Usuária Discussão:Domusaurea/teste - Romanização 2

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Último comentário: 18 de outubro de 2012 de Renato de carvalho ferreira no tópico Teste

Deem uma olhada... fiz um pouco diferente do que falei...

Diferenças Regionais[editar | editar código-fonte]

A Invasão romana da península Ibérica ocorreu pela primeira vez em 194 a.C. Conhecida como Lusitânia e atualmente como Portugal, durante o processo de expansão, a região serviu muitas vezes de abrigo para os romanos, antecipando, assim, uma forma de contato entre lusos e romanos. A entrada dos romanos se deu de maneira diferenciada...

...no aumento da participação de gregos dentro do Senado romano, na adoção do culto imperial e no processo de incremento da burocratização durante a Antiguidade tardia.

No caso da Britânia, os motivos de sua invasão geram debate entre historiadores, principalmente por acreditarem num forte potencial comercial daquela região. A assimilação cultural entre os dois povos e outros dominados por Roma, levou até mesmo a propagação do cristianismo, posteriormente[1]. Resquicios materiais, por exemplo, como a Muralha de Adriano influiram na divisão atual das Ilhas Britânicas. De acordo com Bernardo Milazzo[2], a Conquista romana da Britânia criou elementos como a "fronteira étnica" entre os dominados e os dominadores, devido ao aspecto de resistência dos bretões.

Ainda que os diferentes aspectos da romanização mereçam melhor abordagem...


Nesse artigo aqui de baixo fala sobre o conceito de romanização e imperialismo, e a mudança ideológica do séc.xix para o xx... Não poderiamos lançar um resuminho, uma introdução disso em cima dos autores e ai sim vir a separação destes últimos?

http://www.gaialhia.kit.net/artigos/bernardo_1_2007.pdf


tudo que assinalei acredito ser importante, se lê-los com atenção pode-se ver aspectos importantissimos do processo de romanização e caracteísticas singulares de como ocorreu este processo e suas consequencias...

Janice Justo (discussão) 04h27min de 12 de setembro de 2011 (UTC) Janice Justo (discussão) 14h52min de 12 de setembro de 2011 (UTC)Responder

Definição de Romano[editar | editar código-fonte]

Pode-se medir os mecanismos da romanização através de alguns elementos chave da cultura material e da tradição literária antiga. O ponto de partida principal é a cidade, pois é o local onde se manifesta a "humanitas" romana, ou seja, o conjunto de atitudes ideais do modo de vida romano. em busca de proteção em batalhas, criavam-se muitos fortes. A população se fixava em torno deles e criava um mecanismo de crescimento dinâmico, que em muitos casos geravam as cidades.[3] É também nas cidades romanas construídas nas províncias que se construíam os símbolos urbanísticos romanos clássicos, como o fórum, o teatro, as basílicas, os templos, as estátuas, aquedutos etc. Isso tudo reforçava entre a população nativa a ideia do que é "ser romano".

Janice Justo (discussão) 12h43min de 29 de setembro de 2011 (UTC)Responder

A questão do que é "ser romano" está longe de ser resolvida. Segundo fontes antigas, definir um romano apenas pela sua cidadania, pelos deuses que cultua (Júpiter, Marte, Juno, a Tríade Capitolina) ou pelo território que habita é insuficiente, pois quando nos referimos, por exemplo, a um camponês de uma terra conquistada, estas definições tornam-se excludentes; ele é legalmente um romano, mas não cultua os mesmos deuses. Desta forma, pode-se considerar que o conceito terra = povo é impreciso, partindo do pressuposto que uma religião não define questões territoriais. Portanto, o que define o romano, o que identifica um romano é, necessariamente, assimilar atributos culturais que fazem alguém tornar-se romano, “parecer romano”. Segundo Norma Musco Mendes, o ponto essencial para a construção da identidade romana foi sua missão predestinada de civilizar o mundo a partir de um conjunto de ações e representações referentes ao ideal de 'ser romano', como:

  • Produção intelectual
  • Educação;
  • Administração;
  • Idioma (latim);
  • Culto Imperial;
  • Instituições;
  • Arte;
  • Cultura material, entre outros.

Além desses fatores, devemos destacar a importância do papel da uirtus na construção da identidade romana. Originalmente, a “uirtus” descrevia especificamente a coragem guerreira, porém seu sentido foi ampliado e passou a designar também as virtudes (valores morais) romanas no seu conjunto, o modo como um romano age. As virtudes eram divididas em diferentes qualidades e incluíam a grauitas (posturas que denotam um homem sério), a iustitia (ser justo com aqueles que são iguais ou inferiores), prudentia (prudência), temperantia (autocontrole), fortitudo (coragem), a pietas (cultuar deuses corretamente), a fides (ter fé) e a auctoritas (o grande uir romano, o imperador, o poder). Acredita-se que, juntas, estas virtudes convergem em um único ideal ético romano: a humanitas. Portanto, um homem com uirtus, é um homem que age com humanitas, traduzindo vulgarmente, alguém civilizado, que possui uma conduta moralmente superior.

Referências

  1. [1] Carlan, Cláudio Umpierre. O Império Romano no século IV e os conflitos religiosos. Revista Jesus Histórico, vol. 2, n°2, p. 2-17, 2009.
  2. [2] Milazzo, Bernardo Luiz Martins. A Construção da fronteira étnica no processo de Romanização na Britânia Romana: Os casos de resistência da revolta de Carataco e Boudica durante o século I d.C. Niterói, 2009
  3. Milazzo, Bernardo. "BRITÂNIA ROMANA – AS CIDADES COMO CENTROS DO PODER NA FRONTEIRA DE UM IMPÉRIO: A COLONIA DE CAMULODUNUM" 2007, Niterói.[[3]]

Romanização[editar | editar código-fonte]

O conceito em aplicação pressupõe um processo de mudança em termos de seus meios e fins, implicando diferentes formas de interação cultural. Nesta perspectiva fica expresso uma contínua mudança da cultura nativa, a partir de processos interativos em épocas distintas e em resposta às escolhas e demandas locais (MENDES, 2001).

A construção do passado nunca foi uma atividade imparcial. A dominação que a Europa exerceu no final do século XIX sobre o mundo, tinha como sustentação a idéia de que os europeus seriam portadores de direito para liderar outros povos. Era argumentado que esses povos dominados progrediriam através de sua influência. Esse discurso redesenhou o passado romano e ajudou configurar o que se tornou conhecido como uma perspectiva “eurocêntrica” na qual Roma teria permitido que a cultura grega clássica fosse transmitida pelo Ocidente.

Pelas construções dos historiadores romanos da época foram produzidos relatos de um poder “civilizador”, representado por Roma, e dos “bárbaros”, que mesmo resistindo foram incorporados ao império. Nesse contexto, Roma era vista como executando um papel especial: a transferência da “civilização” para diversos povos da Europa ocidental. Assim, os europeus passaram a ter essa missão, de civilizar o mundo dos “bárbaros”, os quais pelas descrições dos textos clássicos, de alguma maneira, mais se assemelhavam aos povos do Novo Mundo do que com as populações da Europa Ocidental da época. Para tal, um passado romano foi construído, influenciado por essas visões e interesses. Uma Roma imperialista foi conhecida. Foi então necessária a criação desse conceito: imperialismo, a prática imperialista. (MENDES; BUSTAMANTE; DAVIDSON, 2005, p.19) A reação veio na virada ideológica do século XX, com o processo de Descolonização, quando o novo discurso passou a ser a valorização das minorias e dos vencidos. Com ela começaram a enxergar a história à partir de outras perspectivas antes negligenciadas.

Introdução[editar | editar código-fonte]

Roma acreditava que conquistando diversas regiões, e principalmente a região grega, terminaria de helenizar-se, já que os gregos teriam sido apenas os primeiros detentores dessa civilização e não deveriam ser os únicos. Nesse contexto, Roma possuia um papel especial, no qual, teria permitido que essa cultura, principalmente grega, fosse transmitida a outros povos.[1]

Janice Justo (discussão) 04h34min de 12 de setembro de 2011 (UTC)Responder

Diferenças Regionais[editar código-fonte]

Galera, escrevi umas coisinhas na primeira pagina teste de romanização... continuando...

Eu falei que acho que devemos escrever sobre a Britania, porque foi uma das províncias mais relevantes. ALém disso coloquei uns links bem interessantes que eu acho que podem ser acrescentados no Ver também.

Aculturação, Limes e Antiguidade Tardia acredito que podem sair do Ver também porque foram assinaladas no tópico em questão.

Tem como acrescentar neste tópico a arquitetura e a literatura como consequência das invasões. Assim poderiamos acrescentar no ver também os links que mandei na outra página de discussão.

Vou fazer um esboço de como ficaria na minha página de testes e posto aqui...

Janice Justo (discussão) 23h59min de 11 de setembro de 2011 (UTC)Responder

Teste[editar código-fonte]

Seja livre para modificar a seu gosto esta página, mas não a categorize por favor.--Rena (discussão) 02h58min de 18 de outubro de 2012 (UTC)Responder

  1. História da vida privada, vol. 1. Do Império Romano ao ano mil. Organização: Paul Veyne. São Paulo, Companhias das Letras, 1989.