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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social
(ENECOS)
Tipo Associação de estudantes
Sítio oficial enecos.com.br

(Introdução. O que é, resumo)

Histórico[editar | editar código-fonte]

(Subdividir o histórico em seções)

Precedentes[editar | editar código-fonte]

A história de organização e luta dos Estudantes de Comunicação Social remonta aos anos 1970, quando entidades do tipo eram ilegais a partir do Ato Institucional Número 5, decretado pelo então presidente Artur da Costa e Silva em 13 de dezembro de 1968.[1][2] Em 1972, formou-se a primeira organização com o objetivo da Executiva de que se tem notícia e, após várias assembléias nacionais de estudantes, fundou-se uma Executiva Nacional provisória, responsável pela organização do primeiro Enecom em Goiânia.[3] Porém, o primeiro registro oficial da Executiva é de 1973, em um documento confidencial emitido pelo Departamento de Segurança e Informação do MEC que destinava-se a todas as universidades e secretarias de segurança pública do país. Havia sido entregue, então, uma carta questionando a proibição - por parte dos órgãos de segurança do governo - direcionada ao Ministro de Educação e Cultura, das reuniões de organização do II Enecom, com sede em São Luís, no Maranhão. A resposta continuou negativa, a partir do argumento legal de que as reuniões e organizações estudantis estavam proibidas.[4]

Bem depois, em 1988, foi organizado o XII Enecom em Vitória, fato este chamado de "a vitória de Vitória".[5]. Nesse período, estava estabelecida a ENEC (Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação), com a responsabilidade de organizar encontros nacionais e os de Órgãos Laboratoriais. Este Enecom teve como principal ponto de discussão a implementação do estágio em jornalismo - que nunca foi aceita ou recusada completamente - provocando uma primeira divisão no movimento. Ali, nada foi decidido, já que os favoráveis ao estágio abandonaram a plenária final do evento. Formou-se uma nova Executiva, de caráter provisório, além de marcado um Enecom extraordinário em janeiro de 1989, em João Pessoa, na Paraíba, com o intuito de discutir o movimento de comunicação. Assim, forma-se uma nova polarização no movimento estudantil e, por fim, a decisão de extinguir a Executiva, em favor da direção do Conselho Nacional de Entidades de Comunicação (Conecom).[6]

Assim, nasce em 1990 a Secune - Subsecretaria de Comunicação da UNE - com o objetivo final de ser referência nacional nas lutas do MeCom.[7] Dela, nascem as diretrizes básicas para uma nova gestão posterior. A primeira gestão da futura ENECOS, "Pra sair desse Marinho", deu prioridade para a divulgação da nova Executiva que estava se formando. Logo depois, em setembro do mesmo ano, realizou-se o XIV Intercom (Congresso Brasileiro de Pesquisadores em Comunicação). Os estudantes, que se sentiram não contemplados com o evento, já que "não estimulava a participação nem a pesquisa dos estudantes"[8], resolveram criar um novo evento: o Intercom do B. Este, que teve apenas duas edições (a outra em Porto Alegre, em 1991) conseguiu criar um canal de interlocução entre estudantes e pesquisadores da área.[9] Além desse, foi criado também o Conecom Ampliado com o intuito de "priorizar a discussão política e ampliar a participação estudantil".[10] O I Conecom Apliado ocorreu na cidade de São Paulo, na USP, em janeiro de 1991

Em 1991 no XV Erecom, realizado na cidade de Curitiba, aprovou-se o apoio ao estágio em jornalismo e foi aberta a campanha nacional pela qualidade de Ensino na área de Comunicação. Finalmente nasce a ENECOS enquanto executiva de curso, com as bandeiras de luta que defende até hoje.[11]

Fundação da Executiva e propostas iniciais[editar | editar código-fonte]

Em janeiro de 1992, ocorre o II Conecom Ampliado, em Salvador, com a participação de Diretórios e Centros Acadêmicos das universidades nordestinas e com o objetivo de discutir o Estatuto da ENECOS. O projeto de lei denominado "Lei da Informação Democrática" (LID), apresentado pelo então deputado federal mineiro Zaire Rezende, aumenta a presença dos estudantes no Comitê de Democratização da Comunicação.[12] Logo depois, no XVI Erecom, em Belo Horizonte, as eleições diretas para a diretoria da ENECOS e a filiação de CAs e DAs foram aprovadas. Além disso, o evento perde seu caráter deliberativo dentro da entidade.[13] Durante aquele ano, estudantes de todo o país recolheram assinaturas de apoio a implementação da lei e realizaram debates pelo país sobre o assunto. A Executiva teve papel importante na criação do Fórum Nacional de Executivas e Federações de Curso, a FENEX, durante o VI Encontro Nacional de Executivas de Curso, em dezembro do mesmo ano.[14]

A atuação da ENECOS no Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação torna-se mais responsável a partir da IV Plenária do Movimento, em março de 1993.[15]O projeto não se concretiza[16]. Em julho do mesmo ano, ocorre o XVI Enecom, em Recife. Esse evento é o primeiro no qual os delegados das escolas eram diretamente eleitos pelos estudantes e não exclusivamente representantes dos DAs. Em um Conecom, foi eleita uma executiva de caráter transitório[17], para realizar o I Cobrecos (Congresso Brasileiro de Estudantes de Comunicação Social), em São Leopoldo. Durante o mês de abril de 1994 , houveram eleições diretas que culminaram na eleição da chapa única "Para dar a Corda ao Mundo", tomando posse no XVIII Erecom, realizado em São Luís. Ainda no mesmo ano, a ENECOS atua na criação da chamada "Lei do Cabo"[18], junto ao Fórum pela Democratização da Comunicação (FNDC) na conquista dos canais de utilidade pública.[19]

No Enecom de 1995, em Brasília, foi realizado o 1º Seminário Nacional de Qualidade de Ensino em Comunicação, que culminou na organização do Movimento Nacional pela Qualidade de Ensino em Comunicação (MNQEC). Já em 1996, foi realizado um seminário na UFRJ sobre a cabodifusão brasileira. Além disso, pautou-se a ocupação de TVs e rádios univesitárias.[20] Por fatores conjunturais[21], o FNDC se desarticula e só voltaria a se reunir em 2001.

Provão, Século XXI e desafios atuais da ENECOS[editar | editar código-fonte]

No VI Cobrecos, realizado em Recife no ano de 1998, foi apresentado a primeira versão do projeto "Avaliação Pra Valer", que tinha como intenção a formulação de uma proposta de avaliação para os cursos de Comunicação. Foi aprovado, então, o boicote ao Provão (atual ENADE) como forma de combate ao instrumento do MEC. Em maio de 1999, realizou-se um seminário sobre avaliação institucional importante e a formação do Grupo de Estudo e Trabalho (GET) Avaliação Para Valer, que desenvolveu as formulações sobre o tema. Foram produzidos dois textos pelo GET.[22]

Durante o início de 2000, no Cobrecos de Belém, deliberou-se a realização de um seminário somente para debater a ENECOS e o movimento estudantil de Comunicação. Com o título "Identidades em Construção", foi ministrado na UFES. No Cobrecos de 2001, realizado em São Paulo, são deliberadas duas decisões importantes:

  • a institucionalização dos GETs, extinguindo as secretarias temáticas, com o objetivo de "despersonalizar o acúmulo" e criar estruturas mais horizontais;
  • a de que a ENECOS deixa de representar todos os estudantes de Comunicação e passa a representar o movimento estudantil da área e passa a representar o movimento estudantil da mesma. Assim, ela passa a "representar quem queria ser representado". Com isso, muda-se um ponto importante em relação a quóruns nas eleições da Executiva: em vez de haver quórum por escola, passa a haver apenas um quórum do total de votos.
  • a existência de um dia de planejamento na programação do Cobrecos;
  • o fim da semestralidade que era cobrada das entidades de base.

Bandeiras defendidas[editar | editar código-fonte]

(Texto explicando para que servem as bandeiras)

Democratização da Comunicação (DEMOCON)[editar | editar código-fonte]

Combate às Opressões[editar | editar código-fonte]

Qualidade de Formação do Comunicador (QFC)[editar | editar código-fonte]

Organização[editar | editar código-fonte]

Estatuto[editar | editar código-fonte]

GETs[editar | editar código-fonte]

  • Qualidade de Formação do Comunicador
  • Democratização da Comunicação
  • Combate às Opressões
  • Comunicação e Cultura Popular
  • Comunicação
  • Finanças
  • Movimento de Base

Grupos Auto-Organizados[editar | editar código-fonte]

  • Coletivo Nacional de Mulheres da ENECOS
  • Setorial de Negros e Negras da ENECOS
  • Coletivo Nacional de Diversidade Sexual

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Coordenações regionais e nacionais[editar | editar código-fonte]

Encontros e eventos[editar | editar código-fonte]

  • ERECOM
  • ENECOM
  • COBRECOS

Relação com outras instituições[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]