Instituto São Paulo/Foch
O Instituto São Paulo|Foch é uma associação privada[1] formada por entusiastas e ex-militares franco-brasileiros, que tem por finalidade a preservação do Porta-Aviões brasileiro Nae São Paulo.[2] Em fevereiro de 2017,[3] a Marinha do Brasil decidiu desativar o navio por constatar a inviabilidade de uma modernização que custaria em torno de um bilhão de reais.[2] O instituto, em contato com a Marinha, apresentou uma proposta para torná-lo um navio-museu ou centro cultural.[1] De acordo com os idealizadores, o plano é criar áreas de exposição no convés de voo e também em seu interior, restaurantes, salas de aula, escritório, cinema e barbearia.[4] Segundo o oficial da marinha João Gonçalves, o São Paulo tem potencial para atrair turistas, mas considera difícil a sustentabilidade do projeto, mesmo com possíveis incentivos fiscais que a associação venha a ter.[2] Por fim, em 2021, o Nae São Paulo foi vendido em um processo de leilão por mais de R$ 10 milhões por um comprador até então desconhecido.[5]
Referências
- ↑ a b Alexandre Galante (29 de agosto de 2018). «Associação quer transformar o porta-aviões São Paulo em museu». Poder Naval - A informação naval comentada e discutida. Consultado em 19 de outubro de 2019
- ↑ a b c Gonçalves, João (19 de setembro de 2018). «Será viável o navio-museu SÃO PAULO?». Revista da Marinha. Consultado em 19 de outubro de 2019
- ↑ «DefesaNet - Naval - Nota MB - Desativação NAe A12 São Paulo». DefesaNet. 14 de fevereiro de 2017. Consultado em 6 de fevereiro de 2021
- ↑ Vinholes, Thiago (30 de agosto de 2018). «Porta-aviões São Paulo pode ser transformado em museu flutuante». Airway. Consultado em 19 de outubro de 2019. Cópia arquivada em 19 de outubro de 2019
- ↑ André Magalhães (16 de março de 2021). «Casco do porta-aviões NAe A-12 São Paulo é arrematado por mais de R$ 10 milhões». AEROFLAP. Consultado em 28 de março de 2021