Volt Portugal

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 Nota: Este artigo é sobre o partido português. Para o partido europeu, veja Volt Europa.
Volt Portugal
Volt Portugal
Presidente Ana Carvalho
Duarte Costa
Secretário-geral Yannick Schade
Fundação 25 de junho de 2020
Sede Lisboa, Portugal
Ideologia Federalismo europeu[1]
Progressismo[1]
Social liberalismo[2]
Ecologismo[1]
Espectro político Centro[3][4][5]
Membros (2024) +400
Afiliação europeia Volt Europa
Grupo no Parlamento Europeu Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia
Assembleia da República
0 / 230
Parlamento Europeu
0 / 21
Assembleia Legislativa da Madeira
0 / 47
Assembleia Legislativa dos Açores
0 / 57
Presidentes de Câmaras Municipais
0 / 308
Vereadores Municipais
0 / 2 074
Membros Eleitos de Freguesia
1 / 20 074
Cores Roxo
Sigla VP
Símbolo eleitoral
Página oficial
https://www.voltportugal.org

Volt Portugal (VP) é um partido português, capítulo nacional do partido pan-europeu Volt Europa. Descreve-se como progressista e eurofederalista, não se considerando de esquerda ou de direita, mas como um partido pragmático que procura basear as suas decisões na evidência científica,[1] rejeitando populismos e radicalismos.[6][7]

O Volt defende a criação de uma Federação Europeia, com presidente e governo eleitos, que aprofunde a integração europeia a nível político, social e económico.[1]

A organização segue uma abordagem pan-europeia em muitos temas políticos como a crise climática, migração, desigualdade económica, conflitos internacionais, terrorismo e o impacto da revolução tecnológica no mercado de trabalho. O Volt Europa tem cerca de 20 000 membros espalhados por 31 países europeus, contando com mais de 130 membros eleitos por toda a Europa.[1]

Ideologia[editar | editar código-fonte]

Em 2018, o Volt identificou "os desafios fundamentais 5+1", que identificou como cruciais para uma melhoria da União Europeia:[8]

  • Estado inteligente – Digitalização dos serviços públicos para prestar serviços de alta qualidade em áreas como a educação, saúde e justiça, de modo a garantir inclusão social, igualdade de oportunidades, aumento da eficácia administrativa e o combate à corrupção.
  • Renascimento económico – uma mistura de modelos económicos circulares e verdes focados em reconstruir as áreas economicamente desfavorecidas, promover a liderança na inovação, reduzir a burocracia, combater o desemprego, estimular a inovação, investir na produtividade e no comércio inteligente e sustentável, e criar um sistema social e fiscal unificado a nível europeu.
  • Igualdade social – Direitos humanos, igualdade de oportunidades, igualdade de género e tolerância às diferenças culturais através de políticas inovadoras e abrangentes que abordam todos os tipos de desigualdades e discriminação, que visam aliviar a pobreza, incluir todos na sociedade e dar-lhes acesso a necessidades básicas, e que salientam o direito de uma pessoa ao seu próprio corpo.
  • Equilíbrio global – Políticas sustentáveis e responsáveis na agricultura e no comércio, medidas para fazer face às crise climática, comércio justo internacional, agricultura sustentável, segurança alimentar, biodiversidade, questões de migração e cooperação internacional para o desenvolvimento. Este desafio procura estabelecer políticas em sintonia com os Objetivos Globais para o Desenvolvimento Sustentável da ONU.
  • Dar voz aos cidadãos – Maior subsidiariedade, responsabilidade social e democracia participativa através da fomentação de um ambiente diversificado de informação e imprensa, a criação de ferramentas e tecnologias para aumentar a participação na política e em desenvolver métodos para fazer prosperar as nossas democracias.
  • Reforma Europeia – Uma federação dos estados da UE, com maiores responsabilidades para as suas regiões e cidades, assim como o estabelecimento de reformas como abolir o poder de veto nacional e capacitar o Parlamento para propor leis, reduzir a idade de voto para 16 anos e permitir que os cidadãos proponham leis através de petições.

Política europeia[editar | editar código-fonte]

O Volt Portugal um partido europeísta apoiante do federalismo europeu.[1] Defende que uma União Europeia federal seria capaz de atuar mais eficazmente face a desafios comuns como as alterações climáticas, crises pandémicas ou migratórias, concorrência económica mundial ou violações da lei internacional. Quer também que Portugal tenha uma voz mais ativa na Europa e política da União Europeia.[9]

Assim, o partido propõe convocar uma Convenção Europeia que reforme os tratados da União de forma a:[10][11]

Política ambiental[editar | editar código-fonte]

O Volt Portugal descreve-se como um partido ecologista.[1] O partido europeu ao qual pertence, Volt Europa, integra por votação entre os membros do partido, o grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia no Parlamento Europeu.[12] De forma a combater as alterações climáticas, o partido compromete-se em alcançar uma economia de neutralidade climática até 2040, dez anos antes do compromisso da União Europeia firmado no Pacto Ecológico Europeu, com o setor energético a atingir a neutralidade até 2035. Defende que estes objetivos devem ser conjugados com os esforços para atingir a autossuficiência energética através das energias renováveis e nuclear.

O partido propõe ainda acabar com os subsídios aos combustíveis fósseis e introduzir um imposto sobre o carbono destinado a ajudar os mais afetados pela transição energética. Defende ainda a promoção de mobilidade ativa e investimentos em ferrovia urbana, suburbana e de alta-velocidade de forma a substituir o tráfego aéreo e rodoviário.

Finalmente, o partido defende medidas de proteção ambiental e bem-estar animal como o apoio a programas de restauração de biodiversidade e a proibição de animais a longa distância e do enjaulamento individual em explorações agrícolas.[10][11] Propõe ainda medidas para gerir melhor a florestas e promover um sistema alimentar mais sustentável.[9]

História[editar | editar código-fonte]

O Volt foi fundado a 29 de março de 2017 por Andrea Venzon, Colombe Cahen-Salvador e Damian Boeselager, no mesmo dia em que o Reino Unido anunciou formalmente a sua intenção de abandonar a União Europeia. Segundo o trio, a fundação do Volt foi uma reação ao crescente populismo no mundo, incluindo o Brexit.[1][13][14] Em março de 2018, a primeira secção nacional foi fundada em Hamburgo, na Alemanha. Desde então, o Volt criou equipas nacionais em todos os Estados-Membros da UE e está registado legalmente como partido em vários desses países.

Nas eleições europeias de 2019 o Volt candidatou-se em oito estados-membros do Volt sobre um programa eleitoral comum, sendo o primeiro partido a fazê-lo e elegendo o eurodeputado Damian Boeselager, na Alemanha.[15]

A 9 de outubro de 2019, foram entregues 9000 assinaturas no Tribunal Constitucional, necessárias à formalização do Volt Portugal como partido político em Portugal. No dia 25 de junho de 2020,[16] o Tribunal Constitucional aceitou a inscrição do Volt Portugal como partido formal, tornando-se, assim, na 25.ª força política no país.[17]

Autárquicas de 2021[editar | editar código-fonte]

A estreia do Volt Portugal em eleições deu-se com as eleições autárquicas de 2021. Concorreu sozinho às câmaras de Lisboa, Porto e Tomar. Integrou ainda duas coligações, em Coimbra e Oeiras. Em Oeiras, o Volt Portugal integrou a Coligação Evoluir Oeiras, juntamente com o Bloco de Esquerda e o LIVRE.[18] Em Coimbra, fez parte da coligação Juntos Somos Coimbra, juntamente com o PSD, CDS-PP, PPM, Aliança e Nós, Cidadãos e RIR.[19] Nesta eleição, Inês Reis dos Santos do Volt Portugal foi eleita pela freguesia de Almalaguês.

Legislativas de 2022 e repetição de eleições no círculo da Europa[editar | editar código-fonte]

Nas eleições legislativas de 2022, o Volt obteve 6 245 votos, falhando a representação parlamentar.[20]

Nestas legislativas, na sequência de um protesto por um delegado do PSD, mais de 80% dos votos do círculo da Europa foram anulados, por não estarem acompanhados pelo documento de identificação.[21] O Volt e outros quatro partidos, Chega, PAN, Livre e MAS, apresentaram recursos de impugnação desta anulação de votos. O recurso do Volt foi elaborado Mateus Carvalho, um dos fundadores do partido, com a colaboração Duarte Costa, atual copresidente do partido, e dos membros Francisca Rey e David Pereira.[22]

O Tribunal Constitucional deu provimento apenas ao recurso apresentado pelo Volt Portugal, determinando que eleição pelo círculo da Europa se deveria repetir, sendo esta uma decisão inédita na política portuguesa.[23][24]

A 24 de maio de 2022, Tiago Matos Gomes, primeiro presidente e um dos fundadores do Volt Portugal, demitiu-se do cargo e desfiliou-se do partido, alegando divergências ideológicas com as direções do Volt Portugal e Volt Europa.[25] Em particular, considerou um erro a entrada do único eurodeputado do Volt, Damian Boeselager no grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia.[26] Damian defendeu a decisão, tomada em votação por todos os membros do Volt Europa em 2019, argumentando que teria mais liberdade para trabalhar nos seus tópicos de interesse neste grupo do que no Renew Europe ou se permanecesse não-inscrito.[27]

No II Congresso Nacional do Volt Portugal, que decorreu em Setúbal a 25 e 26 de junho, Ana Carvalho foi eleita presidente do Volt e Duarte Costa vice-presidente. O par concorreu às eleições do partido sob uma plataforma de coliderança que viria a ser formalizada nos estatutos do partido no ano seguinte.[25] Com 26 anos à data da eleição, Ana Carvalho tornou-se na mais nova líder partidária em Portugal.

Terceiro congresso à atualidade[editar | editar código-fonte]

No III Congresso Nacional do Volt Portugal, a 21 janeiro de 2023, o partido adotou oficialmente nos seus estatutos o modelo de coliderança por pessoas de géneros não-coincidentes, testado já noutros capítulos do Volt noutros países, tornando-se no primeiro partido português a formalizar tal modelo.[28]

No seguimento da dissolução do governo, os Volt participou nas eleições legislativas antecipadas convocadas para 10 de março de 2024, aumentando o número e percentagem de voto, mas sem atingir representação parlamentar.[29] Inês Bravo Figueiredo e Luís Almeida Fernandes, cabeças-de-lista pelo círculo de Lisboa, foram os rostos do partido durante a campanha, tendo Inês Bravo Figueiredo, chefe de política do Volt Europa e responsável pelo programa eleitoral transnacional para as eleições europeias de 2024, representado o partido nos debate dos partidos sem assento parlamentar.[6][30]

A 29 de abril de 2024, o Volt Portugal solicitou junto do Tribunal Constitucional a extinção do partido ADN devido às declarações do seu líder, Bruno Fialho, em relação à reabertura e envio de oposição política para o Campo de Concentração do Tarrafal.[31]

O Volt Portugal será um dos dezassete partidos ou coligações a concorrer às eleições europeias de 2024. No período pré-campanha, o Volt encetou conversações com o Livre e PAN para avaliar a possibilidade de concorrer com uma única frente ecologista que incluísse os três partidos que se agrupam no Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia, no entanto o Livre rejeitou coligações nas eleições, enquanto que o PAN não emitiu qualquer resposta.[32] Os cabeças-de-lista para estas eleições, Duarte Costa e Rhia Lopes, foram escolhidos em maio de 2023.[33]

Estrutura e composição do Volt Portugal[editar | editar código-fonte]

Ana Carvalho e Duarte Costa, copresidentes do Volt Portugal, no II Congresso Nacional do partido.

O Volt Portugal tem como órgão executivo a Comissão Política Nacional, na qual se insere também a Direção Nacional. A Direção Nacional é composta pelos Copresidentes (Presidente e Vice-Presidente em regime de copresidência), pelo Tesoureiro, Secretário-Geral e três vogais da Comissão Política Nacional.

Os seus copresidentes são Ana Carvalho e Duarte Costa. Para além dos seus copresidentes, é composta pelo Secretário-Geral Yannick Schade, o Tesoureiro André Eira e os vogais Cátia Geraldes, Inês Reis dos Santos, Pedro Malheiro, Ralf Madernach, Silke Jellen, Susana Carneiro, Tânia Girão, Tiago Silva e Vítor Moreira.[34]


A Comissão Política Nacional é a primeira paritária em género na história do Volt Portugal, aproximando-se assim da estrutura do Volt Europa. Em 2023, no seu discurso de aceitação do mandato, Ana Carvalho e Duarte Costa, adotaram o modelo de copresidência por pessoas de géneros não-coincidentes, conforme constava na Moção Global Estratégica apresentada. Um dos motivos apresentados foi a necessidade de alinhar a estrutura do partido com a estrutura do Volt Europa, que apresenta copresidentes nos seus estatutos.[35] O Volt Portugal foi o primeiro partido português a adotar tal modelo de coliderança.[28]

Resultados eleitorais[editar | editar código-fonte]

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data Cabeça-de-lista Votos % +/- Deputados +/- Estado Ref.
2022 Tiago Matos Gomes 6 941
0,12 / 100,00
Novo
0 / 230
Novo Extra-parlamentar [20]
2024 Ana Carvalho

Duarte Costa

11 858
0,18 / 100,00
Aumento0,06
0 / 230
Estável Extra-parlamentar [29]

Eleições europeias[editar | editar código-fonte]

Data Cabeça-de-lista Votos % +/- Deputados +/- Ref.
2024 Duarte Costa

Rhia Lopes

Novo Novo

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Nota: Os resultados apresentados excluem os resultados de coligações que envolvem o partido.

Data Votos % +/- Presidentes CM +/- Vereadores +/- Assembleias
Municipais
+/- Assembleias de
Freguesias
Ref.
2021 1 654
0,03 / 100,00
Novo
0 / 308
Novo
0 / 2 074
Novo
2 / 6 461
Novo
6 / 27 019
[36]

Referências

  1. a b c d e f g h i «Sobre o Volt». Volt Portugal. Consultado em 5 de maio de 2024 
  2. Nordsieck, Wolfram (2019). «European Union». Parties and Elections in Europe. Consultado em 27 de fevereiro de 2020 
  3. «Volt Portugal revela nova campanha para as Eleições Legislativas». Barlavento. 5 de janeiro de 2024 
  4. Oliveira, Filipa (14 de fevereiro de 2024). «Carlos Leite: "Não somos extremistas, somos bem equilibrados. Diria mesmo que não somos demasiado ideológicos e estamos no centro entre a esquerda e a direita"». Rádio Universidade de Coimbra. Consultado em 5 de maio de 2024 
  5. Castro, Lara (7 de março de 2024). «Volt acredita ser possível eleger um deputado». JPN. Consultado em 5 de maio de 2024 
  6. a b Amaral Santos, João; Carvalho, José Carlos (5 de março de 2024). «"O extremismo cresce porque as pessoas não estão satisfeitas com as suas vidas. Resolver problemas só se faz com o diálogo e a sensatez do Volt Portugal"». Visão. Consultado em 5 de maio de 2024 
  7. «Volt arranca com campanha às eleições europeias em Bruxelas». Luso.eu. 3 de abril de 2024. Consultado em 5 de maio de 2024 
  8. «Os Desafios 5+1». Volt Portugal. Consultado em 4 de maio de 2024 
  9. a b Lenchyna, Daniela (11 de fevereiro de 2024). «Volt Portugal: "Todo o nosso plano é uma quebra com a política tradicional portuguesa"». A Verdade. Consultado em 11 de maio de 2024 
  10. a b «Programa Eleitoral: Eleições Europeias 2024» (pdf). Volt Portugal. 2024 
  11. a b «Eleições para o Parlamento Europeu: Programa Eleitoral» (PDF). Volt Portugal. 2024 
  12. Arfini, Luca (19 de novembro de 2019). «Damian Boeselager MEP: "Our goal is the development of a European parliamentary democracy."». The New Federalist (em inglês). Consultado em 11 de maio de 2024 
  13. Kummert, Tim (11 de junho de 2018). «Zwölf-Sterne-Bewegung: Jugendpartei „Volt" will Europa umkrempeln». Wirtschaftswoche (em alemão). Consultado em 4 de julho de 2019 
  14. «Volt wants to become the first pan-EU political party». The Economist (em inglês). 3 de novembro de 2018. ISSN 0013-0613 
  15. «Pan-European party Volt wins first seat in EU Parliament». The Parliament Magazine (em inglês). 29 de junho de 2020. Consultado em 5 de janeiro de 2024 
  16. Lusa. «Criação do partido Volt Portugal publicitada em Diário da República». PÚBLICO. Consultado em 28 de janeiro de 2021 
  17. «Volt é o 25.º partido em Portugal. Tribunal Constitucional aceitou inscrição». TSF. 30 de junho de 2020. Consultado em 30 de junho de 2020 
  18. LUSA (8 de junho de 2021). «Movimento Evoluir Oeiras forma coligação com BE, Livre e Volt para derrotar Isaltino Morais». TSF. Consultado em 30 de abril de 2024 
  19. Soldado, Camilo (7 de maio de 2021). «José Manuel Silva encabeça coligação de sete partidos para a Câmara de Coimbra». Público. Consultado em 10 de maio de 2021 
  20. a b «Eleições Legislativas 2022». Ministério da Administração Interna. Consultado em 30 de abril de 2024 
  21. RTP (14 de fevereiro de 2022). «Anulados mais de 80% dos votos do círculo da Europa. PS e PSD empatam na emigração». RTP. Consultado em 29 de junho de 2022 
  22. Amaral Santos, João (16 de fevereiro de 2022). «Quem é Mateus Carvalho, o jovem que "convenceu" o Tribunal Constitucional a repetir as eleições no círculo da Europa». Visão. Consultado em 30 de abril de 2024 
  23. Marques, Bianca (17 de fevereiro de 2022). «"Grande vitória para a democracia". Recurso do Volt Portugal fez repetir o voto dos emigrantes». O Jornal Económico. Consultado em 29 de junho de 2022 
  24. «Tribunal Constitucional manda repetir voto dos emigrantes na Europa». Jornal Expresso. Consultado em 29 de junho de 2022 
  25. a b Lusa (26 de junho de 2022). «Engenheira Ana Carvalho é a nova presidente do Volt Portugal». Expresso. Consultado em 6 de maio de 2024 
  26. Agência Lusa (24 de maio de 2022). «Presidente do Volt Portugal desfilia-se por discordar com rumo ideológico do partido». Observador. Consultado em 6 de maio de 2024 
  27. Arfini, Luca (9 de novembro de 2019). «Damian Boeselager MEP: "Our goal is the development of a European parliamentary democracy."». The New Federalist (em inglês). Consultado em 6 de maio de 2024 
  28. a b Amaral Santos, João (22 de janeiro de 2023). «Volt Portugal torna-se no primeiro partido português a formalizar nos estatutos um modelo de co-liderança por duas pessoas de géneros não-coincidentes». Visão. Consultado em 16 de abril de 2024 
  29. a b «Eleições Legislativas 2024». Ministério da Administração Interna. Consultado em 6 de maio de 2024 
  30. «Volt Portugal elege cabeças de lista às legislativas 2024». BragaTV. 14 de dezembro de 2023. Consultado em 6 de maio de 2024 
  31. Marques, Bianca (29 de abril de 2024). «Volt solicita extinção do ADN junto da Provedoria de Justiça». Visão. Consultado em 29 de abril de 2024 
  32. Sousa, Jéssica (16 de abril de 2024). «Livre rejeita ir às europeias coligado com Volt. PAN avalia decisão». ECO. Consultado em 6 de maio de 2024 
  33. Agência Lusa (28 de maio de 2023). «Europeias 2024: Duarte Costa e Rhia Lopes eleitos cabeças de lista do Volt-Portugal». Observador. Consultado em 15 de abril de 2024 
  34. «Equipa». Volt Portugal. Consultado em 29 de junho de 2022 
  35. «European Board». Volt Europa (em inglês). Consultado em 29 de junho de 2022 
  36. «Legislativas 2024». Ministério da Administração Interna. Consultado em 13 de maio de 2024 

Ligações Externas[editar | editar código-fonte]