Fadhéla Dziria

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fadhéla Dziria
Fadhéla Dziria
Nome completo Fadhéla Madani Bent el-Mahdi
Nascimento 25 de junho de 1917 (106 anos)
Morte 6 de outubro de 1970 (53 anos)
Cidadania Argelina
Ocupação Cantora, letrista, dramaturga e activista

Fadhéla Dziria (oficialmente Fadhéla Madani Bent el-Mahdi (em árabe, فضيلة مدني بنت المهدي); (25 de junho de 1917 - 6 de outubro de 1970) foi uma cantora, letrista, dramaturga e activista argelina no estilo Hawzi da música andaluza clássica. O seu primeiro nome também se pode transliterar para Fadila, Fadhila, ou Fadela, e o seu sobrenome era Dziriya. Dziria, em argelino, significa: "Fadhéla a argelina".

Carreira[editar | editar código-fonte]

Fadhéla Dziria era originaria de Argel, filha de Mehdi Ben Abderrahmane e de Fettouma Khelfaoui.[1] Primeiro foi escutada cantando em rádio, em Argélia. Na década de 1930, já era uma jovem cantora de cabaret em Paris. MAis tarde, regressou à Argélia e cantou no Café dês Sports. Na década de 1940, começou a fazer gravações, em sua maioria spbre canções populares tradicionais. Também viajou para cantar em outras cidades, e apareceu em vários filmes. Mais tarde na sua carreira, também foi vista em televisão.[2]

Ela arrecadou fundos para causas políticas com sua irmã mais militante, Goucem Madani (1918-1983), e cumpriu condenação em prisão por seu activismo.[3] Ademais as irmãs tinham uma banda com Sultana Daoud.[4]

Fadhéla Dziria teve uma importante influência artística sobre Saloua Lemitti, outra cantora tradicionalista argelina.[5]

Também proporcionou oportunidades para a cantora e compositora Biyouna, que tocava a pandeireta na orquestra feminina de Dziria, quando ainda era uma jovem mulher.[6]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Fadhéla Madani casou-se por um curto tempo, quando tinha a idade de treze anos. Faleceu em 1970, aos 53 anos. Sua tumba encontra-se no Cemitério El Kettar.

Legado[editar | editar código-fonte]

  • 2010: reunião de músicos em argelinos para comemorar o quadragésimo aniversário de sua morte, e para abrir uma exposição de fotografia baseada em sua música.[7]

Eponimia[editar | editar código-fonte]

  • 2009: um anfiteatro no "Instituto Nacional de Música de Algiers" recebeu seu nome por Dziria. Um festival anual de música nacional leva-se a cabo naquele local.[8]
  • 1999: o tema "Dziria" pela banda de hip-hop argelinos MBS foi um tributo da gravação de Fadila Dziria em 1951 de "Ana Touiri".[9]

Referências

  1. "The Diva of Algiers Song, Fadhela Dziria" Mediterranean Memory (1991).
  2. "Meriem Fekkai et Fadila Dziria" Chouf-Chouf (4 de septiembre de 2014).
  3. Karthala Editions (ed.). Des femmes dans la guerre d'Algérie: entretiens. [S.l.: s.n.] 152 páginas. ISBN 9782865375103 
  4. S. L. "Bientôt un feuilleton sur la vie de Fadila Dziria" InfoSoir (6 de noviembre de 2013).
  5. Phillip C. Naylor, Historical Dictionary of Algeria (Rowman & Littlefield 2015): 400. ISBN 9780810879195
  6. "Biography of Baya Bouzar" African Success (2010).
  7. "Music: Fadhila Dziria, The Everlasting Nightingale" El Moudjahid (28 de noviembre de 2010).
  8. "Algeria's Chaabi Music Festival Wraps Up" Xinhua Net (12 de agosto de 2012).
  9. MBS, WhoSampled: Exploring the DNA of Music.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Blum, Bruno (2007). Scali, ed. De l'art de savoir chanter, danser et jouer a bamboula comme um éminent musicien africain: lhe guide dês musiques africaines'. p. 274.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]