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Lithopoma phoebium

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaLithopoma phoebium
L. phoebium em vista inferior-lateral.
L. phoebium em vista inferior-lateral.
L. phoebium em vista inferior, com seu opérculo ao lado.
L. phoebium em vista inferior, com seu opérculo ao lado.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Vetigastropoda
Ordem: Trochida
Superfamília: Trochoidea
Família: Turbinidae
Subfamília: Turbininae
Género: Lithopoma
Gray, 1850[1]
Espécie: L. phoebium
Nome binomial
Lithopoma phoebium
(Röding, 1798)[1]
Sinónimos
Astraea phoebia Röding, 1798
Astralium phoebium (Röding, 1798)[1]
Astraea longispina (Lamarck)[2]

Lithopoma phoebium (nomeada, em inglês, long-spined star shell)[2] é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Turbinidae. Foi classificada por Röding, com o nome de Astraea phoebia, em 1798. É nativa do oeste do oceano Atlântico.[1]

Descrição da concha e hábitos[editar | editar código-fonte]

Concha cônico-turbiforme, esculpida, de espiral baixa a moderadamente alta,[3] com pouco mais de 7.5 centímetros;[4] de coloração branca ou acinzentada,[5] mais raramente avermelhada,[4] alaranjada ou esverdeada, com a base, ou superfície,[2] amarelada e com projeções triangulares, como espinhos, em sua periferia. Borda de cada volta apresentando-se serreada, com espinhos curvados ligeiramente para cima; resultado dos espinhos periféricos das voltas anteriores.[6] Base da concha com linhas espirais, apresentando nódulos. Umbílico não visível, ou bem visível.[6][7] Opérculo externamente calcário, branco, ovalado,[7] com sua área de contato com o animal, perióstraco, de coloração parda.[5] Interior da concha nacarado.[4]

É encontrada de águas rasas,[2] em planícies de algas, seu alimento, e sob rochas expostas na maré baixa, até os 8 metros de profundidade.[5] Pode ser encontrada em regiões com algas do gênero Sargassum.[8]

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

Lithopoma phoebium ocorre no mar do Caribe, Belize, Aruba, Bonaire, Curaçao, Golfo do México, Pequenas Antilhas, Ilhas Cayman, Porto Rico, Cuba, Jamaica, Costa Rica, Panamá,[1] Bermudas,[2] Colômbia, Venezuela.[1] Esta espécie fora, no passado, registrada como ocorrente na costa do Brasil, do Amapá a Santa Catarina;[5] no entanto um estudo de conquiliologia comparada com outras espécies brasileiras, publicado na década de 1990, considerou equivocadas tais referências.[9]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f «Lithopoma phoebium» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 21 de abril de 2016 
  2. a b c d e ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 50. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  3. «Lithopoma phoebium (Röding, 1798)» (em inglês). Encyclopedia of Life. 1 páginas. Consultado em 22 de abril de 2016 
  4. a b c «Lithopoma phoebium (Röding, 1798)» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 22 de abril de 2016. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  5. a b c d RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 42. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  6. a b OLIVER, A. P. H.; NICHOLLS, James (1975). The Country Life Guide to Shells of the World (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 40. 320 páginas. ISBN 0-600-34397-9 
  7. a b Paladino, Gabriel (29 de julho de 2015). «Lithopoma phoebium "Longspine star shell", Röding, 1798, 73mm - Bermuda» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 22 de abril de 2016 
  8. Longo, Pedro Augusto dos Santos; Fernandes, Marjorie Cattaneo; Leite, Fosca Pedini Pereira; Passos, Flávio Dias (28 de novembro de 2014). «Gastropoda (Mollusca) associated to Sargassum sp. beds in São Sebastião Channel - São Paulo, Brazil» (em inglês). Biota Neotrop. vol.14 no.4 Campinas Oct./Dec. 2014 (SciELO). 1 páginas. Consultado em 22 de abril de 2016 
  9. Monteiro, Júlio Cesar (26 de setembro de 1997). «Estudo sobre as espécies brasileiras de Astraea Röding, 1798 (Mollusca, Gastropoda, Turbinidae)». Pantheon Repositório Institucional da UFRJ. 1 páginas. Consultado em 6 de fevereiro de 2020. A conquiliologia comparada das espécies brasileiras com A. (Astralium) phoebia Röding, 1798 e A. (Lithopoma) americana (Gmelin, 1791) demonstrou a validade destas espécies considerando equivocadas as referências de ocorrência para o Brasil.