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T. squamosus, Oriximiná

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nome científico: Typhlophis squamosus (Schlegel,[1] 1839).

Nome popular: Cobra-cega, cobra de vidro, fura-terra.


  • Reino Animal
  • Filo Chordata
  • Classe Reptilia
  • Ordem Squamata
  • Subordem Serpentes
  • Família Anomalepididae
  • Genero Typhlophis[2]
  • Espécie T. Squamosus[1]
Typhlops squamosus foi descrito por Schlegel (1839) e caracterizado pela cabeça ser coberta por pequenas escamas indistinguíveis das do resto do corpo. Com base nesta mesma característica Fitzinger[2] 1843, propôs um novo gênero para esta espécie: Typhlophis. De acordo com a descrição original T. squamosus tem 345 escamas ventrais, 14 subcaudais e 21 fileiras de escamas do meio do corpo, enquanto Boulenger [3] 1893, elevou o número de escamas do meio do corpo para 24 e Senãris [4] (1998) mencionou que esta espécie mede 130 mm. 

Possuem uma coloração do corpo geralmente marrom escuro dorsalmente e creme pálido ventralmente.

Na femea de qualquer espécie, em via de regra, a cauda é mais destacada que nos machos, Do Amaral [5] 1930. Esta cobra fossorial habita a floresta tropical úmida. Esta espécie pode viver associada à formigueiros e cupinzeiros, Cunha et al., [6]1978. Apenas a espécie Typhlophis squamosus, foi registrada na região de Manaus até o momento e todas as espécies brasileiras pertencem ao gênero Leptotyphlops.

Reprodução: Ovípara, com os ovos alongados são depositados juntos em uma linha.

Habito: Alimentam -se de pequenos invertebrados, podendo seguir trilhas de formigas por quimiorrecepção, repelem o ataque das formigas se lambuzando com secreções cloacais.

Distribuição geográfica: Venezuela, Guyana (Cuyuni-Mazaruni), Suriname (Nickerie), French Guiana Francesa (Cayenne, Saint-Laurent-du-Maroni) no Norte do Brasil (Amazonas, Pará).

A Cobra Cega, T. squamosus foi mais recentemente avaliada para a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN em 2015. Typhlophis squamosus está listado como Menos Preocupante, Oubotar [7]2019.

  1. a b Schlegel, H. 1839. Abbildungen neuer oder unvollständig bekannter Amphibien, nach der Natur oder dem Leben entworfen und mit einem erläuternden Texte begleitet. Arne and Co., Düsseldorf, xiv + 141 pp.
  2. a b FITZINGER, L. 1843. Systema Reptilium, fasciculus primus, Amblyglossae. Braumüller et Seidel, Wien: 106 pp.
  3. BOULENGER, G.A. 1893. Catalogue of the snakes in the British Museum (Nat. Hist.) I. London (Taylor & Francis), 448 pp
  4. SEÑARIS, J. CELSA 1998. A new species of Typhlophis (Serpentes: Anomalepididae) from Bolívar State, Venezuela. Amphibia-Reptilia 19 (3): 303-310.
  5. DO AMARAL, Afranio. Sobre a Caracterização das Especies em Ophiologia. BRAZILIAN JOURNAL OF AGRICULTURE-Revista de Agricultura, v. 5, n. 11-12, p. 489-512, 1930.
  6. CUNHA & NASCIMENTO, 1978; Starace, 1998; Martins & Oliveira, 1999.
  7. OUBOTAR, P., SCHARGEL, W. & Rivas, G. 2019. Typhlophis squamosus . A Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN 2019: e.T203205A2762090. https://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2019-3.RLTS.T203205A2762090.en . Acesso em 07 de abril de 2022.