Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Brasil/Rondônia

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Estado de Rondônia
[[Ficheiro:|140px|Bandeira de Rondônia]] [[Ficheiro:|95px|center|Brasão de Rondônia]]
Bandeira Brasão
Hino: Hino de Rondônia
Gentílico: rondoniense ou rondoniano(a)

Localização de Rondônia no Brasil
Localização de Rondônia no Brasil

Localização
 - Região Norte
 - Estados limítrofes Bolívia (S e O), Amazonas (N), Mato Grosso (L) e Acre N(O).
 - Regiões geográficas
   intermediárias
2
 - Regiões geográficas
   imediatas
6
 - Municípios 52
Capital  Porto Velho
Governo
 - Governador(a) Marcos Rocha (UNIÃO)
 - Vice-governador(a) Sérgio Gonçalves (UNIÃO)
 - Deputados federais 8
 - Deputados estaduais 24
 - Senadores Confúcio Moura (MDB)
Jaime Bagattoli (PL)
Marcos Rogério (PL)
Área
 - Total 237 590,543 km² (13º) [1]
População
 - Densidade 6,65 hab./km² (20º)
Economia 2021[2]
 - PIB R$ 58.170 bilhões (22º)
 - PIB per capita R$ 32.044,73 (13º)
Indicadores 2016/2017[3][4]
 - Esperança de vida (2017) 71,5 anos (25º)
 - Mortalidade infantil (2017) 19,9‰ nasc. ()
 - Alfabetização (2016) 93,3% (14º)
 - IDH (2021) 0,700 (18º) – alto [5]
Fuso horário
Clima Equatorial úmido Am
Cód. ISO 3166-2 [[ISO 3166-2:BR|]]
Site governamental [ ]

Mapa de Rondônia
Mapa de Rondônia

Rondônia é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na região Norte. Possui como limites: ao norte, com Amazonas, ao norte; a leste, com o Mato Grosso, a oeste, com o Acre; e, ao sul e a oeste, com os departamentos bolivianos de Pando, Beni e Santa Cruz. Abriga uma superfície de 237 590,543 km² e tem uma população de 1 768 204 pessoas. Conta com 52 municípios. Porto Velho é sua capital.[6]

Suas maiores cidades são: Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal e Vilhena. Seu relevo é levemente ondulado; 94% do território está dentre as altitudes de 100 e 600 m. Madeira, Ji-Paraná, Guaporé e Mamoré constituem os rios mais importantes. Tem um clima equatorial e sua economia está alicerçada na agricultura (café, cacau, arroz, mandioca, milho) e no extrativismo (borracha, madeira, minérios).[6]

Apenas certas missões religiosas se haviam lançado à região até o século XVII. Com o descobrimento do ouro no vale do rio Cuiabá, no século XVIII, os bandeirantes iniciaram o desbravamento do vale do rio Guaporé. Um fator fundamental para o povoamento da região foi o início do ciclo da borracha, no desfecho do século XIX, quando vários nordestinos migraram para a região. O começo da abertura da ferrovia Madeira-Mamoré representou outro estímulo para a colonização. Em 1943, foi fundado o Território de Guaporé, emancipado do Amazonas e do Mato Grosso. Em 1956, o território ganhou a denominação de Rondônia, em honra a Cândido Rondon, que desbravou a região. O descobrimento de cassiterita incentivou a economia local e, em 1981, Rondônia foi elevado à categoria de estado. Já então, milhões de famílias que moravam na região esperavam a divisão das terras pelo Incra, condição que ainda não achou uma saída decisiva.[6]

O estado é o terceiro mais rico da Região Norte, responsável por 11% do PIB da região. Apesar de ser um estado jovem (criado em 1981), possui o quinto melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região Norte, o terceiro maior PIB per capita. A segunda maior taxa de alfabetização e a terceira menor taxa de analfabetismo entre todos os estados das regiões Norte e Nordeste do país, além da segunda maior teledensidade do Brasil.[7] Entre 2002 e 2014 o estado apresentou 85,2% de crescimento acumulado do PIB, sendo o 5º estado brasileiro que mais cresceu no período. Rondônia possui ainda a menor incidência de pobreza e a maior proporção de veículos por habitante entre todos os estados das regiões Norte e Nordeste e também a 2ª melhor distribuição de renda, o 4º menor índice de desemprego e o melhor índice de transparência de todo o Brasil.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O antigo Território do Guaporé, fundado pelo Decreto-Lei Federal n.º 5 812, de 13 de setembro de 1943, foi chamado de Rondônia, a partir de 17 de fevereiro de 1956, homenageando o sertanista brasileiro Cândido Mariano da Silva Rondon (1865–1958), que desbravou a região. Guaporé, rio localizado na fronteira do Brasil com a Bolívia, constitui o tupi wa, que significa “pradaria”, e poré, que quer dizer, “cachoeira”, ou seja, “catarata do campo, rio campestre". Da mesma forma que em vários casos da toponímia do Brasil, a denominação Guaporé nomeou primeiramente o curso d'água, começando depois a aludir também à região.[8][9]

História[editar | editar código-fonte]

Povoamento[editar | editar código-fonte]

Até o século XVII, localizavam-se no atual estado de Rondônia somente algumas reduções jesuíticas. No século XVIII, com o descobrimento do ouro em Cuiabá, teve começo a entrada de bandeirantes pelo vale do rio Guaporé. Em 1776, se deu a edificação do forte Príncipe da Beira, às margens do Guaporé. Apesar disso, a região era colonizada de maneira demorada. Entretanto, no desfecho do século XIX, a exploração de borracha movimentou vários migrantes, principalmente nordestinos, para a região do alto Madeira. Essa fonte de renda concorreu para uma conquista mais eficiente da região.[10]

Em 1906, a expansão das linhas telegráficas de Mato Grosso até o Acre e o Amazonas conduziu à região o então major Cândido Rondon, que assegurou pela primeira vez a conexão da fronteira oeste com o restante do país. Nessa fase da colonização ocorreu a abertura da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, que ocasionou o progresso de dois núcleos urbanos nos pontos inicial e terminal da estrada de ferro: Porto Velho e Guajará-Mirim. A estrada foi terminada em 1912.[10]

Criação do território e desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

Pelo decreto n.º 5.812, de 13 de setembro de 1943, o governo federal fundou o Território do Guaporé, visando incentivar a colonização e o povoamento da região. O território foi criado por meio da fragmentação das terras dos estados do Amazonas e de Mato Grosso, tendo como capital o município de Porto Velho. Em 17 de fevereiro de 1956, Guaporé começou a denominar-se Rondônia, em honra ao marechal Cândido Rondon.[10]

Até 1960, a economia de Rondônia dependia unicamente da exploração de borracha e castanha-do-pará. A partir desse ano, com o descobrimento de cassiterita e a construção de estradas, a conjuntura econômica se desenvolveu. Para esse crescimento tem concorrido ainda a criação de novos núcleos coloniais agrícolas. Em consequência das expectativas de desenvolvimento do território, o governo federal, em 1981, promoveu-o a estado. Jorge Teixeira, que já vinha administrando o território a partir de 1979, tomou posse, chegando a ser o primeiro governador do novo estado. Jerônimo Santana ganhou em 1986, a disputa pelo governo de Rondônia, que pela primeira vez elegeu um governador pelo voto direto. Em 1991, foi empossada a administração Osvaldo Piana, que foi sucedido por Valdir Raupp, do PMDB, que ganhou as eleições para governador em 11 de novembro de 1994. Em janeiro de 1995, tomou posse Valdir Raupp, governador escolhido pelo PMDB.[10]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Relevo[editar | editar código-fonte]

Clima, hidrografia e vegetação[editar | editar código-fonte]

Ecologia[editar | editar código-fonte]

Reserva Roosevelt[editar | editar código-fonte]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Religiões[editar | editar código-fonte]

Composição étnica, migração e povos indígenas[editar | editar código-fonte]

Cidades mais populosas[editar | editar código-fonte]

Hierarquia urbana e regiões metropolitanas[editar | editar código-fonte]

Política[editar | editar código-fonte]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Economia[editar | editar código-fonte]

Setor primário[editar | editar código-fonte]

Setor secundário[editar | editar código-fonte]

Setor terciário[editar | editar código-fonte]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Saúde[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

Transportes[editar | editar código-fonte]

Serviços e comunicações[editar | editar código-fonte]

Segurança pública e criminalidade[editar | editar código-fonte]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Instituições e bibliotecas[editar | editar código-fonte]

Dança, música e teatro[editar | editar código-fonte]

Folclore e literatura[editar | editar código-fonte]

Monumentos[editar | editar código-fonte]

Turismo[editar | editar código-fonte]

Culinária[editar | editar código-fonte]

Esportes[editar | editar código-fonte]

Feriados[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

  1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Área Territorial Oficial - Consulta por Unidade da Federação». Consultado em 29 de agosto de 2021 
  2. «Sistema de Contas Regionais: Brasil 2021» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 17 de novembro de 2023 
  3. «Tábua completa de mortalidade para o Brasil – 2015» (PDF). IBGE. Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  4. «Sinopse do Censo Demográfico 2010». IBGE. Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  5. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Pnud Brasil, Ipea e FJP. «Atlas Brasil: Ranking». Consultado em 27 de março de 2023 
  6. a b c «RONDÕNIA». Consultado em 13 de março de 2023. Cópia arquivada em 31 de janeiro de 1998 
  7. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Não-nomeado-xXBB-1
  8. Girardi, Giovana (fevereiro de 2007). «Índios, santos e geografia». Revista Galileu. Consultado em 28 de setembro de 2013. Cópia arquivada em 31 de outubro de 2013 
  9. Houaiss, Barbosa & Barbosa 1993, p. 10065.
  10. a b c d Mascarenhas et al. 1998, pp. 5128–5129.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Houaiss, Antônio; Barbosa, Francisco de Assis; Barbosa, Raul José de Sá (1993). «Rondônia». Enciclopédia Mirador Internacional. 18. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda 
  • Mascarenhas, Maria Amélia; Biasi, Mauro De; Coltrinari, Lylian; Moraes, Antônio Carlos de Robert de (1998). «Rondônia». Grande Enciclopédia Larousse Cultural. 21. São Paulo: Nova Cultural 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]