Lourenço Gomes de Abreu

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Lourenço Gomes de Abreu (c. de 1290 - ?) foi um nobre português e o 7º senhor da Torre e honra de Abreu.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Foi embaixador do rei D. Afonso IV na corte de D. Jaime II de Aragão e também na corte do rei D. Afonso XI de Castela onde esteve a tratar das pazes entre os dois reinos peninsulares. Em 1340 foi como embaixador do rei D. Afonso IV a Castela e em 1328 a Aragão.

Foi senhor de vários coutos, nomeadamente do Couto de Regalados Barbeita, e do de Valadares por sua mãe e dos Castelos de Lapela e Melgaço.

Foi segundo alguns cronistas um dos maiores fidalgos de entre Douro e Minho. Foi procurador dos Fidalgos da dita Província donde veio no tempo do Rei Dinis I de Portugal.[2]

Relações familiares[editar | editar código-fonte]

Foi filho de Gomes Lourenço de Abreu, nascido cerca de 1250 e de D. Guiomar Lourenço de Valadares. Foi casado com D. Teresa Correia de Azevedo, e de quem teve 5 filhos:

  1. Vasco Gomes de Abreu, nascido cerca de 1340 e casado com D. Maria Roiz de Portocarreiro, filha de Fernão Anes de Portocarreiro e de Maria Vasques de Resende e supostamente com Deu-la-deu Martins Palhares.
  2. Gomes Gonçalves de Abreu, nascido cerca de 1341 e casado com D. Maria Soares Tangil, filha de Rui Trancoso de Lira, Senhor de Lira e de Brites Álvares Bacelar,
  3. D. Beatriz Gomes de Abreu casada com João Vicente de Valência.
  4. D. Guiomar Lourenço de Abreu casada com Soeiro Afonso Soares Tangil.
  5. Diogo Gomes Abreu, nascido cerca de 1347 e casado com D. Violante Afonso, senhora que foi do couto de Barbeita, foram viver para as Beiras(Covilhã) .

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. As referências a nível de datas, principalmente as de nascimento, carecem de uma revisão! Cf. os mesmos indivíduos com documentação de arquivo facilmente encontrámos-los como tendo aproximadamente 110 anos, ou algo semelhante, o que é erróneo!
  2. Livros Google - Corografia Portugueza e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal, pág. 257.