Rhodostemonodaphne capixabensis

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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Laurales
Família: Lauraceae
Género: Rhodostemonodaphne
Espécie: R. capixabensis

Rhodostemonodaphne capixabensis, também conhecido como oliveira-da-praia ou canela-do-nativo, é uma espécie de planta do gênero Rhodostemonodaphne e da família Lauraceae. [1]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

A espécie foi descrita em 1991 por Beulah Coe-Teixeira e João Batista Baitello. [2]

Forma de vida[editar | editar código-fonte]

É uma espécie terrícola, arbustiva e arbórea. [1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Árvores de 4 - 18 metros de de altura, ramos angulosos, estriados, pubescentes; gemas apicais tomentosas. Ela tem folhas alternas, pecíolo de 1,2 – 1,7 cm, robusto, canaliculado, estriado, pubérulo; lâmina cartáceo-coriácea, elíptica a obovada, de 4 - 11 x 3 – 6,5 cm, base obtusa a sub-equilátera, ápice arredondado a curto acuminado, face adaxial glabra a esparso pubescente, face abaxial esparso pubescente; nervura principal levemente elevada na face adaxial, tomentosa, proeminente na face abaxial; padrão de nervação eucamptódromo, nervuras secundárias proeminentes na face abaxial, 3- 5 pares alternos, reticulado denso, domácias ausentes. Inflorescência axilar, tirsoide -paniculada. Ela tem flores com tépalas ovadas 0,2 - 0,25 centímetros de comprimento, face adaxial tomentosa, face abaxial velutina. Flores estaminadas: estames das séries I, II, com filetes largos, pilosos na base, anteras das séries I e II, largamente elípticas a orbiculares de 0,6-1,6 milímetros de comprimento; estames da série III anteras ovais a sub-retangulares, 0,8 – 2,2 milímetros de comprimento, com 4- microsporângios, par de glândulas na base; série IV estaminodial ausente, pistilóide, rudimentar, filiforme. Flores pistiladas: ovário oval, glabro, estilete curto, robusto; estigma capitado. Fruto bacáceo, elíptico, de 3-4 de de comprimento, 1,5-2 de largura, cúpula subemisférica, lenhosa, 0,9-1,2 de de altura, 1-1,5 centímetros de comprimento, e tépalas decíduas. [1]

Caule[1]
ramo anguloso/estriado/pubescente
gema apical com tricoma tomentosa
Folha[1]
pecíolo canaliculado/robusto/estriado/pubérula
lâmina cartáceo coriácea/elíptica à obovada
base obtusa à sub equilateral
ápice arredondado à curto acuminado
Inflorescência[1]
inflorescência axilar/tirsóide paniculada
Flor[1]
tépala ovada
flor estaminada
estame das séries 1 2 com filete espesso
antera das séries 1 e 2 largamente elíptica à orbicular
estame da série 3 oval à sub retangular
par de glândula presente
série 4 estaminoidal ausente
pistilódio rudimentar/filiforme
flor pistilada ovário oval/glabro
Fruto[1]
forma elíptico

Conservação[editar | editar código-fonte]

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R. [3]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A espécie é encontrada no estado brasileiro de Espírito Santo.[1] A espécie é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de restinga.[1]

Notas[editar | editar código-fonte]

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Lauraceae in Flora e Funga do Brasil. [1]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k «Rhodostemonodaphne capixabensis J.B. Baitello & Coe-Teix.». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. «Rhodostemonodaphne capixabensis». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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