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O suicídio entre jovens LGBT refere-se ao ato de suicídio ocorrido entre pessoas de 15 a 29 anos que, usando do princípio de autodeclaração, identificam-se como gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais ou, ainda, queer. De acordo com pesquisadores, as taxas de suicídio, tentativa de suicídio e ideação suicida entre jovens deste grupo social são comparativamente maiores do que entre a juventude em geral. Adolescentes e adultos jovens LGBT têm uma das maiores taxas de tentativas de suicídio. De acordo com alguns grupos, esta está ligada a uma cultura heteronormativa e à homofobia institucionalizada, incluindo as campanhas políticas contra direitos civis e proteções para as pessoas LGBT como as campanhas políticas recentes e contemporâneas para impedir o reconhecimento legal das uniões estáveis de casais homoafetivos (no Brasil) assim como a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Também foi observado que a depressão e uso de drogas entre pessoas LGBT aumentam significativamente depois que novas leis discriminatórias contra homossexuais são aprovadas.

O suicídio entre jovens LGBT geralmente acontece quando os jovens homossexuais ou LGBT são rejeitados pelos pais, pela família e/ou pela sociedade. De acordo com a pesquisa, é demonstrado que os jovens LGBT recusados pelos seus pais correm mais risco de seis vezes maiores de sofrerem níveis altos de depressão e tentam oito vezes mais cometer o suicídio.

Outra estatística marcante que o estudo apontou é que um de cada quatorze homossexuais e bissexuais tentaram se matar, no mesmo momento em que um em cada trinta e três homens em geral tentaram tirar as suas próprias vidas. No decorrer desta pesquisa, 50% dos homossexuais que foram entrevistados, relataram que sofreram violência dentro de suas próprias casas, por meio de seus familiares. O estudo concluiu que a chance de um homossexual se suicidar é cinco vezes maior do que um indivíduo heterossexual.

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