O Direito de Nascer (1966)

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O Direito de Nascer
Informação geral
Formato Telenovela
Duração 30 min. aproximadamente
Criador(es) Félix Caignet
Elenco Odelair Rodrigues
Airton Muller
Aracy Pedrozo
Claudete Baroni
Edson D’Ávila
Lala Schneider
José Basso
Alceu Honorio
País de origem  Brasil
Idioma original português
Produção
Diretor(es) Roberto Menghini
Produtor(es) Valêncio Xavier
Tema de abertura 3 de janeiro de 1966
Tema de encerramento 20 de setembro de 1966
Exibição
Emissora original Brasil TV Paraná Canal 6
Transmissão original 3 de janeiro de 1966 a 20 de setembro de 1966
Cronologia
Estranha Melodia

O Direito de Nascer foi uma telenovela brasileira que foi produzida e exibida em Curitiba pela TV Paraná Canal 6 às 21h15, entre 3 de janeiro de 1966 e 20 de setembro de 1966. Além de ser exibida em Curitiba, a novela veiculou em grande parte dos estados do Paraná e Santa Catarina.

Foi uma das 4 adaptações para a televisão brasileira da radionovela homônima do escritor cubano Félix Caignet,[1] e seguiu a primeira adaptação, que fora feita pela TV Tupi São Paulo e TV Rio entre 7 de dezembro de 1964 e 13 de agosto de 1965. Foram feitas posteriormente mais duas adaptações para novela no Brasil, sendo elas O Direito de Nascer (1978), pela TV Tupi e O Direito de Nascer (2001) do SBT.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

D. Rafael e D. Ramiro eram inimigos, mas a filha de D. Rafael, Maria Helena, se apaixona pelo filho de D. Ramiro, Alfredo Martins. Maria Helena engravida de Alfredo, que exige que ela aborte. Ela recusa e D. Rafael determina que a criança seja morta. Dolores, empregada negra da família, foge com a criança, Albertinho, e a cria. Maria Helena vai para um convento. Albertinho se forma em medicina, e quando D. Rafael adoece, Albertinho resolve ser o doador do sangue para salvá-lo. Assim salva a vida do homem que fez de tudo para que ele não vivesse, e se casa com sua neta, Isabel Cristina.

Histórico[editar | editar código-fonte]

O cubano Félix Caignet escreveu a radionovela O Direito de Nascer em 1946, tornando-se um grande sucesso, pois foi exibida em vários países e com diversas reedições ao longo das décadas. No Brasil, a primeira versão da história foi transmitida pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro no início dos anos 1950, e a partir de 5 de dezembro de 1964 a TV Tupi de São Paulo passou a exibir O Direito de Nascer diariamente às 21h15.

A TV Paraná Canal 6 a exibiu em Curitiba e outras cidades do paraná e Santa Catarina.[2] O primeiro capítulo foi lançado em 3 de janeiro de 1966, com uma prévia apresentação de Aluisio Finzeto, então Diretor da TV Paraná e os atores Airton Muller e Aracy Pedrozo foram apresentados ao público, pelos papéis de Albertinho Limonta e Isabel Cristina. O Canal 6 lançara um concurso em 1965, para que o público adivinhasse quem seriam os atores que interpretariam a Isabel Cristina e o Albertinho Limonta na novela paranaense. O prêmio era uma viagem ao Rio de Janeiro para duas pessoas, para ver o Carnaval de 1966. As ganhadoras, anunciadas pelo Diário do Paraná em 4 de janeiro de 1966, foram Maria do Rocio Paschoalino e Mariana J. Hecke.[carece de fontes?] Durante o ano de 1965, enquanto se anunciava a novela, curiosamente foi exibido no Cine São João, em Curitiba, o filme mexicano homônimo de 1952.[carece de fontes?]

Em 16 de janeiro de 1966, foi anunciado o ator de 10 anos que faria o papel de Albertinho Limonta em criança, Paulo César Andriguetto.[carece de fontes?]

No período de transmissão da novela, ocorreram várias curiosidades. Odelair Rodrigues, por exemplo, que interpretava Mamãe Dolores, recebeu durante a gravação um pacote anônimo proveniente da cidade de Joinville, com roupinhas para recém-nascido, de uma telespectadora que se emocionou ao assistir a novela.[carece de fontes?] Houve também uma homenagem prestada pelo Canal 6 e Lojas Nasser ao bebê que interpretou o Albertinho Limonta.[carece de fontes?]

A novela carregou consigo grande pompa em sua veiculação, com visitas do elenco a várias cidades do interior do Paraná e Santa Catarina, e grandes eventos em sua finalização. Apresentou várias filmagens externas, como o casamento de Izabel Cristina e Albertinho Limonta, que foi gravado em 7 de setembro de 1966, às 14 horas, na Capela do Colégio Cajuru, onde o ator Clovis Aquino foi orientado pelos padres da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A população curitibana foi convidada para participar e assistir a filmagem.[carece de fontes?] Em 18 de setembro de 1966 foi organizada uma Festa de Encerramento, no Cine Vitória, quando a população também recebeu convites. Nessa festa os atores principais foram agraciados com o Troféu Curumim.[carece de fontes?]

Elenco[editar | editar código-fonte]

  • Odelair Rodrigues[3] - Mamãe Dolores
  • Ailton Muller - Albertinho Limonta
  • Aracy Pedrozo - Isabel Cristina[carece de fontes?]
  • Claudete Baroni - Maria Helena
  • Edson D’Avila - Don Rafael
  • Lala Schneider - Conceição
  • José Basso - Jorge Luiz
  • Paulo César Andriguetto - Albertinho Limonta na infância[carece de fontes?]
  • Saly Silvia
  • Mauro de Córdoba
  • Daniel Santos
  • Delcy D’Ávila
  • Luiz Arnaldo
  • Clovis Aquino
  • Aristeu Berger
  • Gilda Elisa
  • Suely Mara
  • Lourdes Bergmann
  • Rosa Azevedo
  • Dora Ely
  • Zefe Querollo
  • Sansores França
  • Alceu Honorio

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências