Ana Joaquina do Prado Fonseca
Ana Joaquina do Prado Fonseca | |
---|---|
Baronesa de Jundiaí | |
Baronesa de Jundiaí | |
Reinado | 8 de maio de 1887 a 24 de fevereiro de 1891 |
Antecessor(a) | Antônio de Queirós Teles |
Nascimento | 4 de maio de 1821 |
Jundiahy, Província de São Paulo, Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves | |
Morte | 28 de fevereiro de 1906 (84 anos) |
Jundiahy, SP | |
Sepultado em | Cemitério Municipal Nossa Senhora do Desterro |
Cônjuge | José Manuel da Fonseca |
Descendência | Antonio Leme da Fonseca |
Pai | Antonio de Queiroz Telles |
Mãe | Ana Leduína de Morais Jordão |
Ana Joaquina do Prado Fonseca[nota 1] (Jundiahy, 4 de maio de 1821 — 28 de fevereiro de 1906, Jundiahy), foi a 2ª baronesa de Jundiaí, tendo sido proprietária rural, filha do sargento-mor Antonio de Queiroz Telles, barão de Jundiaí e da baronesa consorte Ana Leduina de Morais Jordão, sua sobrinha.
Casou-se com o senador José Manuel da Fonseca,[1] formado em direito em Coimbra, senador do Império depois de ter sido deputado geral por São Paulo em 1842, tendo sido vice-presidente da Província de São Paulo em 1839 e 1842, filho de Antonio da Fonseca e de Gertrudes Maria de Camargo, já viúvo de Ana Brandina da Silva Prado e importante proprietário de fazendas de café e açúcar. Foi seu filho, Antonio Leme da Fonseca. Foram os quarto-proprietários da Fazenda Monte Serrat, em Itupeva, São Paulo, tendo seu filho herdado a fazenda, sendo seu quinto-proprietário e a ela se dedicado.[2]
Dentre outros, foram seus irmãos, Antonio de Queiroz Telles, conde de Parnaíba, que se casou com Rita Mboy Tibiriçá Piratininga e Joaquim Benedito de Queiroz Telles, barão do Japi, que se casou com sua tia materna, Maria Januária de Moraes Queiroz.
Agraciada com o título de baronesa de Jundiaí, concedido em 7 de maio de 1887 por D. Pedro II.
O Museu Paulista da Universidade de São Paulo, mantem em seu acervo, itens pertencentes à segunda Baronesa de Jundiaí, sendo quadro confeccionado com seus cabelos, com o monograma "BJ", montado em Paris, no século XIX [3], como também porcelana francesa, século XIX, que traz o monograma "AJPF".[4] assim como o Museu Solar do Barão de Jundiaí.[5]
Faleceu no ano de 1906, sendo sepultada no Cemitério Municipal Nossa Senhora do Desterro, no município de Jundiaí, Estado de São Paulo.
Brasão de Armas[editar | editar código-fonte]
O da família Queiroz. Esquartelado: o I e IV de ouro, seis crescentes de vermelho; o II e III de prata, leão de vermelho. Timbre: o leão nascente.
Fontes[editar | editar código-fonte]
- SILVA LEME, Luís Gonzaga da. - Genealogia Paulistana, Título Moraes, Parte 1, vol VII, pg. 31
- SILVA LEME, Luís Gonzaga da. - Genealogia Paulistana, Título Camargos, Parte 1, vol I, pg. 213
- BROTERO, Frederico de Barros: Queirozes - Monteiro de Barros (Ramo Paulista) - 1937
- ZUQUETE, Afonso Eduardo Martins: Nobreza de Portugal e do Brasil, Editorial Enciclopédia Ltda., volume III, pg. 636, Lisboa-Rio de Janeiro, 1961
- RHEINGANTZ, Carlos G.: Titulares do Império - Arquivo Nacional, 1960
- Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo: São Paulo em quatro séculos - 1954, pg.219
- FREIRE, Anselmo Braamcamp: Brasões da Sala de Sintra, Livro Primeiro (2ª ed.), pág. 38, Imprensa da Universidade, Coimbra, 1921.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- A Nobreza Brasileira de A a Z
- Relação dos Titulares do Império Brasileiro
- Fazenda Monte Serrat
- Palácio Nacional de Cintra-Sala dos Brasões:Família Queiroz
Notas
- ↑ Pela grafia de origem, Anna Joaquina do Prado Fonseca.
Referências
- ↑ Pela grafia de origem, José Manoel da Fonseca
- ↑ Serrat Itupeva:Monte Serrat[ligação inativa]
- ↑ Museu Paulista-Arte fúnebre
- ↑ Museu Paulista da USP- pg 238, fig.12
- ↑ Solar do Barão de Jundiaí