Horia Mosadiq
Horia Mosadiq | |
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Cidadania | Afeganistão |
Alma mater | |
Ocupação | jornalista, ativista dos direitos humanos, ativista |
Horia Mosadiq é uma activista afegã de direitos humanos, analista política e jornalista. Ela tem enfrentado ameaças pessoais por seu trabalho como activista e jornalista. Mosadiq actualmente trabalha para a Amnistia Internacional.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Mosadiq era uma criança quando o Afeganistão foi invadido pelos soviéticos, em 1979.[1] Mosadiq começou a estudar jornalismo na Universidade de Cabul, em 1992.[2] Ela foi forçada a parar de frequentar a faculdade e deixou o Afeganistão logo após o governo de Najibullah ser derrubado.[3] Ela e sua família buscaram refúgio no Paquistão, em 1995, onde ela trabalhou em Islamabad, como jornalista, para a United Press International. Mosadiq, eventualmente, terminou o seu mestrado em Relações Públicas pela Universidade de Berkeley.[3]
Depois de os Estados Unidos e a Grã-Bretanha invadirem o Afeganistão em 2002, mudou-se de volta a seu país de origem e começou a trabalhar para a Amnistia Internacional em Cabul, que só ficou aberta até 2003. Depois disso, ela fez vários trabalhos para diferentes agências de direitos humanos. Ela também forneceu o comentário político para a Newsweek em 2004.[4]
Então, Mosadiq começou a receber ameaças daqueles que não gostavam do seu activismo. Em 2008, a Amnistia Internacional ajudou ela e a sua família a mudar-se para Londres, onde ela começou a trabalhar para a Amnistia Internacional ao abrigo de um visto de trabalho.[5] O seu marido tinha sido baleado com um tiro e o rosto da filha havia ficado dilacerado. Mosadiq diz que "Enquanto as ameaças eram dirigidas a mim, eu não me importo porque quando você decide o que quer fazer, você também está ciente dos perigos daquilo que fará. Mas quando tudo era dirigido contra a minha família, era muito difícil ver minha família a pagar pelo que eu fiz."[5]
Mosadiq actualmente trabalha para a Amnistia Internacional, como a sua Pesquisadora sobre o Afeganistão.[6] Ela começou a trabalhar para eles, a esse título, em 2008. Como membro da Amnistia Internacional, ela viaja frequentemente entre Londres e Cabul.[7] Mosadiq providencia dados e pesquisa para o relatório da Amnistia Internacional "Fugindo da Guerra, Encontrando Miséria: A Situação dos Deslocados Internos no Afeganistão."[8] Ela também informou a CNN news em uma entrevista, que, enquanto os direitos humanos tenham tido ganhos residuais e lentos desde 2002 no Afeganistão, a Amnistia Internacional tem visto alguns progressos ao longo do tempo.[9]
Referências
- ↑ «Women's in Afghanistan: The Back Story»
- ↑ Kappala-Ramsamy, Gemma (1 de abril de 2011). «Amnesty Activists: Meet the People on the Human Rights Frontline». The Guardian. Consultado em 25 de setembro de 2015
- ↑ a b «Horia Mosadiq: 'He Said He Would Kill Me If He Ever Saw Me Going to School Again'». The Huffington Post. 24 de março de 2014. Consultado em 25 de setembro de 2015
- ↑ «'Living Dead' No More». Newsweek. 144. (pede subscrição (ajuda))
- ↑ a b Masami, Ito (12 de julho de 2012). «Weak Afghans Need Rights: Activist». Japan Times. Consultado em 25 de setembro de 2015 – via Newspaper Source - EBSCOhost
- ↑ «American, 8 Other Foreigners Among 14 Killed in Attack on Kabul Guesthouse»
- ↑ «Afghan civil society activist Horia Mosadiq in Bamyan, Afghanistan.». UNESCO
- ↑ «Afghans Flee War to Face Hunger, Disease in Slums: Amnesty»
- ↑ «5 Voices: What is Needed for Success in Afghanistan?»