Movimento Graal

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Movimento Graal é uma organização que se originou na Alemanha no final da década de 1940, inspirada no trabalho do autoproclamado Messias[1][2][3][4][5] Oskar Ernst Bernhardt (também conhecido por seu pseudônimo Abd-ru-shin), com destaque para a obra Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal.[6] Abd-ru-shin não estabeleceu a organização; o Movimento como existe hoje foi formalmente organizado por seguidores.

Na cidade brasileira de Embu foi criada, na década de 1970, uma entidade chamada "Ordem do Graal na Terra", reconhecida de utilidade pública pela assembleia paulista em 1975.[7]

Referências

  1. Wilson, Bryan R. (1975). The Noble Savages: The Primitive Origins of Charisma and Its Contemporary Survival. [S.l.]: University of California Press. p. 114. ISBN 978-0-520-02815-9. ... mas sua proeminência e sucesso relativo quando comparados com figuras como Louwrens van Voorthuizen (Lou), na Holanda, Georges Roux, na França, e Oskar Ernst Bernhardt, na Alemanha e na Áustria, todos que afirmavam ser o messias - são impressionantes. 
  2. Introvigne, Massimo (1 Março 2004). «Grail Movement». In: Clarke, Peter. Encyclopedia of New Religious Movements. [S.l.]: Routledge. p. 244. ISBN 978-1-134-49970-0. Um trabalho esotérico complicado, que inclui uma história do universo parcialmente derivada da Sociedade Teosófica (veja Teosofia), e sugerindo o papel messiânico de Berhnardt, encontrou leitores interessados no meio esotérico (veja Movimentos esotéricos). 
  3. Vojtisek, Zdenek (Fevereiro 2006). «Millennial Expectations in the Grail Movement» (PDF). Nova Religio: The Journal of Alternative and Emergent Religions. 9 (3): 61–79. ISSN 1541-8480. doi:10.1525/nr.2006.9.3.061. Para acalmar o público e ocultar suas reivindicações messiânicas, em 1937, Bernhardt ordenou que a "Conclusão" fosse cortada de todos os livros não vendidos da In the Light of Truth. [...] Quatro palestras e a "Conclusão" publicada em 1931 são omitidas na versão autorizada do pós-guerra. A razão para desistir de três das palestras é provavelmente a mesma razão para omitir a "Conclusão" em 1937: eram muito explícitas ao apontar Bernhardt (Abd-ru-shin) como o Messias. Das palestras omitidas, a quarta provavelmente foi inaceitável após a guerra devido a idéias que poderiam ser consideradas racistas.28 
  4. «REFUTAÇÃO do texto "Millennial Expectations in the Grail Movement"» (PDF). Fevereiro de 2021. É falsa a alegação de Zdenek de que “A fim de acalmar o público e ocultar suas reivindicações messiânicas, em 1937 Bernhardt ordenou que a ‘Conclusão’ fosse cortada de todos os livros Na Luz da Verdade não vendidos.” Todo autor tem, evidentemente, o direito de revisar sua obra quando melhor lhe aprouver, e quando as circunstâncias assim indicarem tal necessidade. A retirada da Conclusão naquela época não teve intuito de “acalmar” ninguém e muito menos de ocultar o que quer que fosse. Integralmente caluniosa a afirmação “Das dissertações omitidas, as quatro provavelmente tornaram-se inaceitáveis após a guerra devido a ideias que podem ser consideradas racistas.” (...) Abd-ru-shin sempre indicou que todos os povos deveriam progredir por si mesmos, sem interferência estrangeira. Esse conceito está especialmente descrito na dissertação “A Beleza dos Povos”. Nenhuma das dissertações retiradas da edição original possui, nem de longe, algum cunho racista, o que estaria até em direta contradição com a mencionada dissertação “A Beleza dos Povos”. 
  5. Kürti, László (abril de 2001). «Psychic Phenomena, Neoshamanism, and the Cultic Milieu in Hungary». Nova Religio: The Journal of Alternative and Emergent Religions. 4 (1): 322–350. doi:10.1525/nr.2001.4.2.322 
  6. Abd-ru-shin. Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal. [S.l.]: Stiftung Gralsbotschaft. ISBN 978-3-87860-596-6. Os três volumes da obra "Na Luz da Verdade" são constituídos por uma coletânea de 168 dissertações estruturadas de forma progressiva, as quais fornecem ao leitor uma visão ampla da Criação e do mundo. 
  7. «Lei nº 920, de 30/12/1975, da Assembleia Legislativa de São Paulo». Visitado: Ago. 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]