Gustavo Adolpho da Silveira
Gustavo Adolpho da Silveira | |
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Nascimento | 25 de janeiro de 1855 Passos |
Morte | 1926 Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Alma mater | |
Ocupação | engenheiro ferroviário |
Gustavo Adolpho da Silveira (Passos, 25 de janeiro de 1855 - Rio de Janeiro, 1926) foi um engenheiro ferroviário que atuou em diferentes empresas e estados do Brasil.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Vida pessoal[editar | editar código-fonte]
Filho de Urias Antonio da Silveira e de Francisca Josephina da Silveira, Gustavo Adolpho da Silveira nasceu na cidade de Passos, Minas Gerais. Mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro onde estudou e trabalhou grande parte de sua vida. Foi casado com Thereza Sampaio, com quem teve duas filhas: Carmen Feijó Bittencourt e Maria de Lourdes Rodrigues de Carvalho. Em 1889 se deslocou até Portugal para tratar de um problema de saúde. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 1926.[1]
Vida profissional[editar | editar código-fonte]
Estudou no Externato Aquino e depois cursou Farmácia na Escola Polytechnica do Rio de Janeiro. Pouco tempo depois, ingressou no curso de Engenharia Civil da Escola Polytechnica e se formou em 1877. Para concluir o curso de engenharia, Gustavo Adolpho da Silveira trabalhou nas antigas oficinas de locomoção de Engenho de Dentro, da então Companhia Dom Pedro II, exercendo a função de Desenhista e logo depois Engenheiro-Chefe.[1][2]
Entre os anos de 1881 e 1889 trabalhou no Estado da Bahia na cidade de Aramari, atuando como diretor de linha de uma companhia férrea e contribuindo na montagem das oficinas de locomoção da cidade.[1][2]
Ainda em 1889 o engenheiro começou a trabalhar na antiga Companhia Paulista de Estradas de Ferro, contratado especialmente para realizar alguns melhoramentos na via. Ele trabalhou neste local até o final do século XIX e seu trabalho mais notório foi o projeto e execução da principal oficina da companhia, localizada na cidade de Jundiaí (atual Complexo Fepasa). Finalizando a construção de tal oficina, retornou ao Estado do Rio de Janeiro para trabalhar como Diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil, cargo do qual exerceu até 1903.[1][2][3]
Gustavo Adolpho da Silveira também trabalhou como fiscal na companhia The Rio de Janeiro Tramway Light and Power Limited; como diretor geral da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; e ainda como como consultor técnico e posteriormente como diretor geral de obras públicas do Ministério de Viação e Obras Públicas.[1]
Foi também fundador e sócio do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro.[1][4]
Como manifestação de homenagem, seu nome foi dado a uma estação da Central do Brasil e a uma rua na cidade de Belo Horizonte.[5]
Referências
- ↑ a b c d e f SILVA, T. M. Oficinas ferroviárias em São Paulo: um estudo sobre a formação espacial da oficina da Companhia Paulista em Jundiaí (1892-1896). 2019. 168f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo). Faculdade de Artes, Arquitetura e Comunicação, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Bauru, 2019.
- ↑ a b c ainá Silva, Eduardo Romero de Oliveira (10 de fevereiro de 2020). «O COMPARATIVO COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE NA ARQUITETURA FERROVIÁRIA». V CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA E PATRIMÔNIO FERROVIÁRIO “OS LEGADOS PARA NOSSO FUTURO”. Consultado em 22 de maio de 2021
- ↑ «Estrada de Ferro Central do Brazil. Relatorio do anno de 1899 sendo Director Engenheiro Alfredo Eugenio de Almeida Maia apresentado em 31 de Julho de 1900 ao mesmo Engenheiro Alfredo Eugenio de Almeida Maia, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Industria, Viação e Obras Públicas, pelo Engenheiro Gustavo Adolpho da Silveira. Actual Director da Estrada.». Estrada de Ferro Central do Brazil. Consultado em 22 de maio de 2021
- ↑ Pedro Eduardo Mesquita de Monteiro Marinho (2008). «Os engenheiros e a organização da cultura do Brasil oitocentista (p.364)» (PDF). Universidade Federal Fluminense. Consultado em 22 de maio de 2021
- ↑ Ralph Mennucci Giesbrecht (21 de janeiro de 2018). «Gustavo da Silveira». Estações Ferroviárias do Brasil. Consultado em 22 de maio de 2021. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2020
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- GAZETA DE NOTÍCIAS. Rio de Janeiro, 11 de julho de 1926.
- FIGUEIRA, M. F. Memoria histórica da Estrada de Ferro Central do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1908.