PG (cantor)

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PG
PG (cantor)
PG, durante sessão de autógrafos.
Informação geral
Nome completo Pedro Geraldo Mazarão
Nascimento 18 de maio de 1976 (48 anos)
Origem Batatais, São Paulo
País  Brasil
Gênero(s) Rock cristão, metal progressivo, pop rock, New metal, música cristã contemporânea, hard rock
Instrumento(s) vocal, violão, guitarra, baixo
Extensão vocal Tenor
Período em atividade 1993-atualmente
Gravadora(s) Gospel Records (1998-2000)
MK Music (2000-2003)
MK Music (2004-2014)
Som Livre (2014-2017)
Onimusic (2017-presente)
Afiliação(ões) Brother Simion, Fruto Sagrado, Aline Barros, Fernanda Brum, André Valadão, Pregador Luo e outros
Página oficial cantorpg.com.br

Pedro Geraldo Mazarão, mais conhecido como PG (Batatais, 18 de maio de 1976) é um cantor, compositor, pastor, produtor musical, multi-instrumentista e arranjador brasileiro. Iniciou sua carreira musical durante a década de 90, tocando em bandas independentes. Em meados de 1994, foi vocalista e baixista da banda de heavy metal Corsário, mas foi no grupo Oficina G3 em que alcançou notoriedade nacional.

PG foi convidado a ingressar na Oficina G3 em 1997, através do baterista Walter Lopes, em substituição a Luciano Manga, que estava deixando o grupo. O músico entrou no conjunto em 1998, e compôs várias músicas, como "Autor da Vida", "Necessário" e "Te Escolhi". PG também escreveu várias canções em parceria com Juninho Afram e Duca Tambasco. PG foi ordenado pastor em 2003, e por conta de discordâncias com os demais membros, saiu do grupo, de forma polêmica. A partir de 2020, participou de forma fixa de apresentações e projetos comemorativos do grupo;

Em 2004, lançou seu primeiro disco solo, Adoração, e em 2007 produziu seu primeiro trabalho ao vivo, de título Eu Sou Livre, o qual é seu maior sucesso em carreira solo. Seu trabalho mais recente é Eternidade (2019). PG já foi indicado e vencedor no Troféu Talento e indicado ao Troféu Promessas.

Biografia[editar | editar código-fonte]

1976–1993: Infância e formação[editar | editar código-fonte]

PG nasceu na cidade de São Paulo, no dia 18 de maio de 1976. Iniciou seu contato com a música ainda aos 6 anos de idade, quando sua família mudou-se para Batatais.[1]

Após perder o pai, aos 14 anos de idade, PG mudou-se juntamente com sua mãe para a cidade de Lucélia. Nesse período de o cantor se envolveu com o alcoolismo e drogas.[1]

Em 1993, voltou para São Paulo, para trabalhar em uma loja de discos na Galeria do Rock. Na época do carnaval do mesmo ano, foi convidado por um primo para assistir a um show de grupos musicais cristãos. PG ficou sensibilizado com as mensagens das músicas das bandas Kadoshi, Katsbarnea e Oficina G3. No mesmo dia se converteu ao protestantismo e decidiu levar uma vida com preceitos cristãos. Logo iniciou o seu discipulado na Igreja Renascer em Cristo.[1]

1994–2003: Oficina G3[editar | editar código-fonte]

Ainda em 1993 o cantor ingressou em uma banda liderada pelo primo, a Sanctuarium Band, tocando baixo. Depois de um ano, formou juntamente com os amigos Daniel e Marcelo Feijão a banda Corsário. Foi nessa época que compôs as músicas "Necessário" e "Autor da Vida", que mais tarde foram gravadas pela banda Oficina G3.[1]

PG participou de alguns outros projetos musicais, até que no final de 1997, foi convidado, por Walter Lopes, para ingressar no grupo Oficina G3. O vocalista da época, Luciano Manga, precisava sair da banda para cumprir com outros projetos. PG tornou-se o vocal do grupo em janeiro de 1998, e participou do primeiro projeto a partir de então, o disco Acústico, o qual foi gravada a canção "Autor da Vida".[2][1]

Em 2000, PG fez parte de uma das fases mais populares do grupo, com o lançamento do álbum O Tempo. O cantor escreveu grande parte das músicas do projeto, e participou dos vocais em quase todas, juntamente com Juninho Afram. Com a banda, participou do Rock in Rio 3.[3] Nesta época, o músico também fez participações especiais com outras bandas e artistas, como no álbum Na Virada do Milênio, de Brother Simion ("Onde Encontrar?"),[4] O Segredo, do Fruto Sagrado ("O Novo Mandamento") e Fruto de Amor, de Aline Barros ("Cantarei Teu Amor pra Sempre").[5]

Após a saída de Walter,[6] PG trouxe seu irmão, Jhonny Mazza, para tocar na bateria da Oficina G3 durante um tempo, até que o grupo optou por Lufe. Nesta formação, foi gravado o último disco com sua participação, Humanos, em dezembro de 2002.[7]

PG se retirou da banda em dezembro de 2003, durante as sessões de composição para o álbum Além do que os Olhos Podem Ver.[8] Segundo ele mesmo, o motivo da saída da banda foi sua nomeação para pastor de sua igreja. No dia 21 de junho de 2003, foi nomeado, juntamente com sua esposa Rosana, pastor na Igreja Comunidade Cristã Evangélica Estrela da Manhã.[9] Nesta época, Juninho, Duca e Jean Carllos criticaram PG publicamente pela forma em que saiu do grupo.[2]

[..] eu não saí porque queria fazer uma carreira solo, mas sim por causa de um propósito, o meu ministério pastoral, que não estava sendo bem compreendido. Era aquela coisa: “eu entendo, mas não aceito”. E eu não queria ser o chato da banda. Sabe a história de Sadraque, Mesaque e Abdenego? Eles eram três, mas tinham um único objetivo. Por mais que um deles tivesse medo, eles estavam juntos, acreditavam um no outro. Comentaram muitas coisas erradas quando eu saí. Não houve briga, não saí porque queria ganhar dinheiro. Saí exatamente porque queria continuar cantando e me dedicar a outros propósitos. Onde estava eu não conseguia. Quando saí da banda, recebi muitas críticas, até duvidei se eu estava certo. Mas ela me deu toda a força para continuar. Eu até me emociono ao falar dela, pois não consigo ver esse ministério sem a Rosana. Com certeza ela é muito mais forte do que eu.
— PG, sobre a sua saída da banda e o apoio da esposa.[9]

2004–2019: Carreira solo[editar | editar código-fonte]

Em 2004, produzido por Emerson Pinheiro e distribuído pela MK Music[9] chegou nas lojas o álbum Adoração, que recebeu a certificação de disco de ouro pela ABPD.[10] Nas composições do álbum, contou com a parceria do seu irmão Johnny Mazza que também gravou as baterias e, ainda, assinou como co-produtor. Entretanto, seu disco Eu Sou Livre, com a tradução de "Mi Universo", do cantor Jesús Adrián Romero, que o fez receber duas indicações ao Troféu Talento em 2009, fazendo também que ganhasse na categoria Melhor álbum rock no ano anterior.[11] O álbum foi certificado com um disco de platina.[10]

Em 24 de novembro de 2011, o cantor gravou ao vivo o álbum Imagem e Semelhança, dirigido por Marina de Oliveira. O cantor reuniu mais de cinco mil pessoas em seu show.[12]

Em 2014, PG comemorou 10 anos de carreira solo com o álbum Nova Vida. O projeto contou com produção musical do próprio artista, e gravado entre os meses de fevereiro a abril no estúdio pessoal do cantor e no Norcal Studio, e reuniu composições autorais e músicas de outros compositores, como Anderson Freire e Pr. Lucas.[13]

Em 2015, já assinando com a gravadora Som Livre, o artista liberou S.E.T.E. O álbum, em si, possui influências do folk e do country, como no trabalho anterior, Nova Vida, porém com uma pegada mais hard rock. O primeiro single do projeto foi a canção "Ser Alguém", uma versão de "Be Somedoby", da banda de metal Thousand Foot Krutch. Um clipe para a faixa foi gravado nos Estados Unidos, filmado em 4K.[14] Durante a produção do álbum, o cantor divulgou em suas redes sociais, com detalhes, o processo de gravação de S.E.T.E.. Também anunciou a participação do cantor e guitarrista Juninho Afram, líder da Oficina G3, na faixa "Olhos da Fé". Foi a primeira parceria do músico com algum integrante de sua ex-banda.[15]

Em 2017, PG assinou com a gravadora Onimusic e fez Acústico: Música e Palavra, que trouxe a participação de integrantes do Oficina G3 e músicas de sua carreira solo e da sua ex-banda. Já, em 2019, liberou Eternidade. Musicalmente, a obra teve o hard rock como principal influência. O disco também trouxe uma versão acústica da música "O Caminho"[16] e a versão "Vem Queimar", regravação da banda norte-americana Building 429.[17]

2020–atualmente: Reunião com Oficina G3 e PG Trio[editar | editar código-fonte]

Em 2020, PG se reuniu com a Oficina G3, para comemorar os 20 anos do Lançamento do álbum O Tempo, e junto estava Walter Lopes, e participação de Mateus Asato.[18] Gravaram várias músicas, que chegaram a liberar algumas nas redes sociais. Em 2022, com o álbum Humanos completando 20 anos, fizeram uma turnê com músicas dos álbuns O Tempo e Humanos, com a participação de Lufe.[19] O registro da turnê saiu em 2024 como o álbum e documentário Humanos Tour.[20]

Paralelamente ao Oficina G3, em 2021, PG liberou Peregrino, projeto que passou a assinar não só como artista solo, mas também parte de um trio, assumindo a execução do baixo. Já a partir de 2023 até 2024, ingressou em outra turnê da banda ao lado do ex-vocalista Luciano Manga, para comemorar os álbuns Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho, quase 20 anos de Além do que os Olhos Podem Ver (2005) e os quase 30 anos de Indiferença (1996).[21]

Discografia[editar | editar código-fonte]

Carreira solo[editar | editar código-fonte]

Álbuns de estúdio
Álbuns ao vivo
Coletâneas

Com Oficina G3[editar | editar código-fonte]

Videografia[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e «Bio». PG. Consultado em 5 de julho de 2015. Arquivado do original em 9 de maio de 2015 
  2. a b G3 ManiA (17 de abril de 2004). «Oficina G3 fala sobre o novo CD da banda e o Juninho como vocalista». Som da Vida. Consultado em 9 de junho de 2012. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2014 
  3. «Rocklogia - Oficina G3, O Tempo e Rock in Rio». O Propagador. Consultado em 5 de julho de 2015. Arquivado do original em 6 de julho de 2015 
  4. «CD Na virada do milênio (Brother Simion) - Análise». Super Gospel. Consultado em 5 de julho de 2015 
  5. Jhonata Cardoso. «CD Fruto de Amor (Aline Barros) - Análise». Super Gospel. Consultado em 21 de março de 2012 
  6. «Entrevista: Walter Lopes». Super Gospel. 1 de dezembro de 2002. Consultado em 14 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 6 de junho de 2014 
  7. «Oficina G3 lança seu álbum mais pesado». Universo Musical. Consultado em 14 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 6 de outubro de 2014 
  8. «Rocklogia - A polêmica saída de PG». O Propagador. Consultado em 5 de julho de 2015. Arquivado do original em 30 de junho de 2015 
  9. a b c Bin, Marcos Paulo (30 de outubro de 2004). «Entrevista com PG: "o que eu fazia no Oficina não estava mais de acordo comigo"». Universo Musical. Consultado em 15 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 7 de janeiro de 2006 
  10. a b «PG». ABPD. Abpd.org.br. Consultado em 15 de abril de 2012 
  11. «PG recebe duas indicações para o Troféu Talento 2009». Guia-me. Consultado em 15 de abril de 2012 
  12. «PG reúne mais de cinco mil pessoas em gravação do novo DVD». Guia-me. Consultado em 15 de abril de 2012 
  13. «CD Nova Vida (PG) - Análise». Super Gospel. Consultado em 20 de fevereiro de 2024. Arquivado do original em 31 de agosto de 2016 
  14. «PG lança novo clipe e música: "Ser Alguém"». O Propagador. Consultado em 17 de junho de 2015. Arquivado do original em 8 de junho de 2015 
  15. «PG confirma participação de Juninho Afram (Oficina G3) em seu novo CD "S.E.T.E.", confira». Guia-me. Consultado em 17 de junho de 2015 
  16. «PG lança primeiro single do trabalho "Eternidade"; confira». Guia-me. Consultado em 1 de junho de 2019 
  17. «PG lança seu novo álbum: "Eternidade"». Gospel+. Consultado em 20 de fevereiro de 2023 
  18. «Oficina G3 volta com PG; saiba quando». A Net Gospel. Consultado em 7 de maio de 2024 
  19. «Após cinco anos, Oficina G3 retoma formação inicial com show "Humanos", em Manaus». A Crítica. Consultado em 7 de maio de 2024 
  20. «Humanos Tour (Ao Vivo) - álbum de Oficina G3». Apple Music. Consultado em 7 de maio de 2024. Cópia arquivada em 7 de maio de 2024 
  21. «Show Oficina G3 & Resgate - Nadoq Indy». Prefeitura de Curitiba. Consultado em 10 de maio de 2024 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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