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Manuel Alves Bastos Botelho da Costa

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Manuel Alves Bastos Botelho da Costa
Nascimento 1897
Moçâmedes
Cidadania Portugal
Alma mater
Ocupação escritor

Manuel Alves Bastos Botelho da Costa (Moçâmedes, 1897 — ), que usou o título de 2.º visconde de Giraul, foi um militar, engenheiro, professor e ferroviário português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho primogénito de Joaquim Bernardo Cardoso Botelho da Costa, 1.º Visconde de Giraul, e de sua mulher Amélia do Carmo Bastos.[1]

Matriculou-se em 1914 no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa e, em 1917, com o Curso Geral do referido Instituto, assentou praça no Corpo de Alunos da Armada e foi promovido a Aspirante de Marinha em Outubro do mesmo ano e a Guarda-Marinha em 1921, ano em que seguiu, a bordo do cruzador Carvalho Araújo, para Macau, viagem que, por ordem do governo, foi interrompida em Porto Said, em razão do movimento revolucionário de 19 de Outubro. Regressando a Lisboa, retirou-se do serviço da Armada, e em 1922 matriculou-se novamente no Instituto Superior Técnico, onde completou o curso de Engenharia Civil, em 1925.[2]

Entrou como Engenheiro Praticante na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses em 1926 e, ao mesmo tempo, foi Assistente Interino das Cadeiras de Caminhos de Ferro e de Estradas do IST, no impedimento do Efetivo, lugar de que pediu a demissão em 1928. Foi nomeado Engenheiro-Ajudante em 1928, Engenheiro-Adjunto em 1930, Subchefe em 1937 e Engenheiro-Chefe da Divisão de Exploração em 1943. Foi também Assistente do Instituto Comercial de Lisboa em 1930 e seu Professor Interino, e Professor do Instituto Industrial de Lisboa. Publicou vários trabalhos.[2]

Usou o título de 2.º Visconde de Giraul por Autorização de D. Manuel II de Portugal no exílio de data desconhecida.[2]

Casou em Lisboa a 30 de Janeiro de 1922 com Maria da Luz Poças Falcão Bicudo Correia (Ponta Delgada - ?), filha de Francisco Manuel Raposo Poças Falcão Bicudo Correia (filho de Francisco Manuel Raposo Bicudo Correia) e de sua mulher Ângela Maria Dias,[2] da qual teve cinco filhos e filhas.

Referências

  1. "Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Segundo, p. 638
  2. a b c d "Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Segundo, p. 639