Discussão:Passe espírita

O conteúdo da página não é suportado noutras línguas.
Adicionar tópico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Último comentário: 24 de janeiro de 2016 de André Koehne no tópico Charlatães da Wiki

Conceituação[editar código-fonte]

Olá a todos, eu não entendi muito bem aquele trecho que se refere ao dicionário no item conceituação... o que se quer dizer? Aquilo foi copiado de algum dicionário? Abraços. Bruno SL 23:49, 25 Fevereiro 2007 (UTC)

Fiz um ajuste no texto, colocando que aquela definição - quase sem alterações - era a constante da maioria dos dicionários, e pus uma ligação externa, a fim de melhor elucidar. Espero haver dirimido a falta de clareza. Abraços, Conhecer Digaê 00:20, 26 Fevereiro 2007 (UTC)

Agora entendi :) Inté. Bruno SL 00:43, 26 Fevereiro 2007 (UTC)

Devemos ter em mente, antes de tudo, que escrevemos primordialmente para não-espíritas. Além disso, aqui devemos descrever o que existe, e não falar de como deveriam ser as coisas. Um terceiro ponto é que a noção de "fundamentação bíblica" parece-me meio atravessada. Uma coisa é a grande maioria dos espíritas fazer questão de "provar biblicamente" o espiritismo, com o intuito de legitimar o espiritismo como religião cristã. Têm todo o direito de fazê-lo, de achar que a consonância bíblica faz do espiritismo algo melhor, mais certo ou verdadeiro. Mas, aqui, acredito seja o caso de procurarmos descrever que idéias influenciaram o surgimento da prática do atual passe espírita, e não qual o fundamento bíblico que seus praticantes evocam para justificar tal prática. Isto posto, vai aqui uma primeira sugestão para a escrita do parágrafo inicial:

O passe é uma prática amplamente difundida entre os espíritas, que consiste, grosso modo, na imposição das mãos feita por um indivíduo, que recebe o nome de passista, sobre outro, que se acha geralmente sentado à sua frente, num ambiente à meia-luz. Segundo diversos teóricos e praticantes do espiritismo, o ato teria o poder de canalizar “fluidos” ou “energias” benéficos, oriundos do próprio passista, de bons espíritos, ou ainda de ambas as fontes somadas. A prática integra habitualmente o chamado tratamento espiritual.

Em seguida, é importante uma pequena descrição das idéias mesmeristas, que eram o verdadeiro fundamento da prática da imposição das mãos, e de como a proximidade entre espiritismo, mesmerismo e homeopatia, nos primórdios da doutrina no Brasil, contribuíram para a sistematização das práticas terapêuticas no espiritismo brasileiro. É aí onde se inserem o passe e a água fluidificada, que, já existiam na França, ganharam autonomia e destaque apenas aqui no Brasil.

São, em princípio, essas as minhas sugestões. As outras deixo para depois. Arges 19:12, 15 Março 2007 (UTC)

Concordo com você Arges, principalmente no que tange à suposta necessidade de citar a bíblia. Até mais, Bruno SL 01:00, 16 Março 2007 (UTC)

Charlatães da Wiki[editar código-fonte]

Mesmer e sua “fraude”

Voltando aos primórdios da ciência, encontramos a eletricidade encantando a humanidade como um novo manancial de potenciais descobertas, no século XVIII. O mundo mal compreendia o que seriam aquelas forças e um médico alemão, Franz Anton Mesmer, procurou usar na medicina as energias eletromagnéticas.

Procurando “provar” a falsidade de suas experiências, Benjamin Franklin e Antoine Lavoisier estabeleceram uma metodologia para os experimentos científicos. Mesmer passou à história como “charlatão” e mesmo que Franklin tenha se tornado um político (e toda a honestidade que essa atividade traz de reputação) e Lavoisier tenha terminado seus dias na guilhotina, ainda hoje encontramos espertalhões que tratam o mesmerismo como sinônimo de fraude e charlatanismo.

A eletricidade, contudo, abriu à medicina um turbilhão de oportunidades – que vão muito além dos aparelhos que, para funcionarem, necessitam da sua força motriz: é ela própria hoje a fonte de diversos tratamentos consagradas, métodos de diagnóstico e de cura.

Mesmer, que queria pioneiramente compreender esse potencial, é ridicularizado até mesmo por “cientistas” (ou seriam pseudocientistas?) que repetem à exaustão conclusões de pessoas que, no século XVIII, ainda mal compreendiam o horizonte que se estava por descortinar. Ignoram (típico de tais difamadores nada afeitos à pesquisa) que Mesmer chegou a ser visitado pela Academia de Ciências de Berlim (que rendeu tantos Nobel de Medicina) no século XIX, onde teve seu nome levado a sério...

Comparar o conhecimento do séc. XVIII (tanto o de Mesmer quanto o de seus detratores Franklin e Lavoisier) com o atual parece uma piada - não fosse ainda hoje encontrarmos quem procure encontrar erros naquilo que ignoravam... (que dizer da imagem tantas vezes repetidas de Franklin soltando uma pipa para atrair um raio? Verdade? Mesmo? Ou "fraude"?)

Hoje, detratores de Mesmer e do potencial eletromagnético, não hesitam em usar em suas clínicas alopáticas aparelhos como o de ultrassom – a emitir ondas sonoras que, refletidas, permitem ver o interior do organismo; prescrevem a radioterapia, como uma das formas de tratamento da mais insidiosa das doenças – o câncer; vão adiante, nas máquinas de ressonância magnética, descobrir detalhes do funcionamento orgânico vivo...

O eletromagnetismo aplicado à medicina teve em Mesmer seu precursor. Mas os charlatães da modernidade, negando-lhe a primazia, cospem em seu nome, na maior cara de pau. Uma das fontes inseridas aqui no artigo (cópia de outros artigos, colaram descaradamente aqui como parte de uma campanha para insistir naquilo que até mesmo um jumento que abra o artigo do Mesmer verá lá colocado!) diz de Mesmer ser um "malandro" e ainda o chama de francês [1]! (mas no mesmo lugar a parcialidade e conveniência os faz olvidar estudos como este! - curioso, não? Há muitos outros ali: [2], [3], etc!)

E usam a Wikipédia para isto. Com “fontes fiáveis”, é claro - e num artigo em que falar de Mesmer seria o mesmo que reportar-lhe com destaque nos artigos das maquininhas de tratamento com choques, magnetismo, etc.

Ciência, rigor científico? Ou perseguição religiosa? Por que tais adeptos desse "rigor" não fazem tais intervenções nos artigos do catolicismo? Acaso os milagres são "ciência"? Não seriam charlatanismo? André Koehne (discussão) 18h36min de 24 de janeiro de 2016 (UTC)Responder