Caso Sobornos

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Caso Sobornos
Montagem fotográfica referente ao Caso Sobornos. De cima para baixo, da esquerda para a direita: Pamela Martínez Loayza; a procuradora Diana Salazar Méndez; Alexis Mera, secretário jurídico da presidência de Rafael Correa, dando detalhes a imprensa sobre o caso Odebrecht em janeiro de 2017; Rafael Correa e Jorge Glas, respectivamente presidente e vice-presidente do Equador; María de los Ángeles Duarte; e a fachada da sede da Fiscalía General del Estado.

O caso Sobornos, inicialmente referido como caso Arroz Verde[1], refere-se aos processos penais iniciados após uma investigação sobre atos de corrupção no Equador.

A origem desta investigação ocorreu após uma publicação nos portais digitais Mil Hojas e La Fuente, na qual foi revelado um caderno escrito por Pamela Martínez, ex-assessora de Rafael Correa durante seu governo,[2] e foi apresentado um e-mail com um documento anexado intitulado Receta de Arroz Verde 502.[3]​ Estas evidências continham informações sobre supostas contribuições de várias empresas multinacionais, incluindo a construtora Odebrecht (atual OEC), ao movimento Alianza País, durante a campanha para as eleições seccionais de 2014,[2]​ e durante o período de novembro de 2013 a fevereiro de 2014.

Processados[editar | editar código-fonte]

Processado Cargos ocupados durante o delito Condição de culpabilidade Pena de prisão Situação Penal Ref.
Rafael Correa Presidente do Equador (2007-2017) Autor mediado por instigação 8 anos foragido
Jorge Glas Vice-presidente do Equador (2013-2018) Autor mediado por instigação 8 anos foragido
Alexis Mera Secretário Jurídico da Presidência (2007-2017) Coautor 8 anos Preso [4]
María de los Ángeles Duarte Ministra dos Transportes e Obras Públicas (2010-2013)
Ministra do Desenvolvimento Urbano e Habitação (2015-2017)
Coautora 8 anos Protegida na embaixada argentina. Governo do Equador não concederá salvo conduto [4]
Walter Solís Secretario da Agua (2011-2015) Coautor 8 anos foragido [5]
Vinicio Alvarado Secretario Nacional da Administração Pública (2007-2013) (2014-2015)
Ministro de Turismo (2013-2014)
Ministro Coordenador da Produção, Emprego e Competitividade (2015-2017)
Coautor 8 anos foragido [6]
Viviana Bonilla Candidata a Prefeita de Guayaquil. (2014) Coautora 8 anos foragido
Christian Viteri Membro da Assembleia Nacional pela Provincia de Guayas (2013-2017) Coautor 8 anos foragido
Pamela Martínez Assessora da Presidência
Delegada da Presidência al Comité de Concessão de Reconhecimentos (2015)
Vice-presidenta da Corte Constitucional (2015-2018)
Coautora 38 meses Sob medidas cautelares [7]
Laura Terán Assesora de Pamela Martínez Cúmplice 19 meses e 6 dias Sob medidas cautelares [8]
Alberto Hidalgo Representante do Hidalgo e Hidalgo Constructores (HeH) Autor direto 8 anos Sob medidas cautelares
Víctor Fontana Acionista da Constructora Fopeca Autor direto 8 anos Sob medidas cautelares [9]
Ramiro Galarza Gerente Geral da Construcciones y Servicios de Minería S.A. (Consermin) Autor direto 8 anos Sob medidas cautelares [10]
Edgar Salas Representante da Construcciones y Servicios de Minería S.A. (Consermin) Autor direto 8 anos Sob medidas cautelares [11]
Pedro Verduga Proprietário da Constructora Equitesa Autor direto 8 anos Sob medidas cautelares [12]
Bolívar Sánchez Representante da Gezhouba Group Company y Sanrib Autor direto 8 anos Sob medidas cautelares [13]
William Philips Representante do Grupo Azul Autor direto 8 anos Sob medidas cautelares
Rafael Córdova Representante da Mercantil Técnica Córdova (METCO) Autor direto 8 anos Sob medidas cautelares [14]
Teodoro Calle Representante da Técnica General de Construcciones (TGC) Autor directo 8 anos Sob medidas cautelares
Mateo Choi Representante da SK Engineering & Construction Autor direto 8 anos Sob medidas cautelares
Yamil Massuh Assessor de María de los Ángeles Duarte Inocente [15]
Fontes:[16][17][18]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Las claves para entender el caso Arroz Verde». Expreso. 11 de julho de 2019 
  2. a b «Pamela Martínez dijo que su cuaderno sobre el caso Sobornos lo escribió en el 2018». El Comercio (em espanhol). 4 de setembro de 2019 
  3. «Odebrecht y otras multinacionales pusieron presidente en Ecuador». www.milhojas.is612540-odebrecht-y-otras-multinacionales-pusieron-presidente- (em espanhol) 
  4. a b «Alexis Mera: "Voy a la cárcel con honor"». www.expreso.ec. Consultado em 25 de setembro de 2020 
  5. «Condena sin precedentes por cohecho agravado». El Comercio 
  6. «Interpol niega solicitud de difusión roja para Vinicio Alvarado». Primicias (em espanhol) 
  7. «Pamela Martínez, la jueza 100/100». www.milhojas.is612371-pagina.html (em espanhol) 
  8. «Así nació el mecanismo corrupto del correísmo – 4pelagatos» (em espanhol) 
  9. «Fopeca participó en el contrato para construir Sopladora». El Universo (em espanhol). 11 de setembro de 2019 
  10. «El juez Iván León mintió en el proceso judicial del caso Sobornos: Ramiro Galarza». radiopichincha.com. 11 de maio de 2020. Cópia arquivada em 5 de dezembro de 2022 
  11. «Representante de la Constructora Consermin rindió su versión en el caso 'Sobornos'». Teleamazonas (em espanhol). 29 de julho de 2019. Arquivado do original em 21 de junho de 2020 
  12. «Empresario Pedro Verduga dijo que 'la cúpula del Gobierno' de Rafael Correa le pidió USD 1 millón». El Comercio 
  13. «Ex-ministros y una docena de empresas implicados en el caso Arroz Verde». GK (em espanhol) 
  14. «Mercantil Técnica Córdova aportó en efectivo, dice abogado». El Universo (em espanhol). 11 de setembro de 2019 
  15. «Defensa de exasesor Yamil Massuh pedirá nueva fecha para presentar pruebas en Caso Sobornos». El Universo (em espanhol). 24 de fevereiro de 2020 
  16. «TODOS LOS NOMBRES DE ARROZ VERDE». Periodismo de Investigación (em espanhol). 12 de maio de 2019 
  17. «160 ministros y secretarios designó Correa en 10 años». El Universo (em espanhol). 21 de maio de 2017 
  18. «¿Qué viene después de la sentencia en el caso Sobornos?». Primicias (em espanhol)