Jo Freeman

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jo Freeman
Jo Freeman
Nascimento 26 de agosto de 1945
Atlanta
Cidadania Estados Unidos
Alma mater
Ocupação escritora, cientista política, advogada, ativista pelos direitos das mulheres
Obras destacadas A tirania das organizações sem estrutura
Página oficial
https://www.jofreeman.com/

Jo Freeman ou Joreen (26 de Agosto de 1945) é uma cientista política, advogada, acadêmica, escritora e feminista estadunidense autora de vários artigos clássicos da teoria feminista. Nas décadas de 1960 e 1970, como estudante na Universidade da Califórnia, Berkeley e depois na Universidade de Chicago, Freeman militou ativamente nos movimentos sociais em prol dos direitos civis, da liberdade de expressão e de libertação das mulheres. Seus escritos, muitas vezes publicados sobre o pseudónimo Joreen, abrangeram também os temas da políticas públicas voltada para as mulheres e teorias dos movimentos sociais e dos partidos políticos.

É reconhecida pelo influente ensaio A tirania das organizações sem estrutura (The Tyranny of Structurelessness), publicado em 1971.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Jo Freeman nasceu em Atlanta, Geórgia, em 1945. Sua mãe, Helen, serviu durante a Segunda Guerra Mundial como primeira-tenente no Corpo de exército feminino na Inglaterra. Logo após o nascimento de Jo, ela se mudou para Los Angeles, Califórnia. Lá, mais tarde, Jo frequentou a Birmingham High School, mas se formou na primeira turma da Granada Hills High School no ano de 1961.[1]

Ela se bacharelou em ciências políticas na Universidade da Califórnia, em Berkeley, em 1965. Em 1968, começou sua pós-graduação na mesma área na Universidade de Chicago, onde concluiu seu PhD em 1973. Depois de quatro anos lecionando na State University of New York, ela foi para Washington, como fellow da Brookings Institution e da American Political Science Association. Em 1979, ela entrou na Escola de Direito da Universidade de Nova York como bolsista Root-Tilden e recebeu seu Juris Doctor em 1982. Ela foi admitida na Ordem dos Advogados do Estado de Nova York em 1983.[2]

Ainda em 1979, Freeman mudou-se para Park Slope, no Brooklyn, Nova Iorque, em 1979 e vive em Kensington desde 1985.[3]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Trashing: o lado sombrio da sororidade (Trashing: The Dark Side of Sisterhood). Ms. Maganize, abril de 1976.
  • A tirania das organizações sem estrutura (The Tyranny of Structurelessness). Berkeley Journal of Sociology. Vol. 17 (1972-73), pp. 151–165.
  • The Politics of Women's Liberation: A Case Study of an Emerging Social Movement and Its Relation to the Policy Process (1975).
  • Social Movements of the Sixties and Seventies(Org.)(1983).
  • Women: A Feminist Perspective (Org.)(1995).
  • Waves of Protest: Social Movements Since the Sixties (Org.)(1999)
  • A Room at a Time: How Women Entered Party Politics (2000)
  • At Berkeley in the Sixties: The Education of an Activist, 1961-1965 (2004).

Referências

  1. Freeman, At Berkeley in the Sixties, pp. 1–5.
  2. Jennifer Scanlon, "Jo Freeman," Significant Contemporary American Feminists, pp. 104–110.
  3. Geberer, Raanan. "Former volunteers, now in Brooklyn, recall Summer Voting-Rights Project of 1965", Brooklyn Daily Eagle, April 23, 2015. Accessed February 19, 2019. "Jo Freeman, a lawyer, professor and writer, moved to lower Park Slope in 1979 after she was admitted to NYU Law School and has lived in Kensington since 1985."

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Jo Freeman