Honker Union of China

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Honker Union of China, também conhecido como Red Hackers,[1][2] foi um grupo hacker pró-China[3] e um dos mais famosos e maiores grupos hackers,[4] possuindo cerca de 80 mil membros eu seu auge.[5][6] O grupo foi fundado por um hacker operando sob o nome online Lion, sendo seu nome verdadeiro Lin Yong.[5] [1] Este grupo foi dissolvido em 2004 pois ele não acreditava que o grupo tinha ainda a mesma paixão do começo.[5]

O termo honker (em Mandarim hon ke) é derivado das palavras hei ke, a tradução chinesa da palavra hacker.[7] Hei ke significa "visitante negro", uma expressão que refere-se explicitamente à cor do símbolo pirata moderno.[7]hon ke significa "visitante vermelho".[7]

Em uma afirmação online intitulada "Nossa Missão Coletiva", a Honker Union of China declarou que sua campanha era para "salvaguardar a união nacional, proteger a soberania da China, resistir a bullies externos e esvaziar a arrogância anti-China.[8] No manual de operações, a organização especificou que os honkers não são meramente hackers.[8] Ao invés disso "eles são patriotas que pretendem promover a causa nacionalista, não destruir os computadores dos outros".[8]

Atacaram os sites do governo japonês durante o incidente da ilha Diaoyu.[4]

2001[editar | editar código-fonte]

Em resposta ao deface de aproximadamente 65 sites chineses por estadunidenses, grupos hackers civis como a Honker Union of China declararam guerra aos Estados Unidos e nomearam a semana de 1º a 7 de maio de 2001 como a semana "Hackeie os Estados Unidos".[9] Eles atacaram mais de mil sites dos Estados Unidos, incluindo aqueles pertencentes à Casa Branca, à Força Aérea dos EUA e do Departamento de Energia.[9] Esse incidente é geralmente referido como a primeira guerra sino-americana na era pós guerra fria.[9]

No mesmo ano de 2001, o People's Daily, o jornal oficial do Partido Comunista, emitiu um editorial em sua versão online onde condenou os ataques chineses como "terrorismo web", e disse que os ataques da Honker Union of China a sites dos Estados Unidos eram "atos imperdoáveis violando a lei".[10]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b «CYBER-CONTROL AND CYBER-ESPIONAGE ACTIVITIES IN THE AGE OF CLOUD COMPUTING: EVIDENCE FROM CHINA» (PDF) (em inglês). École nationale d'administration publique. 2012. 6 páginas. Consultado em 19 de maio de 2014 
  2. «Information and communications technologies, strategic asymmetry and national security» (PDF) (em inglês). University of North Carolina Greensboro. 7 páginas. Consultado em 19 de maio de 2014 
  3. «Cyber Conflict» (PDF) (em inglês). Naval Postgraduate School. 7 páginas. Consultado em 19 de maio de 2014 
  4. a b «19601 Information Warfare» (PDF) (em inglês). 2011. 10 páginas. Consultado em 19 de maio de 2014. Arquivado do original (PDF) em 19 de maio de 2014 
  5. a b c «An investigation into Chinese cybercrime and the underground economy in comparison with the West» (PDF) (em inglês). University of Southampton. 2010. Consultado em 19 de maio de 2014. Arquivado do original (PDF) em 19 de maio de 2014 
  6. «Blackhatonomics: An Inside Look at the Economics of Cybercrime» (em inglês). Google Books. 2012. Consultado em 19 de maio de 2014 
  7. a b c «The Pirate Organization: Lessons from the Fringes of Capitalism» (em inglês). Google Books. 2013. Consultado em 19 de maio de 2014 
  8. a b c «Chinese Cyber Nationalism: Evolution, Characteristics, and Implications» (em inglês). Google Books. 2007. Consultado em 19 de maio de 2014 
  9. a b c «China's Strategies in Sino-American Cyber Warfare in the Post-Cold War Era» (em inglês). The Korean Journal of International Studies. 2013. Consultado em 19 de maio de 2014 
  10. «Capability of the People's Republic of China (PRC) to Conduct Cyber Warfare and Computer Network Exploitation» (em inglês). Google Books. 2009. 38 páginas. Consultado em 19 de maio de 2014