José Joaquim Ribeiro (militar)
Nota: Este artigo é sobre o chefe de esquadra na Armada Real. Para o bispo católico, veja José Joaquim Ribeiro (bispo).| José Joaquim Ribeiro | |
|---|---|
| Dados pessoais | |
| Nascimento | Lagos |
| Morte | 13 de dezembro de 1806 Lisboa |
| Vida militar | |
| País | Portugal |
| Força | Marinha |
| Anos de serviço | 1762-1803 |
| Hierarquia | Chefe de Esquadra |
José Joaquim Ribeiro (Lagos, ? - Lisboa, 13 de Dezembro de 1806), foi um chefe de esquadra português.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nascimento[editar | editar código-fonte]
Nasceu na cidade de Lagos, em data desconhecida, sendo filho de João Gonçalves Machado e de Josefa de Jesus Maria.[1]
Carreira eclesiástica, artística e militar[editar | editar código-fonte]
Cumpriu os estudos de preparação para uma vida eclesiástica, tendo chegado a tomar as ordens de primeira tonsura e do grau de hostiário, em Faro, em 19 de Setembro de 1755, e os 2.º e 3.º graus de ordens menores no dia 17 de Setembro do ano seguinte.[1] Também frequentou a Universidade de Coimbra durante dois anos, mas em vez de seguir a carreira eclesiástica, embarcou em 1762 numa nau comandada por D. João da Bemposta.[1] O comandante promoveu-o a sargento de mar e guerra em 13 de Setembro de 1775, tendo ascendido a tenente de mar em 22 de Junho de 1777.[1] Continuou a realizar embarques e a ser promovido, especialmente nas carreiras da Índia, que cumpriu 7 vezes.[1] Em 19 de Outubro de 1798, tornou-se chefe de divisão, e, por decreto de 17 de Outubro de 1799, inspector em segundo do Arsenal da Marinha.[1] Em 22 de Março de 1800, passou a inspector do arsenal, e tornou-se deputado da Real Junta da Fazenda.[1] Foi reformado, com a patente de chefe de esquadra, em 13 de Maio de 1803.[1] Pela sua carreira, recebeu uma tença, e foi integrado na Ordem de Avis.[1]
José Joaquim Ribeiro também se destacou pelo seu talento no fabrico e conserto de mecanismos, especialmente relógios.[1]
Casamento e morte[editar | editar código-fonte]
Foi casado, e teve filhas.[1] Faleceu nem Lisboa, em 13 de Dezembro de 1806.[1]
Homenagens[editar | editar código-fonte]
Em 18 de Fevereiro de 1987, a Câmara Municipal de Lagos colocou o seu nome numa rua da antiga Freguesia de São Sebastião.[1][2]
Referências
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- FERRO, Silvestre Marchão (2007). Vultos na Toponímia de Lagos 2.ª ed. Lagos: Câmara Municipal de Lagos. 358 páginas. ISBN 972-8773-00-5
