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Anodontites solenidea

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaAnodontites solenidea
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Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Bivalvia
Subclasse: Autobranchia
Infraclasse: Heteroconchia
Ordem: Unionida
Superfamília: Etherioidea
Família: Mycetopodidae
Subfamília: Anodontitinae
Género: Anodontites
Espécie: A. solenidea
Nome binomial
Anodontites solenidea
G. B. Sowerby II, 1867
Sinónimos[1]
  • Anodon solenidea (G. B. Sowerby II, 1867)
  • Anodontites soleniformis (d'Orbigny, 1835)
  • Unio (Anodontes) soleniformis (d'Orbigny, 1835)

Anodontites solenidea, popularmente conhecida como marisco-de-água-doce,[2] é uma espécie de molusco bivalve (animais com uma concha carbonada formada por duas valvas) da família dos micetopodídeos (Mycetopodidae) e subfamília dos anodontitíneos (Anodontitinae). É endêmica da Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil, onde ocorre nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Goiás e Bahia. O rio São Francisco é um dos cursos d'água nos quais há ocorrências da espécie.[3]

Estado de conservação[editar | editar código-fonte]

Não há informações suficientes sobre seu estado de conservação, pois a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN) não possui informações atualizadas devido à falta de estudos. Em 2007, Anodontites solenidea foi classificada como vulnerável na Lista de espécies de flora e fauna ameaçadas de extinção do Estado do Pará;[4] em 2014, como vulnerável no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo;[5] e em 2018, como pouco preocupante na Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[2] O estilete faz parte das espécies contempladas no Plano de Ação Nacional para a Conservação das espécies Endêmicas e Ameaçadas de Extinção da Fauna da Região do Baixo e Médio Xingu.[6][7]

Referências

  1. «Anodontites solenidea (G. B. Sowerby II, 1867)». Consultado em 29 de abril de 2023. Cópia arquivada em 29 de abril de 2023 
  2. a b «Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção» (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente. 2018. Consultado em 3 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 3 de maio de 2018 
  3. «species Anodontites solenidea (G. B. Sowerby II, 1867): specimens». The MUSSEL Project. Consultado em 28 de abril de 2023. Cópia arquivada em 9 de dezembro de 2022 
  4. Extinção Zero. Está é a nossa meta (PDF). Belém: Conservação Internacional - Brasil; Museu Paraense Emílio Goeldi; Secretaria do Estado de Meio Ambiente, Governo do Estado do Pará. 2007. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 2 de maio de 2022 
  5. Área de Proteção Ambienta Tanquã-Rio Piracicaba - Plano de Manejo (PDF). São Paulo: Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB); Fundação Florestal; Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA); Governo do Estado de São Paulo. Consultado em 29 de abril de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 29 de abril de 2023 
  6. Sumário Executivo do Plano de Ação Nacional para a Conservação das espécies Endêmicas e Ameaçadas de Extinção da Fauna da Região do Baixo e Médio Xingu (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente (MMA). Consultado em 27 de abril de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 27 de abril de 2023 
  7. «Portaria ICMBio N.º 16, de 17 de fevereiro de 2012» (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente. 17 de fevereiro de 2012. Consultado em 28 de abril de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 22 de outubro de 2020