David Bahati

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David Bahati
Nascimento 6 de agosto de 1973
Uganda
Cidadania Uganda
Alma mater
Ocupação político, contabilista

David Bahati (Kampala, 6 de agosto de 1973) é um político ugandense e membro do Parlamento de Uganda. Ele e é membro do Movimento de Resistência Nacional, o partido do governo de Uganda.[1] David Bahati é chefe do Conselho dos Escoteiros de Uganda.[2]


David Bahati é formado em Comércio pela Universidade Makerere, tem Mestrado em Administração de Empresas pela Universidade de Cardiff, um certificado de executivo em gestão estratégica pela Wharton School da Universidade da Pensilvânia e um diploma em Inglês de Negócios pela Manchester business School.[1] Antes de entrar para a política, Bahati foi chefe de finanças e administração da Secretaria da População de Uganda.

Atuação política anti-homossexualidade[editar | editar código-fonte]

David Bahati chamou a atenção internacional em outubro de 2009, após a apresentação de um projeto de lei Anti-Homossexualidade no Uganda, propondo que fosse criado um novo tipo de delito no Código Penal de Uganda chamado de "homossexualidade agravada", que seria punida como um crime capital.[3] As propostas incluíam planos para introduzir a pena de morte para os adultos gays que mantivessem relações sexuais com menores de 18 anos, com pessoas com deficiência, ou quando o acusado é HIV positivo,[4] ou para aqueles que anteriormente já tivessem um "histórico de homossexualidade". David Bahati expressou o desejo de "matar cada pessoa gay".[5]

Bahati foi entrevistado por Rachel Maddow em dezembro de 2010. Ele afirmou que 15 milhões dólares americanos foram investidos em Uganda para "recrutar pessoas para serem gays".[6] Quando perguntado por Maddow sobre as táticas para o "recrutamento", ele afirmou que as pessoas são aliciadas com dinheiro para "atraí-los para a prática de homossexualidade". Bahati afirmou que os vídeos estão circulando em Uganda, que afirmam que "um homem que dorme com um homem é bom", que estavam sendo usados ​​para "recrutamento". Maddow contestou esta afirmação, dizendo que "o recrutamento de pessoas por gays é um mito comum em qualquer e todos os países que têm debatido leis como essa proposta em Uganda".[7] Bahati deixou claro na entrevista que a lei que ele está propondo vai através do processo democrático de Uganda e que haverá debates. Além disso, ele diz acreditar que os Estados Unidos deveriam respeitar a sua soberania, bem como o fato de que a lei de Uganda terá jurisdição em apenas homossexuais ugandenses.[8]

Referências