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Anna Sundström

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Anna Sundström
Anna Sundström
Nascimento Anna Christina Persdotter
26 de fevereiro de 1785
Spånga
Morte 27 de junho de 1871
Estocolmo
Cidadania Suécia
Ocupação química

Anna Sundström (nascida Anna Christina Persdotter; Kymlinge, Spånga, Condado de Estocolmo, 26 de fevereiro de 17851871) foi uma química sueca. Foi assistente do químico Jöns Jacob Berzelius de 1808 a 1836. Anna Sundström foi referenciada como a primeira química na Suécia.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filha do fazendeiro Per Jansson, e mais tarde recebeu o nome Sundström. Mudou-se para a capital para servir como empregada doméstica, e em 1808 foi empregada como governanta de Jöns Jacob Berzelius, que foi considerado um dos pais da química moderna. Ela agiu de forma eficaz como sua assistente e colega de trabalho durante suas pesquisas. Durante seu trabalho formou-se em química e adquiriu um vasto conhecimento na área. Berzelius afirmou: "Ela está acostumada com todo o meu equipamento e seus nomes a tal ponto que eu poderia, sem hesitação, fazê-la destilar ácido clorídrico."[2] Sundström também administrava seu laboratório e também supervisionava seus alunos.

Foi forçada a encerrar seu emprego quando Berzelius casou com Elisabeth Poppius em 1836. Alguns dos trabalhos feitos por Berzelius durante o período em que Sundstrom o ajudava são:

  • A teoria da reação eletroquímica, que conclui que uma corrente elétrica pode ser enviada entre duas substâncias para iniciar uma mudança de elétrons.
  • Dualismo eletroquímico, uma das obras mais conhecidas. Tratava da pilha voltaica, que foi usada na primeira bateria elétrica inventada por Humphry Davy em 1803, e seu poder de se decompor quimicamente de tal forma que foram quebrados em dois componentes com carga oposta.
  • Estequiometria em química inorgânica, colocando os pesos atômicos dos elementos e as fórmulas para todos os compostos inorgânicos. Isso levou cientistas posteriores a cunhá-lo com o nome estequiometria.
  • A descoberta dos elementos vanádio, lantânio, didímio, érbio, térbio e selênio.[3]

Legado[editar | editar código-fonte]

Todos os anos, a divisão de química inorgânica da Sociedade Química Sueca seleciona a melhor tese de doutorado sueca em química inorgânica e concede à autora o Prêmio Anna Sundström.[4]

Referências

Ver também[editar | editar código-fonte]