de maio de 2024 
  153. «Gisele Bündchen, Anitta, João Gomes, e mais: famosos fazem doações e campanhas para vítimas no Rio Grande do Sul». G1. 6 de maio de 2024. Consultado em 8 de maio de 2024 
  154. «Felipe Neto mostra FAB com doações ao RS após arrecadar R$ 4,8 milhões». UOL. 8 de maio de 2024. Consultado em 8 de maio de 2024 
  155. Rebecca Silva (9 de maio de 2024). «Vakinha: conheça a plataforma que arrecadou mais de R$ 60 milhões para o Rio Grande do Sul». Pequenas Empresas e Grandes Negócios. Consultado em 13 de maio de 2024 
  156. Simone Machado (9 de maio de 2024). «RS: Vakinha arrecada R$ 58 milhões; para onde vai tanto dinheiro?». UOL. Consultado em 13 de maio de 2024 
  157. Bruno Pavan (9 de maio de 2024). «Site gaúcho Vakinha bate recorde com R$ 60 milhões arrecadados em doações». IstoÉ. Consultado em 13 de maio de 2024 
  158. «Fuerza Aérea Uruguaya en las labores de socorro en Brasil: así transporta medicamentos, abrigo y alimentos». EL PAIS (em espanhol). 8 de maio de 2024. Consultado em 11 de maio de 2024 
  159. G1, ed. (5 de maio de 2024). «Aeronaves, drones e lanchas: Uruguai acerta envio de ajuda ao RS». Consultado em 5 de maio de 2024 
  160. «RS pede ajuda, Uruguai oferece lanchas, avião e drones, mas governo Lula dispensa». Consultado em 7 de maio de 2024 
  161. «Uruguai oferece avião, drones e lanchas, mas governo Lula recusa ajuda». O Tempo. Consultado em 8 de maio de 2024 
  162. CNN Brasil, ed. (6 de maio de 2024). «Governo Milei anuncia envio de ajuda para o Rio Grande do Sul». Consultado em 6 de maio de 2024 
  163. «Governo dos EUA diz que está em contato com autoridades do Rio Grande do Sul». G1. 10 de maio de 2024. Consultado em 10 de maio de 2024 
  164. CNN Brasil, ed. (11 de maio de 2024). «Joe Biden se solidariza com vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul». Consultado em 17 de maio de 2024 
  165. Jamil Chade (7 de maio de 2024). UOL, ed. «Governos estrangeiros oferecem ajuda ao RS; ONU pede preparação do país». Consultado em 10 de maio de 2024 
  166. RTP, ed. (6 de maio de 2024). «Portugal solidário com o Brasil por causa de inundações no Rio Grande do Sul». Consultado em 10 de maio de 2024 
  167. O Antagonista, ed. (4 de maio de 2024). «Itália e Portugal expressam solidariedade ao Rio Grande do Sul». Consultado em 10 de maio de 2024 
  168. Gabriel Garcia (13 de maio de 2024). CNN Brasil, ed. «Esforço internacional: confira os países que já anunciaram auxílio ao RS». Consultado em 17 de maio de 2024 
  169. Camilla Germano (10 de maio de 2024). Correio Braziliense, ed. «Artistas internacionais se solidarizam e anunciam ajuda para o RS». Consultado em 11 de maio de 2024 
  170. Rolling Stone Brasil, ed. (10 de maio de 2024). «Metallica anuncia doação de 100 mil dólares para o Rio Grande do Sul». Consultado em 11 de maio de 2024 
  171. CNN Brasil, ed. (6 de maio de 2024). «Artistas internacionais pedem ajuda para o Rio Grande do Sul». Consultado em 8 de maio de 2024 
  172. Metrópoles, ed. (8 de maio de 2024). «RS nega que Madonna tenha doado R$ 10 milhões para estado». Consultado em 8 de maio de 2024 
  173. «Elon Musk republica vídeo de Gisele Bündchen e afirma que Starlink vai fazer doações para o RS». www.tecmundo.com.br. 9 de maio de 2024. Consultado em 9 de maio de 2024 
  174. «Os bastidores da doação dos terminais da Starlink, de Elon Musk, ao RS». 10 de maio de 2024. Consultado em 11 de maio de 2024 
  175. Caroline de Tilia (8 de maio de 2024). «Tim Cook anuncia doações da Apple para o Rio Grande do Sul». Forbes. Consultado em 10 de maio de 2024 
  176. Tiago Tortella (8 de maio de 2024). «CEO da Apple lamenta enchentes e anuncia doação para Rio Grande do Sul». CNN Brasil. Consultado em 10 de maio de 2024 
  177. «Papa Francisco pede oração pela população do Rio Grande do Sul em razão das chuvas». O Globo. 5 de maio de 2024. Consultado em 7 de maio de 2024. Cópia arquivada em 7 de maio de 2024 
  178. «Papa Francisco reza por vítimas de chuvas no Rio Grande do Sul». UOL. 5 de maio de 2024. Consultado em 7 de maio de 2024. Cópia arquivada em 7 de maio de 2024 
  179. «Papa Francisco doa mais de R$ 500 mil para atendimento às vítimas do Rio Grande do Sul». UOL. 9 de maio de 2024. Consultado em 10 de maio de 2024 
  180. Kelly Matos (9 de maio de 2024). «Papa Francisco doa R$ 500 mil para as vítimas das chuvas no RS». GZH. Consultado em 10 de maio de 2024 
  181. G1, ed. (8 de maio de 2024). «Secretariado da ONU diz que está 'pronto para ajudar o povo do Brasil' após enchentes no Rio Grande do Sul». Consultado em 10 de maio de 2024 
  182. Priscila Yazbek (10 de maio de 2024). CNN Brasil, ed. «Agência da ONU para refugiados anuncia ajuda aos afetados pelas chuvas no RS». Consultado em 10 de maio de 2024 
  183. Guilherme Mazui (14 de maio de 2024). G1, ed. «Banco do Brics vai destinar R$ 5,7 bilhões à reconstrução do RS após chuvas, diz Dilma». Consultado em 17 de maio de 2024 
  184. «Com programa especial ao vivo na RBS TV, Grupo RBS realiza ampla cobertura das enchentes no RS - Grupo RBS». www.gruporbs.com.br. Consultado em 6 de maio de 2024 
  185. «Equipes de TVE se mobilizam na cobertura das enchentes na Grande Porto Alegre - Coletiva.net - Comunicação que marca.». coletiva.net. Consultado em 6 de maio de 2024 
  186. REDAÇÃO (6 de maio de 2024). «Roberto Cabrini vai ancorar Jornal da Record em meio a enchentes no RS». Notícias da TV. Consultado em 6 de maio de 2024 
  187. «Roberto Cabrini viaja ao RS e coapresenta o Jornal da Record desta segunda (6)». Record. 6 de maio de 2024. Consultado em 7 de maio de 2024 
  188. Redação (6 de maio de 2024). «"Tá Na Hora", do SBT, envia Márcia Dantas e equipe para cobertura de enchentes no Rio Grande do Sul». Área VIP. Consultado em 7 de maio de 2024 
  189. pipocamoderna. «Globo mobiliza jornalistas para cobertura da tragédia no Rio Grande do Sul». Terra. Consultado em 6 de maio de 2024 
  190. «Patrícia Poeta fala sobre apresentar Encontro de Porto Alegre: 'Não reconheço a cidade'». F5. 6 de maio de 2024. Consultado em 6 de maio de 2024 
  191. «Bonner viaja para Canoas em avião com doações e apresentará JN do Sul». UOL. 6 de maio de 2024. Consultado em 6 de maio de 2024 
  192. «Após polêmicas, Globo cancela 'Profissão Repórter' sobre a Madonna; Entenda!». Terra. Consultado em 13 de maio de 2024 
  193. Guaraldo, Luciano (7 de maio de 2024). «Globo cancela Profissão Repórter sobre Madonna por cobertura das chuvas no RS». Notícias da TV. Consultado em 13 de maio de 2024 
  194. «Grupo RBS disponibiliza acesso gratuito à edição digital dos jornais Zero Hora, Diário Gaúcho e Pioneiro». GZH. 5 de maio de 2024. Consultado em 6 de maio de 2024 
  195. a b "As enchentes do RS na imprensa europeia". Deutsche Welle, 9 de maio de 2024
  196. Vanessa Buschschlüter. BBC, ed. «Brazil floods: Residents stranded on rooftops in Rio Grande do Sul». Consultado em 2 de maio de 2024 
  197. Reuters (ed.). «Heavy rains kill at least 10 in southern Brazil, governor warns of historic disaster». Consultado em 2 de maio de 2024 
  198. Ana Ionova. The New York Times, ed. «Torrential Rain in Brazil Kills at Least 13, With More Missing». Consultado em 2 de maio de 2024 
  199. «'Enchentes históricas', 'evento climático extremo', 'sul isolado': imprensa internacional repercute tragédia no RS». G1. 6 de maio de 2024. Consultado em 6 de maio de 2024 
  200. «Flooding rains». CIRA - Twitter X. 3 de maio de 2024. Consultado em 3 de maio de 2024 
  201. «CBF adia jogos de Grêmio, Inter e Juventude por situação de emergência após chuvas». ge. 2 de maio de 2024. Consultado em 7 de maio de 2024 
  202. Povo, O. (6 de maio de 2024). «CBF adiará jogos, mas ainda não cogita paralisar Brasileirão por enchentes no RS, diz site». O POVO. Consultado em 7 de maio de 2024 
  203. «CBF suspende duas rodadas do Brasileirão». Correio do Povo. 15 de maio de 2024 
  204. «CBF anuncia doação de R$ 1 milhão para vítimas de enchentes no RS e campanha com astros da seleção». ge. 6 de maio de 2024. Consultado em 7 de maio de 2024 
  205. «Enchente em Porto Alegre: veja como ficaram a Arena do Grêmio e o estádio Beira-Rio». ge. 6 de maio de 2024. Consultado em 10 de maio de 2024 
  206. redacaoterra. «Centros de treinamento de Grêmio e Inter alagam após cheia do Guaíba; veja». Terra. Consultado em 10 de maio de 2024 
  207. Tecnologia, Mave. «Confira quais são os locais de coleta de doações para vítimas das chuvas no RS». Grêmio FBPA. Consultado em 8 de maio de 2024 
  208. Rizzo, Marcel. «Inter e Grêmio pedem para Brasileirão parar e pressionam CBF». CNN Brasil. Consultado em 7 de maio de 2024 
  209. «CBF adia jogos de times gaúchos do Brasileiro até 27 de maio». www.uol.com.br. Consultado em 7 de maio de 2024 
  210. «Clubes da Liga Forte União se posicionam a favor da paralisação do Campeonato Brasileiro». O Globo. 11 de maio de 2024. Consultado em 12 de maio de 2024 
  211. «Clubes brasileiros se solidarizam com situação do RS e reforçam pedidos por doações». ge. 3 de maio de 2024. Consultado em 7 de maio de 2024 
  212. Nascimento, Jairo. «Flamengo terá PIX em camisa para ajuda às vítimas no RS». CNN Brasil. Consultado em 7 de maio de 2024 
  213. «Presidente do Fluminense anuncia ações por ajuda ao Rio Grande do Sul». Net Flu. 7 de maio de 2024. Consultado em 7 de maio de 2024 
  214. a b «Entenda por que Eduardo Bolsonaro, Pablo Marçal e Cleitinho serão investigados por fake news sobre o Rio Grande do Sul». O Globo. 8 de maio de 2024. Consultado em 8 de maio de 2024 
  215. «Governo federal não patrocinou show de Madonna no Rio de Janeiro». Folha de S.Paulo. 6 de maio de 2024. Consultado em 8 de maio de 2024 
  216. Prado, Gabriela. «Fake news sobre tragédias no RS: governo pede que PF investigue postagens de Eduardo Bolsonaro, senador Cleitinho e Pablo Marçal». CNN Brasil. Consultado em 8 de maio de 2024 
  217. «Governo Federal não patrocinou show da Madonna no Rio». Secretaria de Comunicação Social. 5 de maio de 2024. Consultado em 8 de maio de 2024 
  218. «Fake news da tragédia no Sul: 'Zombam da vida alheia e tripudia sobre os mortos', diz especialista». BBC News Brasil. 6 de maio de 2024. Consultado em 8 de maio de 2024 
  219. «Entenda por que Eduardo Bolsonaro, Pablo Marçal e Cleitinho serão investigados por fake news sobre o Rio Grande do Sul». O Globo. 8 de maio de 2024. Consultado em 8 de maio de 2024 
  220. «Sem citar coach, autoridades do Rio Grande do Sul desmentem fake news de Pablo Marçal sobre doações». O Globo. 7 de maio de 2024. Consultado em 8 de maio de 2024 
  221. «Lula reclama de "fake news" sobre tragédia no RS e defende regulação das redes». InfoMoney 
  222. Júlio Mosquéra (9 de maio de 2024). «Fake news atrapalham trabalho de ajuda às vítimas no Rio Grande do Sul, diz comandante do Exército». G1. Consultado em 10 de maio de 2024 

Ligações externas