Jerónimo António Pereira Coutinho Pacheco de Vilhena e Brito

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Jerónimo António Pereira Coutinho Pacheco de Vilhena e Brito
Nascimento 5 de novembro de 1713
Santarém
Morte 17 de dezembro de 1786
Cidadania Reino de Portugal
Prêmios
  • Cavaleiro da Ordem de Cristo
Título visconde

Jerónimo António Pereira Coutinho Pacheco de Vilhena e Brito (Santarém, Abitureiras, Quinta de Soidos, 5 de Novembro de 1713 - Lisboa, Penha de França, Palácio de São Gonçalo, 17 de Dezembro de 1786), 1.º Visconde de San Antonio e logo 1.º Marquês de los Soidos Grande de Espanha de 1.ª Classe, foi um nobre português e espanhol.

Família[editar | editar código-fonte]

Filho de António Luís Pereira Coutinho (Mafra, bap. 10 de Julho de 1686 - Santarém, Abitureiras, Quinta de Soidos, 6 de Setembro de 1723) e de sua mulher (Lisboa, São José, 21 de Dezembro de 1712) Apolónia Maria Pacheco de Sousa (Lisboa, São José, bap. 25 de Fevereiro de 1683 - ?).

Foram seus irmãos D. João Pereira Coutinho, casado com Teresa Petronilha de Montoya, sem geração, e D. António José Pacheco Coutinho (bap. 11 de Setembro de 1715), casado com Maria Josefa do Nascimento, sem geração, e sua irmã D. Maria Inácia Clara Rosa de Vilhena Coutinho, casada (Lisboa, 29 de Março de 1746) com Rodrigo António da Costa Pereira de Gouvêa (16 de Julho de 1722 - 16 de Dezembro de 1804), Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo, 5.° Morgado da Roda ( Ponte da Barca), 3.° de S.José e Senhor da Casa do Terreiro em Arcos de Valdevez, com geração no Senhor Adriano Maria de Vilhena Coutinho Ferreri de Gusmão.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Foi Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, 6.º Senhor do Morgado de Soidos, Senhor Donatário dos Reguengos do Cartaxo e Vale da Pinta, Gentil-Homem, por direito próprio, da Câmara de Carlos III de Espanha, a quem prestou grandes serviços, Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo, etc.[1]

Foram-lhe concedidos os títulos de 1.º Visconde de San Antonio (segundo o uso espanhol de Viscondado prévio, antes da elevação à Grandeza) e de 1.º Marquês de los Soidos, com Grandeza de Espanha de 1.ª Classe e Honras e Tratamento de Primo por Carta de 1 de Novembro de 1785, de Carlos III de Espanha. O uso do título espanhol foi autorizado em Portugal no reinado de D. Maria I e figurou desde então em documentos oficiais.[1]

Casamento e descendência[editar | editar código-fonte]

Casou em Sintra, Belas, a 6 de Agosto de 1740 com Maria Justina de Mendonça Arrais Borges Botelho (Lisboa, São Vicente de Fora, bap. 27 de Novembro de 1717 - Lisboa, Penha de França, Palácio de São Gonçalo, 21 de Julho de 1786), filha herdeira de Francisco de Mendonça Arrais Borges Botelho (Lisboa, Santo Estêvão, bap. 14 de Setembro de 1698 - ?), Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo, Tesoureiro Proprietário das Moradias dos Fidalgos da Corte e Chefe do Ramo dos de Mendonça Arrais, de Ceuta e Tânger, e de sua mulher Catarina Maria Micaela de Alvim,[2] de quem teve duas filhas e um filho, tendo tido também um filho bastardo:

Referências

  1. a b "Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Terceiro, p. 395
  2. "Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédica, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Terceiro, pp. 395 a 396

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • António Xavier da Gama Pereira Coutinho, "Ascendência da Primeira, Segunda e Terceira Marquesa de Soidos", Porto, 1933
  • António Xavier da Gama Pereira Coutinho, "Os Descendentes da Casa de Soidos. Apontamentos", Porto, 1933
  • António Xavier da Gama Pereira Coutinho, "Ascendência da 4.ª Marquesa de Soidos. Apontamentos", Porto, 1935
  • António Xavier da Gama Pereira Coutinho, "Ascendência de Várias Donas da Casa de Soidos", Porto, 1935