Amelia Pincherle Rosselli

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Amélia Pincherle Rosselli

Amelia Pincherle Rosselli (16 de janeiro de 1870 – 26 de dezembro de 1954) foi uma escritora italiana.[1]

Filha de Giacomo Pincherle Moravia e Emilia Capon, nasceu Amelia Pincherle Moravia em Veneza. A sua família eram judeus ricos não praticantes. O seu sobrinho Alberto Moravia também era escritor.[1][2][3]

Ela casou-se com Giuseppe Emanuele "Joe" Rosselli (1867-1911) em 1892. O casal teve três filhos; os seus filhos Carlo e Nello tornaram-se activistas antifascistas.[2] O casal mudou-se para Viena, onde o seu marido continuou os seus estudos em música. A sua peça Anima, encenada em Turim em 1898, ganhou um prémio literário. A família mudou-se para Roma e depois para Florença. Em 1903, o casal separou-se.[2]

O seu filho Aldo foi morto durante a Primeira Guerra Mundial. Os seus outros dois filhos, Carlo e Nello, foram exilados por se oporem ao fascismo; mais tarde foram assassinados em 1937. Rosselli exilou-se da Itália, mudando-se para a Suíça, Inglaterra e Estados Unidos. Ela voltou para a Itália em 1946.[3]

Rosselli faleceu em Florença aos 84 anos.[1] A sua neta Amelia Rosselli tornou-se poetisa.[2]

Trabalhos seleccionados[editar | editar código-fonte]

Alguns trabalhos de Rosselli:[2]

  • El réfolo, comédia (1909)
  • San Marco, peça patriótica (1913)
  • Emma Liona, peça patriótica (1924)

Referências