Discussão:Língua portuguesa/Arquivo 4

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Vocabulário[editar código-fonte]

Discordo totalmente do conteúdo do item vocabulário, solicito que retirem a parte que fala sobre o dicionário e seu autor que não foram os únicos que fizeram dicionário de português pelo que me consta, o item é para falar sobre o vocabulário português e não sobre dicionários. Jurema Oliveira (discussão) 14h52min de 6 de julho de 2009 (UTC)

Texto colocado no artigo em 2005 e até hoje não foi retirado por que? Considero que o lugar que está não é apropriado, além do mais existe o artigo próprio para falar de cada uma das empresas que fazem dicionários, e não é na página de língua portuguesa onde o item vocabulário deveria conter somente a definição e detalhes do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da língua portuguesa e nada mais. Jurema Oliveira (discussão) 17h35min de 6 de julho de 2009 (UTC)

Realmente! Retirei a parte propagandística sobre o dicionário e deixei o resto como exemplo da "riqueza léxica" da língua; coloquei marcas de revisão e sem-fontes (como se pode dizer que o português é um latim modificado, sem influência de outras línguas, quando grande parte do nosso vocabulário vem diretamente do árabe?!) Aliás, o verbete do Houaiss está completamente propagandístico, tal como a última parte do Caldas Aulete; nem fui ver o Aurélio, mas ainda me lembro da discussão sobre o "Novo Dicionário..." Aquela seção tem que ser reescrita por alguém que saiba da língua e que não tenha interesses comerciais... --Rui Silva (discussão) 09h50min de 7 de julho de 2009 (UTC)
Obrigado Rui, não quis fazer a mudança porque não quis novamente ser acusada de ter instabilidade intelectual. Jurema Oliveira (discussão) 18h45min de 7 de julho de 2009 (UTC)


Pode-se incluir quanto às influências exteriores que as localidades portuguesas de Esposende, Ermesinde e Resende são topônimos germânicos, onde o sufixo vem de "sinths", expedição militar ou trilha e no caso de Resende, a primeira sílaba ou prefixo vem de "reths", conselho. No alemão conselho é rat. Além do topônimo árabe de Fátima e o fato de existirem sobrenomes toponímicos e patronímicos germânicos.o comentário precedente não foi assinado por 201.1.196.138 (discussão • contrib.) Heitor discussão 08h34min de 12 de setembro de 2009 (UTC)

Notas de rodapé com "links", ligações pouco fiáveis[editar código-fonte]

Tomei a liberdade de substituir o link da nota 31 e coloquei um outro fiável do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, relativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa 1990. Continua-se a verificar a edição sistemática de alguns dados referentes a Portugal, à Língua Portuguesa que não correspondem à verdade científica. Continua a utilizar-se a Wikipédia para a propaganda, neste caso de alguns galegos. Os links utilizados por esses indivíduos são única e exclusivamente inseridos com o intuito de expandir ideias que são danosas para a Wikipédia. Quer-se antes de tudo ligações que sejam imparciais, que não tenham motivações políticas de duvidosa intenção! MiguelS (discussão) 00h39min de 7 de julho de 2009 (UTC)

Remover seção inútil?[editar código-fonte]

Pessoal, existe uma seção nesse artigo que é inútil: "Denominação do português em outros idiomas"

Língua_portuguesa#Denomina.C3.A7.C3.A3o_do_portugu.C3.AAs_em_outros_idiomas

Vejam só, a própria Wikipédia desencoraja a criação de "Seções de curiosidades". Pior ainda quando elas contêm informações pouquíssimo relevantes. A impressão que dá é que colocam coisas no artigo só pra, digamos, "encher linguiça", ou seja, aumentar o tamanho do artigo.

Acho que aquela parte "Denominação do português em outros idiomas" deve ser removida, pelo fato de essas informações serem pouco importantes. Além do mais, se algum curioso que não tiver o que fazer quiser mesmo saber disso, basta arrastar o cursor do mouse sobre as ligações/links de interwiki do lado esquerdo da página. Simples.

Não fiz remoção, pois antes de mais nada quero saber a opinião de vocês. --Laciportbus (discussão) 02h19min de 15 de julho de 2009 (UTC)

Faço minhas suas palavras, Laciportbus. Também vou esperar mais opiniões (se houver), mas também acho "encheção de linguiça". Só para fins de informação, coloquei a pred. {{Trivia}}, que anuncia que seções de curiosidades são desencorajadas. -Ramissés DC 02h38min de 15 de julho de 2009 (UTC)
Há um bom tempo que pensava em remover essa seção, apoio totalmente a ideia. Acho isso totalmente inadequado a uma enciclopédia. RafaAzevedo msg 02h43min de 15 de julho de 2009 (UTC)
Também acho desnecessário manter essa "coleção de verbetes" na Wikipédia. O lugar disso deveria ser no Wikcionário (wikt:português#Tradução, acepção 3). Denis (discussão) 00h12min de 17 de julho de 2009 (UTC)

Discordo acho que é informação útil; não são curiosidades! Ou então, são tanto curiosidades, como os detalhes fonéticos, os países onde é falada por um número "considerável" de pessoas, etc. --Rui Silva (discussão) 07h48min de 15 de julho de 2009 (UTC)

Se calhar podia-se colocar esta informação como Anexo. O que acham? Manuel de Sousa (discussão) 09h14min de 15 de julho de 2009 (UTC)
O Manuel de Sousa "juntou a fome com a vontade de comer"! Acho sim a seção inadequada, mas para o artigo, não para uma enciclopédia. Mover a seção para um anexo é uma boa ideia, apoio totalmente isso (é óbvio que será necessário fazer alguns ajustes). -Ramissés DC 15h22min de 15 de julho de 2009 (UTC)

Então pessoal, o que ficou resolvido? Na minha humilde opinião, nem colocaria aquela seção como Anexo, já removeria aquilo de uma vez. A seção de Curiosidades por si só não tem problema, o que considero inútil é a Denominação do português em outros idiomas. O que será feito, afinal? --Laciportbus (discussão) 04h02min de 21 de julho de 2009 (UTC)

Apoio a remoção da seção. Denis (discussão) 11h40min de 21 de julho de 2009 (UTC)

Concordo com a proposta do Manuel! --Rui Silva (discussão) 13h22min de 21 de julho de 2009 (UTC)

Concordo com qualquer proposta que remova do artigo essa seção.--Maañón o quê? 16h09min de 21 de julho de 2009 (UTC)

Além disso, a denominação latina para o idioma português está com acento agudo " Língua Latina", quando deveria ser "Lingua Latina ou Lingua Portucalensis". o comentário precedente não foi assinado por 201.1.30.82 (discussão • contrib.)
De fato, aquele acento estava o fim da picada. Já o corrigi. RafaAzevedo msg 03h40min de 1 de setembro de 2009 (UTC)

"População significativa" - o que seria?[editar código-fonte]

Proponho uma redução considerável dos países que são listados na infobox como tendo uma "população significativa" de lusófonos. Não podem ser considerados nesta categoria países como os EUA ou o Canadá, onde a população que fala o português é irrisória, em termos proporcionais; não é comparável a, por exemplo, a Suíça ou Luxemburgo, onde de fato uma porcentagem significante da população fala o idioma. Já retirei alguns dos exemplos mais bizarros, como Andorra (cuja própria população não é expressiva, que dirá seus imigrantes) e Jérsei, que nem país é. Seria interessante estabelecer com precisão o que define este critério. RafaAzevedo msg 20h56min de 31 de julho de 2009 (UTC)

Concordo, mas em parte. Os países (e territórios) onde há significativa porcentagem de lusófonos devem ser mencionados, mas baseados em fontes. Acho que mesmo os países (ou territórios) "irrisórios" que se encaixem nesse critério devem ser mencionados (Não sei se é o caso de Andorra, mas sei que Bermudas tem uma quantidade significativa, acima de 30% é lusófono). Afinal, país é país e território é território (desde que esteja constado em Anexo:Lista de países), mesmo ser for μ. -Ramissés DC 00h38min de 1 de agosto de 2009 (UTC)
Concordo com o Ramissés. E falta a África do Sul, afinal um milhão de tugas mais 200 000 moçambicanos e não sei quantos angolanos é significativo! --Rui Silva (discussão) 09h32min de 2 de agosto de 2009 (UTC)
Concordo mas não proponho nada Kim ®i©hard correio 10h06min de 2 de agosto de 2009 (UTC)

Ainda por cima, agora apareceu uma guerra de edições com um IP que pretende manter, na caixa informativa, os "países que têm uma língua oficial derivada do português" - o Papiamento, em Aruba e Antilhas Holandesas!!!! Por que não o dialeto cristiano das Filipinas?! Ou Buenos Aires, onde os argentinos que vão frequentemente ao Brasil já falam a nossa língua... Definitivamente, tem que se encontrar um consenso sobre o que deixar ali. --Rui Silva (discussão) 11h28min de 28 de agosto de 2009 (UTC)

Guerra de edições não precisa nem discutir. Mas papiamento é papiamento e português é português; a única relação é a origem do papiamento. Por isso acho que não tem a menor necessidade de informar isso na infobox. E Rui, inclui nesta lista o leste do Paraguai inteiro!. -Ramissés DC 02h25min de 29 de agosto de 2009 (UTC)

Pronto, o RafaAzevedo já retirou os papiamentos de lá, sem perguntar a ninguém... Agora, a minha proposta é: ficam só os países com língua oficial (e deixar a Guiné Equatorial é favor...:-))

Parece-me que tem que se proteger a página; os papiamentos voltaram pela "mão" de um IP... --Rui Silva (discussão) 08h09min de 30 de agosto de 2009 (UTC)
Concordo, por pelo menos duas semanas, já que a "guerra de edições" ocorre lentamente, mas persistentemente. -Ramissés DC 15h33min de 30 de agosto de 2009 (UTC)
Concordo também com a proteção. O IP mostra-se irredutível na questão, como pode se ver pelos seus sumários de edição. RafaAzevedo msg 15h36min de 30 de agosto de 2009 (UTC)

Protegi por uma semana. E que fazemos com os de "população significativa"? Deixamos? --Rui Silva (discussão) 18h21min de 30 de agosto de 2009 (UTC)

Por mim, deixa. Mas acho que há excesso de "bandeirinhas"; não há necessidade delas, na minha opinião, poluem a infobox. Usa-se as bandeirinhas somente nos países que falam efetivamente o português. -Ramissés DC 19h50min de 30 de agosto de 2009 (UTC)

Academia Galega da Língua Portuguesa[editar código-fonte]

Colegas, ontes reverti uma edição e escrevi ao seu autor nos seguintes termos:

Caro Cgnk, retirei a referência à Academia Galega da Língua Portuguesa como entidade reguladora, uma vez que, apesar de poder ter capacidade para estudar a forma galega desta língua e eventualmente possa vir a propor normas sobre o seu uso, não tem oficialmente essa autoridade. Agradeço que não volte a colocar o seu link na caixa informativa sobre a língua portuguesa; existem outros espaços onde poderá colocá-la, mesmo no artigo sobre a língua portuguesa. Boas contribuições. --Rui Silva (discussão) 14h21min de 17 de setembro de 2009 (UTC)

Hoje recebo a seguinte resposta:

Caro Rui, a AGLP tem exactamente a mesma autoridade "oficial" do que a Academia Brasileira de Letras ou a Academia das Ciências de Lisboa para a regular o uso da língua: nenhuma. Como sabe, a oficialização de qualquer proposta das Academias, que são entidades privadas, depende dos governos dos países. Sendo que, desde a sua criação, a AGLP participa de todas as sessões interacadémicas da língua portuguesa (veja http://aglp.net/index.php?option=com_content&task=view&id=53&Itemid=31) e tem contribuído para a criação do Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa, a sua inclusão tem todo fundamento. Por isso, considero apropriado colocar novamente a menção. Obrigado. --Cgnk (discussão) 12h19min de 18 de setembro de 2009 (UTC)

Como não tenho a certeza se os argumentos do autor são válidos, deixo aqui a questão para ser resolvida por quem tenha melhores argumentos. --Rui Silva (discussão) 13h26min de 18 de setembro de 2009 (UTC)

Não vou entrar no mérito da questão (mas já entrando), mas o caro usuário Cgnk tem razão. Nem a Academia Brasileira de Letras nem a Academia de Ciências de Lisboa são governamentais, são instituições privadas. Elas podem ditar regras, se os governos quiserem. E a Academia Galega da Língua Portuguesa "mete o bedelho" constantemente em nossa língua. Não sei como funciona em Portugal (oras bolas, sou brasileiro, com a língua sendo regrada - de facto - mais pelo Dicionário Aurélio do que a Academia Brasileira de Letras, he he), mas pela fonte que o usuário nos forneceu e mais esse comentário de um blog (não se esqueça que se trata de um blog), a Academia Galega da Língua Portuguesa pode interferir sim na nossa língua.
Isto poderia gerar uma consequência no artigo: abriria a possibilidade de qualquer instituição (além dos mencionados acima, se é que houve algum) que recorreu aos seus respectivos governos para regrar o português de estar constado no artigo. -Ramissés DC 02h09min de 19 de setembro de 2009 (UTC)
Cabe apontar que a Galiza (a diferença de alguns comentários que constam no blog supracitado) não é nova nas discussões sobre o Acordo Ortográfico. De fato, uma "delegação de observadores da Galiza" [1] (veja-se texto integral do acordo) participou nas deliberações do Acordo de 1990. Um dos (2) integrantes da Delegação, António Gil, foi membro fundador da [Academia Galega da Língua Portuguesa] e é diretor do seu Boletim [2] [3]. Ainda, podem conferir que, fruto da participação galega, muitas das palavras utilizadas nos exemplos das Bases do Acordo apenas têm uso comum no português da Galiza (ou "galego", como também se denomina em ocasiões), servindo como mais uma demonstração do compromisso das instituições promotoras da língua portuguesa com o caráter lusófono da Galiza. --Cgnk (discussão) 19h53min de 22 de setembro de 2009 (UTC)

Caros: acham então apropriado incluir a AGLP? --Cgnk (discussão) 21h09min de 24 de setembro de 2009 (UTC)

Caros, a delegação de observadores da Galiza que foi mencionado não passa disso mesmo, meros observadores, que obviamente não podiam subscrever o acordo ortográfico. Nem sequer se poderá confundir essa "representação" (questionável) com a AGLP (posterior). Nem seria correto colocar-se sequer em questão a exclusividade das academias portuguesa e brasileira no tocante ao estudo da língua e as suas propostas aos governos dos países Portugal e Brasil. Se não estou em erro a AGLP e algumas associações de bastidores parecem apenas ter intuitos políticos, de propaganda. Importa não crer em sítios que não sejam fiéis às entidades oficiais, às acreditadas pelos estados. Não nos esqueçamos que as línguas têm normas. Para além do mais na Galiza, de fato não se fala Português e não será apenas nomenclatura, mas também a realidade demonstra que se está perante outras línguas, Castelhano e Galego. Não se compreende muito bem o se querer este género de promiscuidade, a não ser que existam aspetos políticos (exteriores ao estado brasileiro e português) que nos sejam estranhos ou de difícil interpretação. MiguelS (discussão) 22h56min de 29 de novembro de 2009 (UTC)


Sessão Inaugural da Academia Galega da Língua Portuguesa: http://www.pglingua.org/index.php?option=com_content&view=article&id=436:dvd-da-sessao-inaugural-da-academia-galega-da-lingua-portuguesa&catid=7:publicacons&Itemid=70

"Léxico da Galiza é incluído nos Vocabulários Ortográficos da Língua Portuguesa" http://www.pglingua.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1336:lexico-da-galiza-e-incluido-nos-vocabularios-ortograficos-da-lingua-portuguesa&catid=2:informante&Itemid=74 o comentário precedente não foi assinado por Galegoman (discussão • contrib.) Heitor discussão 07h18min de 11 de janeiro de 2010 (UTC)

O importante não é a menção ou não da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP), porque as línguas são mais importantes do que as academias (e os governos) que pretendem determiná-las. O importante é a escassa (por não dizer nula) presença que tem o galego no conjunto do artigo. Da discusão deste ítem deduz-se uma terrível confusão dos "donos da informação" entre política e linguística. Se o galego faz parte ou não da língua portuguesa é uma questão científica, linguística, que nada tem a ver com o reconhecimento legal ou não dessa realidade. E o conjunto da romanística é unânime a esse respeito. Leite de Vasconcelos, Lindley Sintra, Rodrigues Lapa, Mira Mateus, Celso Cunha, Olegario de Azevedo Filho, Gladston de Melo, Coseriu, Coromines, Menéndez Pidal.... (por citar alguns filólogos portugueses, brasileiros, romenos e espanhois) não duvidam na hora de adscrever o galego ao âmbito da língua portuguesa. Só a partir da década de 80 alguns filógos exclusivamente galegos (desta vez sim, por critérios meramente políticos e obedecendo a interesses meramente políticos)promoveram o reconhecimento internacional do isolamento da língua galega,atribuindo-se a sua representação. O espírito da Enciclopédia (a primeira, a de Diderot, que deveria presidir a esta) era precisamente o de contestar os ditados da verdade oficial com a afirmação da racionalidade e a verdade essencial do conhecimento científico. A adscrição de uma variedade a um tronco linguístico não pode ser uma "verdade oficial", mas deve ser enfrentada com a valentia nua do método científico. Às pessoas que redigem este artigo devemos supor-lhes a formação científica suficiente para poder determinar isso sem andarem à procura do alibi do estatus legal dessa variedade. O que denominamos de "galego" é, em termos históricos, um sinónimo de "português" (e assim foi até ao século XVIII, veja-se a capa do códice escurialense das "Cantigas de Santa Maria" de Afonso X o Sábio), enquanto que, se denominarmos de "galego" à variedade linguística hoje em dia falada na Galiza, deve ser considerada como uma "língua de interferência" entre português e espanhol. Deveria incluir-se o território da Galiza nos mapas de distribuição da língua portuguesa no mundo. É curioso que se inclua a Guiné Equatorial (a antiga Guiné espanhola) no mundo da lusofonia por ter instuído o ensino obrigatorio do português, quando a presença da língua é nula nesse país, enquanto a Galiza não aparece incluída, só pela razão banal de não ser um Estado. Pensem em língua, pensem livremente

João Guisan Seixas (escritor galego, não membro da AGLP)

Caro Senhor João Guisan Seixas (escritor galego, não membro da AGLP), uma vez que não sou filólogo nem escritor, respondo-lhe como biólogo e editor voluntário da Wikipédia em língua portuguesa. Tal como a filologia, a biologia não é uma ciência exata e, por isso, ainda hoje (e por muitos anos a vir, apesar dos avanços da genética) os biólogos não se entendem sobre a classificação dos seres vivos; o mesmo acontece com as línguas. Se quiser, pode verificar algumas controvérsias, que são escritas na Wikipédia da forma mais isenta possível, sobre a classificação das aves ou das plantas (ver, por exemplo, Charophyta ou Streptophyta, recentemente editadas por mim). A única forma de uma enciclopédia tem de registar, de forma isenta, essas controvérsias - ou a versão adotada pelos especialistas (não pelos políticos, embora a ciência nunca seja isenta da política...) - é citar uma organização ou conferência onde seja internacionalmente aceite uma determinada versão, muitas vezes de forma provisória, ou seja, que pode mudar em pouco tempo. Na linguística, a "instituição" que a Wikipédia adotou é o Ethnologue, que lista o galego como uma língua separada, com os seus dialetos, no ramo das línguas galaico-portuguesas. Por isso, Senhor Seixas, a informação sobre a língua galega no verbete sobre a língua portuguesa não é produto de uma posição política dos "donos da informação", mas de uma postura sobre a forma de colocar informação numa Enciclopédia.
Como comentário final, gostaria de dizer que acho estranho que um escritor galego escreva uma longa peroração sobre a inclusão do dialeto galego na língua portuguesa usando a norma portuguesa, em vez da forma como o galego é normalmente (ou "oficialmente") escrito na Galiza. --Rui Silva (discussão) 16h06min de 30 de janeiro de 2010 (UTC)

Caro Senhor Rui Silva (discussão), entendo que o critério de amadores como Lindley Cintra, Cunha, Rodrigues Lapa ou Coseriu tenha que se curvar perante a autoridade inquestionável de www.ethnologue.com. Só que fico arrepiado que esse seja realmente o vosso critério, e ainda mais de que o Rui Silva se gabe disso com tão pouco pudor. Se o senhor é biólogo, escreva artigos de biologia, e se não tem conhecimentos de filologia não pretenda resolver a sua falta de critério assumindo, sem mais, o de uma fonte tão pouco fiável, por não dizer trapaceira, como a dita página. Isso põe seriamente em causa a fiabilidade da própria Wikipédia, se toda a questão científica se resolve simplesmente com o método pueril de "o que disser fulano, o que disser o Papa, o que disser www.ethnologue.com". Qualquer recurso fácil que estiver à distância de um clique. Já agora, podiam ser, no mínimo, coerentes, e de acordo com www.ethnologue.com, digam que Coimbra fica na Estremadura portuguesa, que em Espanha se fala uma língua chamada em inglês "extremadurian" e que não consigo identificar com língua nenhuma conhecida do planeta. Mas sobretudo adiram também a esta pérola: o galego fala-se no norte de Portugal, tendo dois dialectos, o rio-onorense e o guadramilês. Di-lo também www.ethnologue.com. Ah, e considera o brasileiro ao pé do árabe, o "kaverdianu" e outras línguas estrangeiras também faladas em Portugal. Enfim, tantas asneiras, equívocos, informações superficiais tiradas de guias turísticos mal digeridos, como grassam nesse site, que para vocês vale mais do que a classificação dos dialectos portugueses de Lindley Cintra (que deduzo não conhecem), a primeira autoridade internacional no tema, que passou a vida a estudá-los e que incluiu dentro deles todas as variantes do galego. Claro que, para quê pedir coerência, se no mapa dinâmico que inserem no artigo, o galego faz parte do português, enquanto no mapa estático não. Não é certo que haja um critério unânime em toda a Wikipédia, pois a taxonomia muda consideravelmente de uma versão para outra. Na versão inglesa insere-se, pelo menos, um ítem particular dedicado ao galego e à polémica da sua inclusão ou não no âmbito do português. É triste que a versão portuguesa seja aquela em que menos referência se faz. E eu acho estranho que um português manifeste uma tal aderência a teses anti-lusófonas proferidas por doutores auto-investidos de cá que não ocultam mesmo motivações racistas para combaterem a objectiva unicidade da língua galega e portuguesa. Se calhar professa idênticos preconceitos, mas em sentido contrário. A minha peroração não é mais longa do que a sua anti-peroração, mas deixo já, porque tenho que ir corrigir, apesar de não ser biólogo, o artigo que fala de evolucionismo. Acabei de ver num site muito científico ([4])que o estudo do apêndice humano revela que fomos criados por algum ser inteligente. Leia também, na Wikipédia, o artigo "livro". Existem, são uns objectos cheios de informações, ainda que infelizmente não se encontram à distância de um clique. Começo a recear que a fonte de www.ethnologue.com não seja a propria Wikipédia. Metam informação "de fora" na rede, não andem a mexer uma e outra vez na mesma porcaria. João Guisan Seixas (prova viva)

É necessário retirar a referência à Academia Galega da Língua Portuguesa como suposto "regulador". Não se pode comparar a Academia de Ciências de Lisboa ou a Academia Brasileira de Letras com essa AGLP. Que se saiba na Galícia a língua vernacular é o Castelhano e o Galego. Como se pode admitir que na Wikipedia, no artigo de uma língua universal se dê destaque a uma organização que não pode representar nem regular a Língua Portuguesa, já que nem sequer é falada ou escrita na própria Galícia, quanto mais poder alguma vez sequer atrever-se a regular a Língua Portuguesa no Brasil ou em Portugal. A Galícia é parte integrante do estado espanhol. Que se saiba a Real Academia Galega é por inerência a da Galícia, a que tem uma posição oficial e verdadeira sobre a língua materna na Galícia, o Gallego. É portanto, inaceitável que, neste artigo alguns se advoguem como sendo linguistas quando na verdade apenas têm o intuito de provocar ruído e inverdades em artigos que dizem unicamente respeito a Portugal e ao Brasil, já para não falar nos outros países da CPLP. É abusivo a inserção de dados que tornam estes artigos pouco recomendáveis para quem realmente está a par da verdade e quem luta pela imparcialidade. Um grupo de cidadãos espanhóis, no caso galegos e outros arrastados pela ignorância que pura e simplesmente se acham representantes do povo português e brasileiro. Ora, só posso reconhecer como "reguladores" da língua os que a falam, os seus povos e as academias que são ouvidas pelos governos desses mesmos povos. Ora, só vislumbro duas por ora, as mais proeminentes, a de Portugal e Brasil. A de Espanha, só pode ser uma brincadeira de muito mau gosto já para não falar dos motivos. MiguelS (discussão) 02h42min de 11 de fevereiro de 2010 (UTC)

O Português falado em concelhos da raia espanhola[editar código-fonte]

Olá,eu queria saber porque não há referências para o Português falado na fronteira espanhola: Olivença, Almedilha, La Codosera, Herrera de Alcántara .. e porque foi excluído minhas contribuições nesse sentido ... obrigado. o comentário precedente não foi assinado por Ejodek (discussão • contrib.)

Há sim passagens no artigo referentes ao uso do português em Extremadura (é só ler o artigo completo). Além disso, não há a necessidade de listar todas localidades espanholas onde há a presença do português). -Ramissés DC 01h42min de 22 de novembro de 2009 (UTC)

É verdade, são muito mais importantes linguisticamente para a Lusofonia os imigrantes lusófonos nas Ilhas Bermudas que os mais de quinze conselhos e aldeias lusófonas em território espanhol... E uma coisa.. no artigo da Extremadura, não diz nada dos concelhos lusófonos, mas sim coisas tão enciclopédicas como o "respeito e carinho que têm os extremenhos para Portugal" :S :S

Ejodek (discussão • contrib.)


Interesante ver como neste artigo escreve-se que se fala português na India ou na Extremadura espanhola sem nenhuma referência que o acredite, mas nao se inclui o Português falado na Galiza. Certo é que falamos um dialecto algo diferente do Português padrao, mas mais diferente sao os dialectos de Africa, e sao considerados. É que faz grande á lingua de Camoes (um filho de galego) os territorios conquistados do imperio perdido, e nao o local onde nasceu a lingua?

Interessante e curioso o fato do anterior editor (anónimo) não ter conhecimento de que na Galiza não se fala nem se escreve em Português e que existe uma relação histórica e cultural entre a Índia (Goa) e Portugal, pelo fato de Portugal e a mesma terem estado durante séculos unidos pela cultura, administração. Quanto à Extremadura espanhola, é melhor recordar o fato de que alguns territórios aí estão em disputa territorial, por razões políticas, jurídicas, culturais e que aí é falada a Língua Portuguesa. MiguelS (discussão) 16h51min de 28 de abril de 2010 (UTC)