Penelope Curtis
Penelope Curtis | |
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Nascimento | 1961 (63 anos) Londres |
Cidadania | Reino Unido |
Alma mater | |
Ocupação | historiadora de arte, curadora de arte, curadora |
Empregador(a) | Tate Britain, Museu Calouste Gulbenkian |
Penelope Curtis é uma administradora de arte britânica, natural da Escócia.[1] Foi directora da Tate Britain entre 2010 e 2015, entre 2015-2020 foi directora do Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Vida[editar | editar código-fonte]
Curtis frequentou os primeiros anos escolares numa escola estadual, formando-se em 1982 em História Moderna no Corpus Christi College, na Universidade de Oxford.[2][3][1] Doutorou-se em escultura francesa pós-Rodin no Instituto de Arte Courtauld de Londres.[3]
Em 1994, assumiu a liderança da colecção de esculturas no Instituto Henry Moore, em Leeds, passando a dirigir a galeria de arte Tate Britain em 2010.[4]
Em Março de 2015, foi anunciado que Curtis deixaria a Tate Britain em Londres, após cinco anos no comando.[5]
Embora Curtis houvesse enfrentado alguns problemas, atribuídos pelo historiador da arte Nicholas Serota e alguns dos seus colegas portugueses à misoginia, esse não foi o motivo de sua partida. Parte do motivo prende-se com a sua preocupação com o facto das exposições precisarem de ter apelo popular, por forma a gerar receita e equilibrar a contabilidade, dada a política nacional de entrada gratuita em museus. A razão principal, no entanto, foi a atracção pela oportunidade de administrar o Museu Calouste Gulbenkian, um museu de capital privado.[6] Embora este museu atraísse apenas pouco mais da metade dos visitantes da Tate Britain, tinha dez curadores e era apoiado por uma fundação grande e generosa.[6]
Curtis começou a dirigir o Museu Calouste Gulbenkian em 2016, sendo a primeira estrangeira a assumir esta posição,[3] com a principal missão de juntar a colecção de arte moderna do adjacente Centro de Arte Moderna,[7] com a colecção de seis mil objectos do museu, usando o desafio para integrar a colecção islâmica reunida de vários países árabes numa nova "galeria de travessias" em 2018. Segundo Curtis, esta nova galeria será a primeira mudança substancial no museu desde 1969.[6]
Referências
- ↑ a b Horta, Bruno. «Penelope Curtis quer "crianças, idosos e imigrantes desfavorecidos" no Museu Gulbenkian». Observador. Consultado em 20 de novembro de 2019
- ↑ «Penelope Curtis: Matriarch of the museum». The Independent
- ↑ a b c Canelas, Isabel Salema, Joana Amaral Cardoso, Lucinda. «Penelope Curtis vai dirigir Museu Gulbenkian a olhar para o Centro de Arte Moderna». PÚBLICO. Consultado em 20 de novembro de 2019
- ↑ «Curtis, Dr Penelope, (born 24 Aug. 1961), Director, Museu Calouste Gulbenkian, Lisbon, since 2015», Oxford University Press, Who's Who, 1 de dezembro de 2010, consultado em 20 de novembro de 2019
- ↑ «Tate Britain director Penelope Curtis to step down after five years in charge». The Guardian
- ↑ a b c «Former Tate Britain director Penelope Curtis remaps Lisbon's Gulbenkian». www.theartnewspaper.com
- ↑ Salema, Isabel. «Penelope Curtis: "O dinheiro não é suficiente para fazer uma colecção internacional"». PÚBLICO. Consultado em 20 de novembro de 2019