Charles Hayes

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Charles Hayes
Nascimento 1678
Inglaterra
Morte 18 de dezembro de 1760 (81–82 anos)
Londres
Ocupação matemático, geógrafo, traficante de escravos
Obras destacadas Treatise of Fluxions, or, An Introduction to Mathematical Philosophy

Charles Hayes (16781760) foi um matemático e cronologista inglês, autor de um dos primeiros livro sobre o método dos fluxions. Foi também um oficial de longa data e defensor da Royal African Company, uma das primeiras empresas de comércio de escravos estabelecida na Grã-Bretanha.

Obras[editar | editar código-fonte]

In 1704 foi publicado seu Treatise on Fluxions, or an Introduction to Mathematical Philosophy, Londres, a primeira obra em inglês a tratar do método dos infinitesimais de Isaac Newton. Após uma introdução sobre seções cônicas com provas concisas, Hayes aplicou o método de Newton sistematicamente, a fim de obter primeiramente as tangentes de curvas, então suas áreas, e finalmente tratando problemas de máximos e mínimos. Em 1710 imprimiu um panfleto, New and Easy Method to find out the Longitude; e em 1723 The Moon, a Philosophical Dialogue, arguindo que a lua não é opaca, possuindo alguma luz própria.[1]

Após estudar hebreu em 1736 publicou seu Vindication of the History of the Septuagint, e em 1738 Critical Examination of the Holy Gospels according to St. Matthew and St. Luke, em relação à história do nascimento de Cristo e sua infância. Em 1747 foi publicado seu Series of Kings of Argos and of Emperors of China from Fohi to Jesus Christ, para provar que suas datas e ordem de sucessão estavam de acordo com a Septuaginta, e em 1751 Dissertation on the Chronology of the Septuagint, uma defesa da cronologia e história da Caldeia e Egito.[1]

Na aposentadoria ficou absorvido em uma grande obra, Chronographia Asiatica & Ægyptiaca, que não viveu para concluir. Duas partes dele só foram publicadas, durante os últimos dois anos de sua vida, quando ele tinha aposentos na pousada de Gray: primeiro, Chronographiæ Asiaticæ & Ægyptiacæ Specimen, e o segundo, subdividido em (1) Chronographiæ Asiaticæ & Ægyptiacæ Specimen e (2) Conspectus totius Operis exhibetur. Parte de seu argumento é que os Setenta (autores da Septuaginta) e Flávio Josefo fizeram uso de escritos preservados na biblioteca do Segundo Templo de Jerusalém, que foram omitidos no desenvolvimento do cânone do Antigo Testamento.[1]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]