Emmanuel Marinho

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Emmanuel Marinho
Nascimento 1956
Dourados
Cidadania Brasil
Ocupação escritor, poeta

Emmanuel Marinho do Nascimento Filho (17 de julho de 1956), Dourados, Mato Grosso do Sul, é um poeta, ator e educador brasileiro singularizado pela sensibilidade, simplicidade das suas poesia que tratam com os temas universais como o amor, terra, vida, desigualdade e o pão.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de dona Sônia Geraldi Marinho, Emmanuel iniciou a carreira em meados da década de 1970 ainda na adolescência quando concebeu o primeiro poema “Índia Velha”, fez muito sucesso na geração de jovens que viviam sobre o clima criado pelo Governo Militar, ganhou reconhecimento na composição de poemas, com destaque também na edição em livros e na interpretação deles no teatro e na música. Formado academicamente em psicologia e pós-graduado em artes cênicas pela UFRJ, é uma figura importantíssima para a cultura acadêmica Douradense, tendo suas obras como obrigatória nos vestibulares, mestrados e doutorados das universidades locais como a UFGD, UFMS, UNESP e USP. Pesquisando a cultura sul-mato-grossense, Marinho desenvolveu uma linguagem artística entre o teatro, a música e a literatura. Deste trabalho resultou a publicação de oito livros, um CD e vários espetáculos teatrais. Seus poemas e músicas tratam de questões como a política regional, a questão indígena e a cidade de Dourados (MS) mas apresenta principalmente temáticas universais: amor, terra, vida, desigualdade, pão, poesia.

A singularidade e a qualidade de suas obras levaram Emmanuel Marinho a vários lugares do País e do exterior, como o Fórum Barcelona de Cultura (Espanha) em 2004, e aos eventos literários mais importantes do Brasil: Jornada de Literatura em Passo Fundo (RS) em 2005; Festa Literária Internacional de Paratiy (RJ) em 2006 e ao Congresso de Leitura do Brasil (Cole) da Universidade de Campinas (SP) no ano de 2012.

Emmanuel é visceral no palco, revelando-se um ator que já trabalhou com consagrados nomes do teatro brasileiro e concebeu espetáculos elogiados pela crítica e pelo público, além do sucesso que faz dentro e fora de Mato Grosso do Sul, o poeta já foi citado em duas publicações de nível nacional: na revista “Palavra”, em matéria sobre poesia, no mês de setembro 2001, o poeta carioca Chacal menciona “os cobras da palavra viva: Vinícius de Moraes, Caetano Veloso, Arnaldo Antunes, Alen Ginsberg e Emmanuel Marinho”. Na Revista “Trip” o apresentador da Rede Globo, Cazé, em longa entrevista, disse como tudo começou com a poesia: “... um amigo, Emmanuel Marinho, poeta do Mato Grosso do Sul, me chamou para apresentar uns poemas em seu espetáculo. Foi a primeira experiência de falar em público. A partir daí, comecei a escrever poemas para declamar...”

Atualemte coordenador de cultura da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), depois que assumiu a coordenação de Cultura da UFGD, Emmanuel Marinho conseguiu novos espaços para os artistas locais e conseguiu colocar Dourados na rota dos mais importantes eventos culturais e artísticos do Mato Grosso do Sul.

Obras[editar | editar código-fonte]

Livros: Ópera 3 (1980), Cantos de Terra (1982), Jardim das Violetras (1983), Margem de Papel (1994), Satilírico (1995), Caixa de Poemas (1997), Caixa das Delícias (2003) e Encantares (2015).[1]

Música: gravou o disco Teré, já em sua segunda edição, que reuniu nomes singulares da música brasileira - Itamar Assumpção, Paulo Lepetit, Toninho Ferragguti, Alzira Espíndola, Pedro Luis e a Parede, entre outros.[3]. Em 2015 lança o CD ENCANTARES em parceria com Paulo Lepetit

Teatro: criador e intérprete dos espetáculos "Margem de Papel", "O Encantador de Palavras", "Satilírico", "Solo para Palavras e Sanfona de Brinquedo" , " Tudo Porã por Aqui " , "Porã", " A Bicicleta do Poeta ", " Encantares ", " Com a Palavra, o Poeta! " espetáculos solo, com encenação e texto do poeta..[1]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

  • Prêmio Marçal de Souza - Pela Defesa dos direitos humanos, concedido pela Câmara Municipal de Dourados – MS, em 1995
  • Cidadão Da Paz, concedido pela Comunidade Bahá'i do Brasil em 1996, e novamente o Prêmio Marçal De Souza - Pela Defesa dos direitos humanos concedido pela Assembléia Legislativa de MS em 1997
  • Prêmio Funarte de Circulação Literária [4]

Frases[editar | editar código-fonte]

    • "Poesia não compra sapato, mas como andar sem poesia?"
    • "poesia tem de ler o mundo, tem de perturbar a ordem publica e protestar nas praças pela paz."

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c Kátia Kuratone (7 de janeiro de 2008). «Poeta Emmanuel Marinho apresenta-se no Som da Concha dia 20». midiamax.com. Consultado em 27 de abril de 2011 
  2. Correio do Estado (27 de novembro de 2008). «Emmanuel Marinho encerra espetáculo solo em Dourados apresenta-se no Som da Concha dia 20». correiodoestado.com.br. Consultado em 27 de abril de 2011 
  3. Da redação (26 de setembro de 2008). «Poeta Emmanuel Marinho se apresenta hoje em Escola de Fátima do Sul». fatimanews.com.br. Consultado em 27 de abril de 2011 
  4. «Emmanuel Marinho conquista "Prêmio Funarte de Circulação Literária"». ufgd.edu.br. Consultado em 27 de abril de 2011 
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