Käthe Kollwitz
Käthe Kollwitz | |
---|---|
Nascimento | Käthe Schmidt 8 de julho de 1867 Königsberg (Confederação da Alemanha do Norte) |
Morte | 22 de abril de 1945 (77 anos) Moritzburg (Alemanha Nazista) |
Sepultamento | Zentralfriedhof Friedrichsfelde |
Nacionalidade | alemã |
Cidadania | República de Weimar, Império Alemão |
Cônjuge | Karl Kollwitz |
Filho(a)(s) | Hans Kollwitz, Peter Kollwitz |
Irmão(ã)(s) | Conrad Schmidt, Lisbeth Stern |
Alma mater |
|
Ocupação | desenhista, pintora, gravurista, escultora |
Prêmios |
|
Obras destacadas | Woman with Dead Child, Mother with her dead son |
Movimento estético | expressionismo |
Religião | luteranismo |
Käthe Kollwitz (Königsberg, Província da Prússia, atual Kaliningrad, Rússia, 8 de Julho de 1867 - Moritzburg (Saxónia), 22 de Abril de 1945) foi uma importante desenhista, pintora, gravurista e escultora alemã, cuja obra reflete uma eloquente visão das condições humanas na primeira metade do século XX. Com traços de Naturalismo e Expressionismo, Kollwitz traz a classe operária, fome, guerra e pobreza como temas recorrentes em seu trabalho.
Influências[editar | editar código-fonte]
Simon Marchán aponta entre as principais influências de Kollwitz, a de Max Klinger, da literatura naturalista de Émile Zola e Máximo Gorki, e da dramaturgia de Henrik Ibsen e Gerhart Hauptmann. Ao assistir a representação do drama de Hauptmann, Os Tecelões, esta lhe dá inspiração à sua primeira série gráfica: A Rebelião dos Tecelões (1893-97). Esta série e o Baile da Guilhotina (1901) a consagram diante do público (Simom Marchán).
Sua terceira série: A Guerra (1923[1]), em madeira, se desloca à orbita expressionista, onde as formas adquirem um maior sentido plástico, sobretudo no Monumento à Karl Liebknecht. Por esta época realiza também vários cartazes pacifistas. Em sua última série, A Morte (1933), alcança a dimensão do visionário, onde se podem apreciar as formas expressionistas inspiradas em Ernst Barlach e Edvard Munch.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Mário Pedrosa. As Tendências Sociais da Arte e Kathe Kollwitz in O Homem Livre, julho 1933
- SIMÓN MARCHÁN, Käthe Kollwitz, Gran Enciclopedia Rialp
- F. SCHMALENBACH, K. Kollwitz, Köningstein 1965
- P. H. FEIST, Die Bedeutung der Arbeiterklasse für den Realismus der Käthe Kollwitz, «Wissenschaftliche Zeitschrift der Humbold Universität zu Berlin» XVII (1968) 705-725; K. Kollwitz und ihre Zeitgenossen, Exposición de la Deutsche Akademie der Kunste, Berlín 1967.
Galeria fotográfica[editar | editar código-fonte]
-
Escultura de Käthe Kollwitz feita por Gustav Seitz (1960)
-
Mãe com duas crianças
-
Túmulo de Käthe Kollwitz Berlim
-
Mãe com gêmeos
-
Retrato de Kollwitz por Heinrich Zille
-
The Grieving Parents, memorial ao filho de Kollwitz, Peter, no Cemitério dos Mortos de Guerra.
-
A viúva I (1922-23), xilogravura da Coleção Mario de Andrade, no Instituto de Estudos Brasileiros
Livros[editar | editar código-fonte]
- Käthe Kollwitz de Eliana De Simone. SP: Edusp, 2004.
- A arte como recorte do real: a condição humana em Käthe Kollwitz por Rita Márcia Magalhães Furtado- FE/UFG – DE/UCG.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Simone, Eliana de Sá Porto de (2004). Käthe Kollwitz. [S.l.]: EdUSP