Tríptico da Natividade
Tríptico da Natividade | |
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Autor | Anónimo, Avinhão, França |
Data | 1376 — 1425 |
Técnica | madeira revestida a prata |
Dimensões | 135 × 175 |
Localização | Museu de Alberto Sampaio, Guimarães |
Tríptico da Natividade[1] ou Tríptico Portugal[1] é um altar portátil de madeira de cedro revestida a prata[2] de autor anónimo[2], possivelmente proveniente de Avinhão[1], datada entre 1376 e 1425[2]. É um tesouro nacional português[3] e a maior atração do Museu de Alberto Sampaio, em Guimarães[2], para além de ser considerada uma obra ímpar da arte gótica europeia[3].
Iconografia[editar | editar código-fonte]
Volante esquerdo | Corpo central | Volante direito |
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Anunciação | Natividade | Anunciação aos pastores |
Apresentação de Jesus no Templo | Adoração dos Magos |
O tríptico fechado mostrava uma anunciação aos pastores, pintura posterior de qualidade muito modesta.
Origem lendária e simbolismo[editar | editar código-fonte]
Conta a lenda que este tríptico é uma oferta do rei D. João I a Santa Maria como pagamento de promessa pela vitória na Batalha de Aljubarrota[2]. Quanto à sua origem existem duas versões: poderá ter sido encomendada pelo próprio rei português[2] ou recolhida como troféu dos pertences que o rei castelhano terá deixado para trás devido à retirada inesperada[1].
A sua origem e a presença no tríptico de anjos segurando o escudo português, fizeram dele um símbolo durante a restauração da independência e o Estado Novo[1].
Referências
- ↑ a b c d e Lucinda Canelas; Público (26 de julho de 2004). «Tríptico da Natividade pode ter vindo de Avignon». Consultado em 11 de janeiro de 2015
- ↑ a b c d e f IMC (2011). «FICHA DE INVENTÁRIO - Tríptico». Consultado em 11 de janeiro de 2015
- ↑ a b Direção Regional de Cultura do Norte (21 de outubro de 2014). «Museu Alberto Sampaio: Tríptico da Natividade». Consultado em 11 de janeiro de 2015