Ronis de Oliveira Bastos
Ronis de Oliveira Bastos | |
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Pseudónimo(s) | Serial killer de Itaquaquecetuba |
Data de morte | 24 de abril de 2017 |
Local de morte | Taubaté |
Nacionalidade(s) | Brasileiro |
Crime(s) | Homicídio |
Pena | Internação compulsória em hospital psiquiátrico por tempo indeterminado |
Situação | Falecido |
Assassinatos | |
Vítimas | 08 mortas; 02 tentativas |
Data | 2011 |
Ronis de Oliveira Bastos (†2017) foi um assassino em série brasileiro que ficou preso num hospital psiquiátrico pela morte de oito homens em 2011. Ele também ficou conhecido como o serial killer de Itaquaquecetuba, cidade onde cometeu os crimes. [1] [2]
Acabou inocentado dos crimes porque um laudo o considerou incapaz de responder pelos próprios atos, mas a Justiça determinou sua internação num hospital psiquiátrico por tempo indeterminado. [3]
O assassino em série faleceu no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Taubaté em abril de 2017. [1]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Ronis trabalhava consertando celulares e era feirante autorizado pela prefeitura. Tinha 22 anos quando cometeu os crimes e não havia registro de qualquer antecedente criminal em seu nome. "Segundo a polícia, em dois meses ele deixou a vida comum para se tornar o principal suspeito de uma série de crimes que aterrorizou a população de Itaquauquecetuba", reportou o g1. [2]
Ele morava com a mãe, mas ao ser ameaçada esta se mudou para o Sul, deixando Ronis sozinho em Itaquaquecetuba na casa onde posteriormente foram encontradas as provas dos assassinatos. [1]
Crimes[editar | editar código-fonte]
Contexto[editar | editar código-fonte]
Entre outubro e dezembro de 2011 dez homens foram atacados no bairro Jardim Luciana na cidade de Iaquaquecetuba, na Região Metropolitana de São Paulo, dos quais oito faleceram. Testemunhas descreveram o criminoso como um homem branco, jovem, de baixa estatura e que andava pelas ruas do Jardim Luciana usando uma bicicleta azul.
Em 03 de dezembro de 2011, uma semana após os últimos crimes, ele chegou a participar de protestos contra os homicídios. "A frieza do assassino em série era tanta que chegou a participar numa manifestação popular", reportou o CM de Portugal. [4] [5]
Vítimas[editar | editar código-fonte]
A maioria das vítimas não teve o nome revelado, já que não houve júri popular devio ao laudo que considerou o criminoso incapaz. no entanto Jefferson Soares da Silva, um dos últimos alvejados, sobreviveu e foi essencial na descrição do criminoso. Além disto, ele também testemunhou em juízo. [2]
Modus operandi[editar | editar código-fonte]
Ronis escolhia as vítimas aleatoriamente e vestindo uma touca ninja as perseguia usando uma bicicleta azul. Ele matava a tiros, principalmente usando um revolver calibre 38, mas a segunda vítima foi morta por esfaqueamento. Uma espingarda também chegou a ser usada. "O que mais me chamou atenção na época foi que ele fazia questão de que nós da Polícia soubéssemos que era a mesma pessoa cometendo todos os crimes. Agia igual e deixava pistas sempre do mesmo jeito no local", disse o delegado responsável pela investigação, Eduardo Boigues. [1] [4]
"(...) agia sempre da mesma forma. Saía de casa na sua bicicleta azul usando um capuz ninja e armado com uma faca, um revólver e uma espingarda, matava as vítimas e voltava para casa", reportou o CM de Portugal. [5]
Como assinatura, Ronis deixava os projéteis deflagrados ao lado dos corpos. [6]
Perfil da vítima[editar | editar código-fonte]
Todas as vítimas eram homens e a maioria tinha entre 20 e 50 anos de idade. [1]
Investigações e prisão[editar | editar código-fonte]
Com a ajuda das testemunhas, um perfil físico do criminoso foi traçado e a polícia começou a fazer buscas no bairro Jardim Luciana. No entanto, ainda assim Ronis atirou em mais três pessoas no final de semana após a perseguição começar. Duas destas vítimas faleceram, mas Jefferson Soares da Silva sobreviveu e depois ajudou a reconhecer Ronis. [1]
Quando finalmente foi encontrado, em 05 de dezembro, ele estava andando com a bicicleta azul e portava o revólver 38, mas disse aos policiais que a arma era uma forma de proteção. Ronis foi preso e uma varredura em sua casa posteriormente levou a polícia a encontrar cápsulas deflagradas de munição calibre 38, idênticas as que foram usadas para cometer os homicídios, uma touca ninja e uma mochila, na qual ele escondia a arma. [1] [4]
Julgamento[editar | editar código-fonte]
Ronis não foi a júri popular após a Justiça o considear incapaz de responder pelos próprios atos, depois de um laudo do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc) apontar que ele sofria de transtornos mentais graves. Devido ao laudo, ele foi inocentado de todos os crimes, mas a Justiça deeterminou sua internação num hospital psiquiátrico. [3]
Morte[editar | editar código-fonte]
Ronis morreu em 24 de abril de 2017 no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Taubaté, em São Paulo. [1]
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ a b c d e f g h Previdelli, Fabio (2 de março de 2020). «Assassino sobre duas rodas: Os crimes do serial killer de Itaquaquecetuba». Aventuras na História. Consultado em 25 de fevereiro de 2024
- ↑ a b c Suzano, Do G1 Mogi das Cruzes e (15 de janeiro de 2013). «Justiça ouve testemunhas do caso 'serial killer' de Itaquaquecetuba, SP». Mogi das Cruzes e Suzano. Consultado em 25 de fevereiro de 2024
- ↑ a b Diário, Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano com informações da TV (26 de fevereiro de 2015). «Júri popular de 'serial killer' de Itaquaquecetuba é adiado». Mogi das Cruzes e Suzano. Consultado em 25 de fevereiro de 2024
- ↑ a b c [http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u1018292.shtml «Agora S�o Paulo - S�o Paulo - Feirante foi a protesto contra mortes em Itaquaquecetuba - 08/12/2011»]. Agora. Consultado em 25 de fevereiro de 2024 replacement character character in
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at position 8 (ajuda) - ↑ a b «Assassino em série matou 8 pessoas». www.cmjornal.pt. Consultado em 26 de fevereiro de 2024
- ↑ ANATOMIA DO CRIME - SERIAL KILLER DE ITAQUAQUECETUBA, consultado em 25 de fevereiro de 2024