Artabano de Demavende

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, veja Artabano.
Artabano
Nacionalidade
Império Sassânida
Ocupação Oficial
Religião Zoroastrismo
Dracma de Sapor cunhado ca. 240-244

Artabano de Demavende (em persa médio: rtw'n ZYdwnb'wncy; romaniz.: Ardawān ī Dumbāwan-iz; em parta: rtbnw dwnb'wntš, Ardaβān Dumbāwand-iž; em grego clássico: Αρταβάνου του απο Τουμβαούντων; romaniz.: Artabánou tou apò Toumbaoúnton) foi um dignitário persa do século III, ativo durante o reinado do Sapor I (r. 240–470).[1]

Nome[editar | editar código-fonte]

Artabano (Artabanus) é a latinização do grego Artabano (em grego: Ἁρτάβανος; romaniz.: Artábanos), que derivou do persa antigo *Arta-bānu ("a glória de Arta"). A variante parta e persa média era Ardawān (𐭓𐭕𐭐𐭍).[2] O nome ainda foi registrado em acadiano como Atarbanus (Atarbanuš), em elamita como Irtabanus (Irtabanuš), em aramaico como ‘rtbnw, em lídio como Artabana (Artabãna)[3] e em armênio como Artavã (Արտավան, Artavān) e foi de novo helenizado (Ἀρταβάνης) e latinizado sob a forma Artabanes.[4]

Vida[editar | editar código-fonte]

Artabano era oriundo de Demavende, uma região batizada a partir do nome do monte Demavende, uma dos montes que compõem a Cordilheira Elbruz. Essa região não era uma província, mas parece, pela menção a Artabano e outros indivíduos, que tinha relevância dentro do Império Sassânida como domínio principesco. Artabano é citado na inscrição Feitos do Divino Sapor na lista de dignitários da corte de Sapor. É classificado na vigésima sexta posição na lista, o que indica sua alta posição na corte.[1]

Referências

  1. a b «Ardawān aus Dēmāwend [ŠKZ IV 27]» (PDF) 
  2. Schippmann 1986, p. 647–650.
  3. Dandamayev 1986, p. 646–647.
  4. Gandhi 2004, p. 44.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Gandhi, Maneka; Husain, Ozair (2004). The Complete Book of Muslim and Parsi Names. Déli: Penguin Books 
  • Schippmann, K. (1986). «Artabanus (arsacid kings)». Enciclopédia Irânica, Vol. II, Fasc. 6. Nova Iorque: Imprensa da Universidade de Colúmbia. pp. 646–647