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Mastim alpino

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Mastim alpino
Mastim alpino
Um mastim alpino trazido a Grã-Bretanha em 1815
Nome original Alpine Mastiff
Outros nomes Mastim dos alpes
País de origem  Itália
Suíça
Características
Não é reconhecida por qualquer clube de cães

Mastim alpino ou mastim dos alpes, é uma extinta raça de cão do tipo mastim, progenitora do são-bernardo moderno e um dos principais contribuintes na criação do mastim inglês (através de cães como "Couchez" de Lorde Waldegrave)[1], tendo também influência em outras raças que derivam dessas ou que estão intimamente relacionadas a elas.

História[editar | editar código-fonte]

Wynn escreveu “Em 1829, um grande cão tigrado da antiga raça dos mastins alpinos, chamado L'Ami, foi trazido do convento de Great Saint Bernard e exibido em Londres e em Liverpool como o maior cão da Inglaterra.[1] Acredita-se que William Cavendish, 5º Duque de Devonshire, tenha criado mastins alpinos em Chatsworth House.

Os nomes "mastim alpino" e "são-bernardo" eram usados indistintamente no início do século XIX para o mesmo tipo de cão, embora a variedade mantida no convento de Grande Passo de São Bernardo tenha sido significativamente alterada pela introdução de outras raças, incluindo Terra Nova e Dogue Alemão,[2] e é esta variedade composta que deu origem ao são-bernardo moderno[3].

Inevitavelmente estes cães de montanha diminuíram numericamente em sua forma pura devido a diluição do pool genético até serem considerados extintos, embora haja uma raça rara remanescente conhecida como "Cane Garouf" ou "Patua",[4][5] encontrada na parte dos Alpes anteriormente habitada pelo mastim alpino. Esta raça rara gera controvérsias, sendo considerada por alguns como o próprio mastim alpino conservado, e por outros como a descendente mais próxima restante.

O mastim alpino era, junto com o mastim tibetano e os mastins da ásia central, uma das primeiras raças de cães a atingir um tamanho verdadeiramente gigantesco. Foi um dos primeiros verdadeiros mastins, originários do norte da Europa antes de 500 a.C. Os maiores indivíduos podem ter atingido mais de 1 metro de altura no ombro e pesar 160 lb (73 kg)[carece de fontes?] ou mais (apesar de que cães que alcançassem 165 lb (75 kg) eram raríssimos), ultrapassando o moderno são-bernardo e o mastim inglês em tamanho. A partir dos anos 1970, houve alguns esforços para reproduzir o mastim alpino, principalmente por meio de raças como são-bernardo, dogue alemão, cão de montanha dos Pirenéus e bernese.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Wynn, M. B. (1886). The History of the Mastiff, Gathered from Sculpture, Pottery, Carving, Paintings, and Engravings; Also from Various Authors, with Remarks on the Same (em inglês). [S.l.]: William Loxley 
  2. The Dog Book, vol. 2, James Watson, 1906. Doubleday, Page & Co.
  3. O livro americano do cão , GOShields, 1891, Rand McNally.
  4. «Molosserworld's Cane Garouf Breedfacts Page». Web.archive.org 
  5. «Alp Mastiff». Molosserdogs.com 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Mastiffs, the Big Game Hunters, Their History, Development and Future, Col. David Hancock MBE. ISBN 0-9527801-3-5 ISBN   0-9527801-3-5 , 2000. Charwynne Dog Features Publishing.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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