Joaquim Gualberto da Cunha Melo

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Joaquim Gualberto da Cunha Melo

Joaquim Gualberto da Cunha Melo (Coimbra, 1892 — ?) foi um médico, facultativo municipal do concelho da Horta, que se destacou no campo político. Foi governador civil do Distrito da Horta de 22 de agosto de 1924 a 11 de junho de 1926, o último no cargo nomeado pelos governos da Primeira República Portuguesa.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Joaquim Gualberto da Cunha Melo foi filho de Alfredo da Cunha Melo, natural de Coimbra. Depois de ter frequentado o curso de Medicina da Universidade de Coimbra, transferiu-se para a Universidade do Porto, onde se licenciou pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto com uma dissertação, pioneira no campo da fisiatria e reabilitação física, intitulada Mutilados da guerra e acidentados de trabalho. Da Reeducação Profissional, aprovada em 27 de julho de 1923. Refere na sua dissertação, apresentada em 1923, que A reeducação dos mutilados foi em Portugal uma obra da guerra.[1][2]

Foi opositor ao regime saído do golpe de 28 de maio de 1926 tendo em consequência sido deportada durante alguns meses para Angra do Heroísmo.[3] Foi apoiante do general Norton de Matos, tendo enviado um cartão na ocasião da apresentação do projeto de lei contra as associações secretas, e da sua demissão do cargo de professor no Instituto Superior Técnico.[4]


Referências[editar | editar código-fonte]

  1. A inclusão no Desporto em Portugal.
  2. Joaquim Gualberto da Cunha Melo, Mutilados da guerra e acidentados de trabalho. Da Reeducação Profissional. Coimbra: Casa Tipográfica de Alves & Mourão, 1923.
  3. Retalhos da nossa história – CLXIV – Professor António Pinheiro de Faria.
  4. Ponte de Lima: Cartões de apoio ao General Norton de Matos.