Slug (ferrovia)
Na ferrovia, uma slug, ou unidade lastreada é uma versão de uma locomotiva diesel-elétrica que não possui motor principal e, muitas vezes, cabine. Ela obtém a energia elétrica necessária para operar seus motores de tração e controles de motor de uma locomotiva-mãe totalmente alimentada. Quando acoplada a mesma aproveita o excesso de corrente elétrica que a locomotiva primária produz em baixa velocidade, proporcionando potência adicional e frenagem nessa operação sem o gasto de uma locomotiva cheia. [1]
Uma slug é diferente de uma unidade B, que possui um motor principal e motores de tração, mas não possui cabine. Uma slug pode ter a cabine do operador para permitir que os engenheiros operem um trem com essa unidade na frente, ou pode ter a cabine e grande parte da estrutura removidas para economizar espaço e permitir ao operador na locomotiva-mãe melhor visibilidade traseira. As slugs podem ser construídas novas ou convertidas a partir de locomotivas existentes. A conversão gozou de popularidade como uma forma de reutilizar locomotivas obsoletas ou danificadas, especialmente aquelas com motores diesel desgastados, mas com bons motores de tração.
Terminologia[editar | editar código-fonte]
As slugs também são conhecidas por outros nomes. Alguns são:
- DRONE (usado pela extinta Santa Fe)
- MATE (motores para maior esforço de tração, usados pela GE)
- RDMT (MATE rodoviária), usado pela CSX Transportation
- RDMATE (usado pela Electro-Motive Diesel)
- TEBU (unidade de reforço de esforço de tração, usada pela Morrison-Knudsen e Southern Pacific)
- TEBC (unidade auxiliar de esforço de tração com cabine, são slugs com cabine BN / BNSF)
- TEBCU (unidade auxiliar de esforço de tração, slugs com cabine BN / BNSF)
- Hump booster, usado pela Canadian National
As CCRCLs (locomotivas não tripuladas remotas) usadas pela Union Pacific Railroad são às vezes chamadas de slugs.