Maria Rosalina Pólvora Garcia Labaredas
Maria Rosalina Pólvora Garcia Labaredas | |
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Membro do Comité Local do Couço | |
Dados pessoais | |
Nome completo | Maria Rosalina Pólvora Garcia Labaredas |
Nascimento | 1 de Dezembro de 1940 Couço |
Morte | 16 de Novembro de 2020 Damaia |
Nacionalidade | Portugal |
Partido | Partido Comunista Português |
Ocupação | Política |
Maria Rosalina Pólvora Garcia Labaredas (Couço, 1 de Dezembro de 1940 — Damaia, 15 de Novembro de 2020) foi uma professora anti-fascista portuguesa, militante do Partido Comunista Português conhecida na clandestinidade da resistência à ditadura do Estado Novo pelo pseudónimo de «Joaquim» desde 1959 até à Revolução dos cravos. Esposa de Francisco Canais Rocha.[1]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Na clandestinidade[editar | editar código-fonte]
Em 1959, com o pseudónimo «Joaquim» lidera a organização de mulheres da sua terra natal, o Couço, composta por 35 camponesas. Em 2 de Dezembro de 1960, é substituída por Maria Elisa Pinto, e desloca-se para Lisboa para tirar o curso de enfermagem no hospital Júlio de Matos. Em Dezembro desse ano, ausentou-se, com Francisco Canais Rocha, para a clandestinidade, integrando o Comité Local do Porto do PCP.[2]
Prisão fascista[editar | editar código-fonte]
Acaba por ser presa em 20 de Agosto de 1968,[3] no mesmo dia em que foram presos, na Damaia, José Lobato Pulquério e a sua mulher Ursula Machado Pulquério, juntamente com Francisco Canais Rocha, numa casa ilegal do Partido Comunista Português em Pinheiro de Loures. Foi julgada e condenada, em 22 de Setembro do mesmo ano, a dois anos de prisão correccional, tendo sido solta em 14 de Maio de 1970.[4]
Sindicalista[editar | editar código-fonte]
Após a revolução dos cravos, já em liberdade, foi na década de 1980 funcionária da Federação dos Sindicatos do Comércio.
Parte de uma série sobre o |
Partido Comunista Português |
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Imprensa partidária |
Relacionados |
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Investigadora[editar | editar código-fonte]
Como investigadora publicou vários artigos livros sobre o Movimento Sindical e o Fascismo.[5] Destacam-se:
- O Fascismo em Portugal: actas do colóquio realizado na Faculdade de Letras de Lisboa em Março de 1980;
- “1.º de Maio de 1962, no Couço. Vitória dos camponeses na luta pelas oito horas”, O Jornal, 19/4/1983;
- “No Verão quente de 1917 trabalhadores do comércio solidários com os grevistas”, O Trabalhador do Comércio e Serviços;
Fim da vida[editar | editar código-fonte]
Nos últimos anos da sua vida, já aposentada, viveu na Damaia com a sua segunda filha. Faleceu a 15 de Novembro de 2020.[6]
Referências
- ↑ http://jornaltorrejano.pt/sociedade/noticia/?n-496f3d66
- ↑ https://estudossobrecomunismo2.wordpress.com/2006/06/09/irene-pimentel-notas-biograficas-rosalina-polvora-garcia-labaredas/
- ↑ https://www.memorial2019.org/site/presos/maria-rosalina-polvora-garcia-labaredas
- ↑ https://digitarq.arquivos.pt/details?id=4308632
- ↑ https://www.facebook.com/TorresNovasCDU/posts/2438914949746327
- ↑ https://www.facebook.com/museudoaljube/photos/a.343297642981365/717816705529455/