Saltar para o conteúdo

Horia Mosadiq

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Horia Mosadiq
Horia Mosadiq
Cidadania Afeganistão
Alma mater
Ocupação jornalista, ativista dos direitos humanos, ativista

Horia Mosadiq é uma activista afegã de direitos humanos, analista política e jornalista. Ela tem enfrentado ameaças pessoais por seu trabalho como activista e jornalista. Mosadiq actualmente trabalha para a Amnistia Internacional.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Mosadiq era uma criança quando o Afeganistão foi invadido pelos soviéticos, em 1979.[1] Mosadiq começou a estudar jornalismo na Universidade de Cabul, em 1992.[2] Ela foi forçada a parar de frequentar a faculdade e deixou o Afeganistão logo após o governo de Najibullah ser derrubado.[3] Ela e sua família buscaram refúgio no Paquistão, em 1995, onde ela trabalhou em Islamabad, como jornalista, para a United Press International. Mosadiq, eventualmente, terminou o seu mestrado em Relações Públicas pela Universidade de Berkeley.[3]

Depois de os Estados Unidos e a Grã-Bretanha invadirem o Afeganistão em 2002, mudou-se de volta a seu país de origem e começou a trabalhar para a Amnistia Internacional em Cabul, que só ficou aberta até 2003. Depois disso, ela fez vários trabalhos para diferentes agências de direitos humanos. Ela também forneceu o comentário político para a Newsweek em 2004.[4]

Então, Mosadiq começou a receber ameaças daqueles que não gostavam do seu activismo. Em 2008, a Amnistia Internacional ajudou ela e a sua família a mudar-se para Londres, onde ela começou a trabalhar para a Amnistia Internacional ao abrigo de um visto de trabalho.[5] O seu marido tinha sido baleado com um tiro e o rosto da filha havia ficado dilacerado. Mosadiq diz que "Enquanto as ameaças eram dirigidas a mim, eu não me importo porque quando você decide o que quer fazer, você também está ciente dos perigos daquilo que fará. Mas quando tudo era dirigido contra a minha família, era muito difícil ver minha família a pagar pelo que eu fiz."[5]

Mosadiq actualmente trabalha para a Amnistia Internacional, como a sua Pesquisadora sobre o Afeganistão.[6] Ela começou a trabalhar para eles, a esse título, em 2008. Como membro da Amnistia Internacional, ela viaja frequentemente entre Londres e Cabul.[7] Mosadiq providencia dados e pesquisa para o relatório da Amnistia Internacional "Fugindo da Guerra, Encontrando Miséria: A Situação dos Deslocados Internos no Afeganistão."[8] Ela também informou a CNN news em uma entrevista, que, enquanto os direitos humanos tenham tido ganhos residuais e lentos desde 2002 no Afeganistão, a Amnistia Internacional tem visto alguns progressos ao longo do tempo.[9]

Referências

  1. «Women's in Afghanistan: The Back Story» 
  2. Kappala-Ramsamy, Gemma (1 de abril de 2011). «Amnesty Activists: Meet the People on the Human Rights Frontline». The Guardian. Consultado em 25 de setembro de 2015 
  3. a b «Horia Mosadiq: 'He Said He Would Kill Me If He Ever Saw Me Going to School Again'». The Huffington Post. 24 de março de 2014. Consultado em 25 de setembro de 2015 
  4. «'Living Dead' No More». Newsweek. 144. (pede subscrição (ajuda)) 
  5. a b Masami, Ito (12 de julho de 2012). «Weak Afghans Need Rights: Activist». Japan Times. Consultado em 25 de setembro de 2015 – via Newspaper Source - EBSCOhost 
  6. «American, 8 Other Foreigners Among 14 Killed in Attack on Kabul Guesthouse» 
  7. «Afghan civil society activist Horia Mosadiq in Bamyan, Afghanistan.». UNESCO 
  8. «Afghans Flee War to Face Hunger, Disease in Slums: Amnesty» 
  9. «5 Voices: What is Needed for Success in Afghanistan?»