Usuário:Ixocactus/Orsi
Esta é uma página de testes do utilizador Ixocactus, uma subpágina da principal. Serve como um local de testes e espaço de desenvolvimento, desta feita não é um artigo enciclopédico. Para uma página de testes sua, crie uma aqui. Como editar: Tutorial • Guia de edição • Livro de estilo • Referência rápida Como criar uma página: Guia passo a passo • Como criar • Verificabilidade • Critérios de notoriedade |
Carlos Orsi Martinho (Jundiaí, 1971), é um escritor brasileiro de ficção científica e horror e jornalista especializado em divulgação científica.[1]
Graduado comunicação social com habilitação em jornalismo pela ECA-USP,[2] ele iniciou a carreira como escritor de ficção científica e colunista do Estadão e da Revista Galileu, onde escrevia sobre popularização da ciência, ceticismo e pseudociências.
Em 2018 ele se reuniu com Marcelo Yamashita, Natália Pasternak e Paulo Almeida e foi um dos fundadores do Instituto Questão de Ciência (IQC).[3][4][5][6][7] Desde então ele é um dos diretores do IQC e editor-chefe da Revista Questão de Ciência.[8]
Vida e carreira[editar | editar código-fonte]
Orsi é natural de Jundiaí, onde nasceu em 1971.
Sua estreia profissional como ficcionista se deu no número 24 da revista Isaac Asimov Magazine, título publicado no Brasil pela Editora Record entre 1990 e 1993, com a novela "Aprendizado". Foi sócio da Editora Ano-Luz, que publicou livros de ficção científica no Brasil entre 1997 e 2004, e é parte no núcleo original de autores do universo Intempol, criado por Octavio Aragão.
Seu trabalho como ficcionista, composto, majoritariamente, por contos e novelas, foi publicado em antologias coletivas da Ano-Luz e em praticamente todos os periódicos brasileiros que abriram espaço para o gênero fantástico de fanzines a revistas como Dragão Brasil, Quark, Sci-Fi News Contos, Pesquisa FAPESP, Pl4y e, mais recentemente, na revista Ficções, em uma edição especial sobre ficção científica brasileira, lançada em 2006.
É autor de três romances: Melissa, a Meretriz do Mal (disponível online), Guerra Justa (Draco, 2010), Nômade(Autores Associados, 2010) e As Dez Torres de Sangue (Draco, 2012).
No exterior, já colaborou com fanzines americanos de terror. Contos seus, bem como uma aventura para o RPG The Call of Cthulhu, podem ser encontrados na internet, em português e inglês. Boa parte dos escritos do início de sua carreira foi baseada nos Mitos de Cthulhu. Um trabalho inspirado na ditadura militar brasileira, "The Machine in Yellow", foi incluído na antologia Rehearsals for Oblivion, um tributo ao clássico do terror O Rei de Amarelo de Robert W. Chambers. Um conto seu, "Não Mais", foi traduzido para o espanhol e disponibilizado online no website argentino Axxón.
Orsi é autor dos seguintes livros solo de contos: Medo, Mistério e Morte (Didática Paulista, 1996), O Mal de Um Homem (Ano-Luz, 2000) e Tempos de Fúria (Novo Século, 2005), além da novela de fantasia As Dez Torres de Sangue, lançada em edição limitada pelos fanzines Megalon e Hiperepaço. Sua ficção curta aparece em diversas antologias, ao lado de trabalhos de outros autores brasileiros e estrangeiros. As editoras que mais publicaram trabalhos de Orsi nesse formato foram Ano-Luz, Draco e Não Editora.
Como divulgador científico, iniciou sua carreira ainda nos anos 90, como autor da seção "Ciência e Consciência" do suplemento infantil "Jotinha", do Jornal de Jundiaí. Em 1997, iniciou uma série semanal de colunas de divulgação científica e de popularização da então ainda nascente internet comercial, publicadas no website da Agência Estado. A coluna foi transferida, em 2000, para o Portal Estadão, que consolidou os websites do Grupo Estado, e se viu extinta em 2010.
Influenciado por Philip José Farmer (falecido em 2009),[9] o autor chegou a publicar em 2002, no site oficial do autor, o artigo "From Russia with Madness" em parceira com Octavio Aragão,[10] em 2004, a dupla entrevistam o autor para o portal Intempol,[11][12] Em 2012, co-escrevem o conto "The Last of the Guaranys" publicado na antologia The Worlds of Philip José Farmer: Portraits of a Trickster da Meteor House, no ano seguinte o conto é republicado na antologia Tales of the Wold Newton Universe pela editora Titan Books,[13] o conto coloca os personagens Ceci e Peri do livro O Guarani de José de Alencar ao Wold Newton universe de Farmer,[11] que conecta personagens como Sherlock Holmes, Tarzan, entre outros.[14][15] Em Julho de 2014, seu conto Melhor servido frio foi traduzido para o inglês como Best Eaten Cold e publicado na tradicional revista americana Ellery Queen's Mystery Magazine.[16]
Atualmente, mantém um blog sobre ciência, cultura e atualidades no blogspot, Artigos e reportagens seus sobre Ciência foram publicados nas edições brasileiras das revistas "Discovery" e "Newton", na "Geek", em "Discutindo Língua Portuguesa", na revista online "DataGramaZero", em "O Estado de S. Paulo", "Carta na Escola", no Portal Estadão e no site da Galileu,[17] também atua como editor assistente no Núcleo de jornalismo do Centro de Estudos Avançados da Unicamp.[18]
Em 2014, foi responsável por uma edição comentada de O Rei de Amarelo de Robert W. Chambers, publicada pela editora Intrínseca.[19]
Publicações selecionadas[editar | editar código-fonte]
Popularização da ciência[editar | editar código-fonte]
- Livro dos milagres
- Pura picaretagem
- Pasternak, Natalia; Orsi, Carlos (2020). Ciência no cotidiano: Viva a razão. Abaixo a ignorância!. São Paulo: Editora Contexto[20]
- «Um estudo realmente provou que Chico Xavier se comunicava com os mortos? (parte II) - Galileu | Olhar Cético». Consultado em 30 de agosto de 2016
- Orsi, Carlos (12 de janeiro de 2015). «Um estudo realmente provou que Chico Xavier se comunicava com os mortos?». Revista Galileu. Consultado em 1 de outubro de 2020
- Maurício Tuffani (2 de abril de 2015). «A pesquisa sobre cartas de Chico Xavier». Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de agosto de 2016
- Bezerra, Daniel Bezerra E. Carlos; Orsi, Carlos (2013). Pura Picaretagem: como livros de esoterismo e autoajuda distorcem a ciência para te enganar. São Paulo: Leya. ISBN 978-85-8044-827-6
- «Lista da OMS incluirá bobagens inaceitáveis da Medicina Tradicional Chinesa | Questão de Ciência». Consultado em 9 de janeiro de 2019
- «A ciência comprova a reencarnação?». QC. Consultado em 28 de maio de 2019
- Orsi, Carlos (2020). «Escepticismo en Brasil». El Escéptico. 54: 16–19. ISSN 1139-938X Verifique
|issn=
(ajuda) - Pasternak, Natalia; Orsi, Carlos (1 de março de 2020). «Believing in Science Is Not Understanding the Science: Brazilian Surveys.». Skeptical Inquirer. 44 (2): 20–22. ISSN 0194-6730. Consultado em 19 de outubro de 2020
- Taschner, Natália Pasternak; Orsi, Carlos; Almeida, Paulo; Pilati, Ronaldo (4 de junho de 2021). «The impact of personal pseudoscientific beliefs in the pursuit for non-evidence-based health care». Journal of Evidence-Based Healthcare. 3. ISSN 2675-021X. Consultado em 5 de junho de 2021
- Tan, Catherine D (23 de fevereiro de 2021). «Defending 'snake oil': The preservation of contentious knowledge and practices». Social Studies of Science. 0306312721992543 páginas. ISSN 0306-3127. doi:10.1177/0306312721992543. Consultado em 15 de junho de 2021
- Pasternak, Natalia; Orsi, Carlos (2021). «Kardecism: the fringe spiritualist doctrine which became the soul of pseudoscience in Brazil». The Skeptic. Consultado em 24 de junho de 2021
Ficção[editar | editar código-fonte]
- Medo, Mistério e Morte (Didática Paulista, 1996)
- Sob o Signo de Xoth (Outras Copas, Outros Mundos, Ano-Luz, 1998)
- Phantastica Brasiliana, 500 Anos de Histórias Deste e Doutros Brasis (organizador, Anos-Luz 2000)
- O Mal de Um Homem (contos, Ano-Luz, 2000)
- A Mortífera Maldição da Múmia (antologia Intempol, Ano-Luz, 2000)
- Melissa, a Meretriz do Mal (2003, e-book)
- Engrenagem Vulgar (Como era gostosa a minha alienígena, Editora Ano-Luz, 2003)
- Aniquilador - (Vinte Voltas ao Redor do Sol, CLFC, 2005)
- Tempos de Fúria (Novo Século, 2005)
- The Machine in Yellow (Rehearsals for Oblivion: Tales of the King in Yellow (Act I), Elder Signs Press, 2006)
- Disse a Profetisa - (antologia “Por Universos Nunca Dantes Navegados”, Portugal, 2007)
- Por toda a eternidade - (Imaginários – contos de fantasia, ficção científica e terror vol. 1, Draco, 2009)
- Guerra Justa (Draco, 2010)
- Nômade - Uma Aventura no Espaço (Ciranda de Letras, 2010)
- A Extinção das Espécies (Vaporpunk, Draco, 2010)
- O Livro dos Milagres (Vieira & Lenti, 2011)
- As Muralhas Verdes, (Ficção de Polpa - Volume 4: Crime!, Não Editora, 2011)
- Fúria do Escorpião Azul (Dieselpunk – Arquivos confidenciais de uma bela época, 2011
- Questão de Sobrevivência (Assembleia Estelar, Devir, 2011)
- A aventura do falso Dr. Watson (Sherlock Holmes – Aventuras secretas, Draco, 2011)
- A Fábrica (Duplo Sobrenatural Devir 2011)
- As Dez Torres de Sangue (Draco, 2012)
- A Festa de Todos os Deuses – (Brinquedos Mortais, Draco,
- Melhor servido frio' (Ficção de Polpa - Volume 5: Aventura!, Não Editora, 2012)
- The Last of The Guaranys, em parceira com Octavio Aragão (The Worlds of Philip José Farmer: Portraits of a Trickster, Meteor House, 2012 e Tales of Wold Newton Universe, Titan Books, 2013)
- Bad for Business (Needle a magazine of noir, 2012)
- The Schroedinger Show (Draco 2013)
- No vácuo você pode ouvir o espaço gritar (Space Opera, Draco, 2013)
- Planeta dos mortos (Draco, 2013)
- Antropomaquia - Fantasias Urbanas (Draco, 2013)
- O Sinal da Forca (Crônicas de Espada e Magia, 2013, Arte & Letra)
- Soylent Green is People! (Solarpunk – Histórias ecológicas e fantásticas em um mundo sustentável, Draco, 2013)
- Campo total e outros contos de ficção científica (Draco, 2013)
- Pura Picaretagem, (com Daniel Bezerra, Leya Brasil, 2013)
- Best Eaten Cold (Ellery Queen's Mystery Magazine, Julho de 2014)
- Tempos de Fúria - Contos de Ficção Científica (Draco, 2015)
- The Argonaut (Swords v. Cthulhu, Stone Skin Press, 2016)
- Mistérios do Mal – contos de horror, Draco, 2016
Premiações[editar | editar código-fonte]
- Prêmio Argos em 2012 pelo conto "No vácuo você pode ouvir o espaço gritar".
- Prêmio Argos em 2015 pelo conto "Clitoridectomia".[21]
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ «Nômade - Uma Aventura no Espaço». Autores Associados. Arquivado do original em 2 de outubro de 2017.
Carlos Orsi Martinho nasceu na cidade de Jundiaí (SP) em 1971. É jornalista especializado em cobertura de temas científicos e escritor de ficção científica, foi um dos primeiros jornalistas brasileiros a escrever artigos e reportagens sobre temas científicos. Em 2009, participou durante quase trinta dias da XXVIII Operantar, a Operação Brasileira na Antártida. Antes de Nômade, já havia publicado os livros de contos Medo, mistério e morte (1996), Tempos de fúria (2005) e o romance Guerra justa (2010).
- ↑ «Ex-alunos da Graduação». ECA-USP. Consultado em 1 de julho de 2021
- ↑ Azevedo, Ana Lucia (21 de novembro de 2018). «Cientistas criam instituto para combater gastos públicos em 'pseudociências'». O Globo. Consultado em 9 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 29 de junho de 2021.
À frente do instituto estarão a bióloga da USP e pós-doutora em microbiologia e genética molecular Natalia Pasternak Taschner, o diretor do Instituto de Física Teórica da Unesp Marcelo Yamashita, o jornalista e escritor de divulgação científica Carlos Orsi e o psicólogo e advogado Paulo Almeida, organizador do TEDxUSP.
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nomeSI 2018
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nomeGlobo2018
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nomeEXAME2018
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nomeSiM
- ↑ «Diretoria». Instituto Questão de Ciência. Cópia arquivada em 1 de julho de 2021
- ↑ Efe (26 de fevereiro de 2009). «Morre escritor americano Philip José Farmer aos 91 anos». Folha Online
- ↑ Octavio Aragão eCarlos Martinho (27 de maio de 2002). «From Russia with Madness». PjFarmer.com/Internet Archive
- ↑ a b Carey, Christopher Paul. «Tales of the Wold Newton Universe, Part 2 of 4». Black Gate (em inglês). Consultado em 30 de outubro de 2013
- ↑ «Interviews with PJF». Philip José Farmer - International Bibliography
- ↑ «Bibliography: The Last of the Guaranys». Internet Speculative Fiction Database
- ↑ Mitografia sequencial: fabulação, pastiche e o universo de Wold Newton nos quadrinhos americanos das últimas cinco décadas
- ↑ André Forastieri (13 de abril de 2010). «Invente a sua saga»
- ↑ «EQMM - Author and Story Index - 2014». Ellery Queen's Mystery Magazine. 2014
- ↑ «Olhar Crítico por Carlos Orsi». Galileu
- ↑ «Inovação Unicamp - Expediente». Inovação Unicamp
- ↑ Carlos Orsi comenta O Rei de Amarelo
- ↑ Alves, Gabriel (30 de maio de 2020). «Livro mostra como ciência, tão discutida hoje, está no dia a dia». Folha de S.Paulo.
Por causa da pandemia de Covid-19 o livro não teve um lançamento físico. Neste período, diz Orsi, a ciência tem sido mais ouvida. “Nunca cientistas tiveram acesso à mídia generalista como agora. Por outro lado, a ciência também nunca foi tão disputada, sobre quem tem a ‘ciência verdadeira’, ou o que realmente conta como ciência. Essa disputa se dá ao longo de um espectro que vai das discordâncias normais do processo científico até carteiradas de charlatões que querem grudar o rótulo de ‘científico’ em seus delírios. Isso é um problema exatamente porque a população em geral é pouco instruída sobre os métodos e critérios de qualidade da ciência e sobre a natureza dos consensos científicos”, afirma.
- ↑ Mike Glyer (29 de novembro de 2015). «Prêmio Argos de Literatura Fantástica 2015 Awarded». File 770. Consultado em 2 de dezembro de 2015
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Sítio oficial
- O Wikiquote possui citações de ou sobre: Carlos Orsi Martinho
- «Três perguntas contra fake news» TEDxUSP 2017
- «Carlos Orsi Martinho». Bibliowiki da literatura fantástica em português
- Ixocactus/Orsi na Internet Speculative Fiction Database (em inglês)
- Carlos Orsi Revista Amálgama
- Carlo Orsi Revista Questão de Ciência
- «Artigos na revista The Skeptic» (em inglês)
Texto e fontes para ampliação e verificabilidade[editar | editar código-fonte]
https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Carlos_Orsi
https://www.wikidata.org/wiki/Q9697265
https://pt.wikiquote.org/wiki/Carlos_Orsi
Ficção[editar | editar código-fonte]
Como escritor/editor de ficção científica, fantasia e terror é citado nove vezes no livro “Fantástico Brasileiro: O Insólito Literário do Romantismo ao Fantasismo”, de Bruno Anselmi Matagrano e Enéias Tavares, Editora Arte & Letra, 2019.
Principal trecho:
Carlos Orsi (1971) participou da primeira antologia da Intempol®, além de publicar contos de ficção científica, fantasia e horror em revistas e coletâneas nacionais e estrangeiras. De seus romances, destacam-se Guerra Justa (2010) e As Dez Torres de Sangue (2012), publicados pela editora Draco. No primeiro, acompanhamos a freira Rebeca e a cientista Rafaela vivendo os efeitos do culto ao Pontífice, profeta messiânico que diz prever o futuro após uma catástrofe natural que coloca o futuro da terra em perigo. No segundo, somos levados a Antares, a cidade das torres do título. Lá estão exilados os sultões dos primeiros homens, gigantes aprisionados no interior da Terra. Na trama, aventura, vingança e cabala marcam o percurso de Suleiman ibn Batil e de sua refém, a importante dama Dona Teresa, em uma história de fantasia distópica. Como contista, publicou, dentre outros, os livros Medo, Mistério e Morte (Didática Paulista, 1996), O Mal de um Homem (Ano-Luz, 2000), Tempos de Fúria (Novo Século, 2005; Draco, 2015) e Campo Total e Outros Contos de Ficção Científica (Draco, 2013), as duas últimas especificamente voltas à FC. Orsi se destaca ainda no campo da divulgação científica, tendo diversas obras publicadas sobre assuntos variados. Além disso, também assina obras voltadas ao público juvenil, como Nômade, uma narrativa de space opera (Ciranda das Letras, 2010).
Anselmi Matangrano, Bruno; Tavares, Enéias. Fantástico Brasileiro: O Insólito Literário do Romantismo ao Fantasismo (p. 162). ARTE & LETRA EDITORA. Edição do Kindle.
Também é citado várias vezes na revista americana Locus
https://locusmag.com/?s=Carlos+Orsi
Em 2013, o conto “The Last of the Guaranys”, escrito em parceria com o escritor, designer gráfico, ilustrador e professor da UFRJ Octavio Aragão foi publicado na antologia “Tales of the Wold Newton Universe”, um tributo ao escritor de ficção-científica americano Philip José Farmer
https://www.philipjosefarmer.com/NovCol/NCtotwnu.htm
Conto na antologia Fractais Tropicais – O Melhor da Ficção Científica Brasileira, organizada por Nelson de Oliveira para a editora SESI-SP (2018) https://cultura.estadao.com.br/noticias/literatura,livro-reune-os-melhores-autores-brasileiros-de-ficcao-cientifica,70002651016
Antologia As Melhores Histórias Brasileiras de Horror, organizada por Marcello Simão Branco & Cesar Silva, para a Editora Devir (2019)
https://www.opovo.com.br/jornal/vida_e_arte/2019/03/40542-antologia-traca-linha-do-tempo-dos-contos-de-horror-nacionais.html .
Foi um dos criadores e principais autores da Editora Ano-Luz, principal veículo de disseminação da ficção científica nacional entre o fim dos anos 90 e início do século 21:
“Destacamos como importante também a criação da editora Ano-Luz, que publicou vários autores nacionais entre 1997-2004” (Anselmi Matangrano, Bruno; Tavares, Enéias. Fantástico Brasileiro: O Insólito Literário do Romantismo ao Fantasismo (p. 94). ARTE & LETRA EDITORA. Edição Kindle.)
Foi coeditor, ao lado de Gerson Lodi-Ribeiro, da primeira coletânea nacional de história alternativa, Outros Brasis
https://digilib.phil.muni.cz/bitstream/handle/11222.digilib/141595/1_EtudesRomanesDeBrno_49-2019-2_11.pdf?sequence=1
“em 2000 a editora Ano-Luz edita Phantastica Brasiliana: 500 anos de histórias destes e doutros Brasis, coletânea de doze contos de autores portugueses, brasileiros e norte-americanos, organizada por Lodi-Ribeiro e Carlos Orsi Martinho.”
Atuou como revisor e/ou tradutor na produção da edição brasileira de diversos clássicos da ficção científica anglo-americana, como as edições de Fundação, O Fim da Infância e A Mão Esquerda da Escuridão da Editora Aleph
(localizar créditos desses e de outros livros).
Fez a introdução e as notas da edição brasileira de O Rei de Amarelo, de Robert W. Chambers, um clássico da literatura de terror. Ver
O Globo
https://oglobo.globo.com/cultura/livros/livros-resgatam-obra-que-inspirou-serie-true-detective-12662363
Blog da editora
https://www.intrinseca.com.br/blog/2014/05/carlos-orsi-comenta-o-rei-de-amarelo/
Folha de S. Paulo
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/05/1459275-critica-o-rei-de-amarelo-projeta-sombras-sobre-personagens-instaveis.shtml
outros?
Em 2018, um conto de Orsi foi selecionado para a antologia global A World of Horror, como único autor sul-americano
http://www.darkmoonbooks.com/world_of_horror.html
2 Prêmios Argos:
2015: https://www.clfc.com.br/argos/historico/ganhadores-do-premio-argos-2015/
2013: https://www.clfc.com.br/argos/historico/ganhadores-do-premio-argos-2013/
Como escritor/editor de literatura policial, foi publicado três vezes em Ellery Queen Mystery Magazine, uma das mais importantes revistas de literatura policial do mundo FONTE?
https://en.wikipedia.org/wiki/Ellery_Queen%27s_Mystery_Magazine#Reputation
https://www.elleryqueenmysterymagazine.com/assets/3/6/EQM_2019_index.pdf
https://www.elleryqueenmysterymagazine.com/assets/3/6/EQM_2018_index.pdf
https://www.elleryqueenmysterymagazine.com/assets/3/6/EQM_2014_Index.pdf
Ensaio sobre estilos de história policial no blog da revista:
https://somethingisgoingtohappen.net/2018/02/07/from-noir-to-golden-age-by-carlos-orsi/
Autor de “crimes de quarto fechado” notado por um dos principais especialistas do gênero, Brian Skupin:
https://somethingisgoingtohappen.net/2019/09/04/eqmm-and-the-locked-room-mystery-by-brian-skupin/
Também foi autor, coeditor e autor da introdução da primeira antologia brasileira dedicada a Sherlock Holmes. Teve um ensaio publicado no Baker Street Journal (BSJ), publicação internacional dos Baker Street Irregulars, o mais tradicional grupo de estudos sobre as aventuras do grande detetive.
BSJ não está online.
MARTINHO, Carlos Orsi, The Brazilian Villainesses of the Canon, Baker Street Joournal Vol. 60, n# 4, Winter 2010, p. 35-37.
Antologia sobre Sherlock:
https://editoradraco.com/produto/sherlock-holmes-aventuras-secretas/
https://www.quatrocincoum.com.br/br/resenhas/l/o-jogo-continua
JORNALISMO[editar | editar código-fonte]
Começou a escrever sobre ciência e ceticismo para internet em 1996, no antigo site da Agência Estado, parte do Grupo Estado.
Parece que o site original da AE (1996 - 2002) antes de ser integrado ao estadao.com.br não existe mais. Verificar DETALHES WAYB https://ciencia.estadao.com.br/blogs/carlos-orsi/o-bolo-de-madre-teresa-e-a-torrada-de-jesus/
Edmundo Leite
https://brasil.estadao.com.br/blogs/edmundo-leite/direto-da-internet/
Artigo mais antigo encontrado no WAYB
http://web.archive.org/web/20010706170618/http://www11.agestado.com.br/mvirtual/2000/
Produziu comentários e reportagens sobre ciência para a Agência Estado e para o jornal O Estado de S. Paulo entre 1996 e 2010, incluindo a cobertura de uma viagem de cientistas brasileiros à Antártida em 2009.
A viagem: https://ciencia.estadao.com.br/blogs/carlos-orsi/category/meio-ambiente/page/3/
No grupo Estadão: https://busca.estadao.com.br/?tipo_conteudo=Todos&quando=01%2F01%2F1996-31%2F12%2F2010&q=Carlos%20Orsi%20
Depois de sair do Estadão, publicou em 2011 seu primeiro livro de divulgação científica, O Livro dos Milagres, Vieira & Lent http://www.vieiralent.com.br/produto/O_livro_dos_milagres/85/
Resenha:
https://www.blogs.unicamp.br/meiodecultura/2012/01/31/minhas-impressoes-o-livro-dos-milagres/
No Jornal da Unicamp atuou como repórter especial e colunista.
https://www.unicamp.br/unicamp/ju
Também nesse período, manteve uma coluna, Olhar Cético, na revista Galileu https://revistagalileu.globo.com/blogs/olhar-cetico/
Nesse meio tempo, publicou
1 - “Pura Picaretagem”, sobre abusos da física quântica por charlatões, em parceria com Daniel Bezerra (https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/09/1346432-feira-de-medicina-quantica-tem-desde-essencia-de-golfinhos-ate-agua-carinhosa.shtml ),
2 - O Livro da Astrologia, 2016 que traz um olhar cético sobre a astrologia (só em e-book).
Citado como referência no livro “Ciência e Pseudociência”, de Ronaldo Pilati:
Pilati, Ronaldo. Ciência e pseudociência: por que acreditamos naquilo em que queremos acreditar (pp. 92-93 e-book). USAR Citar Q p.109-110 papel
A aparência científica de um sistema de crença não o torna necessariamente científico. Os defensores da astrologia utilizam um jargão de argumentos comuns para defender o status científico da disciplina, como o fato dela estudar o movimento dos planetas (talvez por lembrar a astronomia ou pela própria origem histórica da astrologia, que tinha efetivamente essa função muitos séculos atrás), realizar cálculos matemáticos para a compreensão do movimento dos astros, possuir softwares específicos para a constituição das predições, além de ter um conjunto rebuscado de pressupostos e relações complexas entre eventos, apresentados de forma racionalmente articulada (Orsi, 2016). Além disso, também é comum em muitas pseudociências, como a astrologia, os defensores desqualificarem os críticos, argumentando que eles não são especialistas na área e, consequentemente, desconhecem a matéria e não estão aptos a criticá-la. É evidente que saber reconhecer os parâmetros que caracterizam o conhecimento científico é suficiente para identificar a qualidade da produção das evidências por meio da aplicação do método. Isso é suficiente, na grande maioria dos casos, para compreender a qualidade do que produz a astrologia e outras pseudociências. É claro que somado a isso está a robusta falta de evidências para sustentar que as predições astrológicas sejam de alguma valia para explicar a realidade (Orsi, 2016).
Ao longo dos anos Orsi publicou diversos artigos e reportagens de sobre ciência
Folha de S. Paulo
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2020/12/a-imprensa-e-a-incerteza-cientifica.shtml
Gazeta do Povo
https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/o-que-ha-por-tras-do-livro-escrito-pelo-menino-do-acre-ad2iepixcl6avj04f27eiqrm3/
Zero Hora
https://gauchazh.clicrbs.com.br/porto-alegre/noticia/2016/07/carlos-orsi-a-supersticao-empreendedora-6625953.html
Revista Superinteressante
https://super.abril.com.br/ciencia/como-black-mirror-explica-o-conceito-de-dilatacao-do-tempo/
Palestra TEDx USP sobre fake news https://www.ted.com/talks/carlos_orsi_tres_perguntas_contra_fake_news?language=pt-br
Em 2018 participou de um seminário na Fundação Oswaldo Cruz
Artigo: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42586/2/Fake%20news%20e%20saúde.pdf#page=60
Em 2018 participou da fundação do Instituto Questão de Ciência. Desde 2019 dedica-se integralmente à edição da Revista Questão de Ciência, onde também escreve a coluna semanal “Apocalipse Now”( https://www.revistaquestaodeciencia.com.br/apocalipse-now ), que trata principalmente de filosofia e história da ciência.
Desde então, Orsi tornou-se, além de jornalista e produtor de conteúdo, uma referência para a mídia sobre temas científicos e de comunicação da ciência. Ele tem servido de fonte para diversos órgãos de imprensa e é consultado e citado por agências de checagem e outros jornalistas, principalmente em assuntos relacionados aos negacionismos e distorção de fatos científicos.
https://www.aosfatos.org/noticias/estudo-de-yale-nao-deu-nivel-de-evidencia-1-para-tratamento-de-covid-19-com-hidroxicloroquina/
https://politica.estadao.com.br/blogs/estadao-verifica/nise-yamaguchi-difusora-de-desinformacao-sobre-cloroquina-e-tratamento-precoce-faz-na-cpi-alegacao-falsa-sobre-vacina/
https://politica.estadao.com.br/blogs/estadao-verifica/postagem-sugere-motivacao-politica-para-anvisa-recusar-vacina-sputnik-v-mas-especialistas-apontam-criterios-tecnicos/
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/flavia-lima-ombudsman/2021/03/noticias-sobre-vacinas.shtml
https://super.abril.com.br/ciencia/entrevista-por-que-homeopatia-e-placebo-e-nao-deve-ser-paga-pelo-sus/
https://www1.folha.uol.com.br/podcasts/2020/06/cafe-da-manha-discute-armadilhas-dos-falsos-debates-cientificos-ouca.shtml
Junto com Natalia Pasternak, em 2019 e 2020 Orsi lecionou como professor convidado uma disciplina de comunicação da ciência para a pós-graduação do Instituto de Ciências Biomédicas da USP. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4895258/mod_resource/content/1/Apresentação%20curso%20DC%20ICB%202019.pdf
https://edisciplinas.usp.br/course/view.php?id=81068
Contradossiê sobre Homeopatia, publicado pelo IQC em 2020 https://iqc.org.br/noticias/iqc-celebra-dois-anos-com-lancamento-de-contra-dossie-sobre-homeopatia/
Livro “Ciência no Cotidiano”
https://www.editoracontexto.com.br/produto/ciencia-no-cotidiano-viva-a-razao-abaixo-a-ignorancia/2788127
Coluna na revista britânica Skeptic, com Natalia Pasterna, https://www.skeptic.org.uk/author/natalia-pasternak-and-carlos-orsi/
Em 2021 publicou o primeiro artigo em uma revista com revisão por pares sobre filosofia da ciência, comunicação da ciência e pseudociências
https://orcid.org/0000-0003-4361-9375
[[Categoria:Jornalistas do Brasil]] [[Categoria:Escritores de ficção científica do Brasil]] [[Categoria:Blogueiros do Brasil]] [[Categoria:Escritores de livros de fantasia]] [[Categoria:Escritores de horror do Brasil]] [[Categoria:Editores do Brasil]] [[Categoria:Alunos da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo]] [[Categoria:Escritores de literatura policial]] [[Categoria:Céticos]] [[Categoria:Críticos das religiões]] [[Categoria:Escritores de ciência do Brasil]]