Ciberteatro

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O termo "Ciberteatro" é aplicado em experiências teatrais performativas que assentam na interacção entre a representação ao vivo em palco e a hipermédia, com aplicação de procedimentos textuais ligados à ciberliteratura.

Ele resulta assim de um cruzamento entre a ciberliteratura e a teatralidade. A este respeito poderá consultar-se o portal do Núcleo de Pesquisas em Ciberteatro [1].

Eunice Duarte em Metamorfoses da mimesis: a dramaturgia na era tecnológica, distingue conceitos e analisa experiências que se cruzam neste domínio, nomeadamente os de ciberdrama e hiperdrama.

Enquanto género dramático ainda inteiramente experimental, o ciberteatro visa propiciar a confluência ou convivência de todos os novos discursos estéticos tecnológicos (ciberliteratura, texto electrónico, ciberdrama, performance, hipertexto, hipermédia, etc.) em conjugação e interactividade em tempo real com a representação em palco ao vivo.

Algumas instalações aproximam-se desta modalidade, embora sem a narratividade ou a dramaticidade que o Teatro, enquanto tal, implica. O ciberteatro associa a ciberdramaturgia à interacção com o palco.

Referências[editar | editar código-fonte]

  • Janet H. MURRAY [1997]: Hamlet no Holodeck – o futuro da narrativa no ciberespaço, São Paulo, Editora UNESP/ITAÚ Cultural, 2003.
  • Laura Borràs CASTANYER (ed.): Textualidades electrónicas – nuevos escenarios para la literatura, Editorial UOC, Barcelona, 2005.
  • Laura Borràs: “Ciberteatro: posibilidades dramatúrgicas en la era digital”, en Carmen Becerra (ed.) Lecturas: Imágenes. Cine y Teatro, Editorial Academia del Hispanismo, 2009, pp. 33–46.

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