Wikipédia:Artigos bons/arquivo/Rufino (patrício)

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Rufino (em latim: Rufinus) foi um oficial militar e emissário bizantino dos séculos V e VI, ativo durante o reinado dos imperadores Anastácio I Dicoro (r. 491–518), Justino I (r. 518–527) e Justiniano (r. 527–565). De origem grega, era filho e irmão respectivamente dos oficiais Silvano e Timóstrato, aparece pela primeira vez em 502, quando foi enviado por Anastácio à corte do xá sassânida Cavades I (r. 488–496; 499–531) com grande quantidade de dinheiro para evitar ataques ao Império Bizantino. Quando soube dos ataques persas, deixou o dinheiro em Cesareia Mázaca e dirigiu-se ao encontro de Cavades em Amida, que prendeu-o até janeiro de 503, quando foi libertado e enviado ao imperador.

Rufino reaparece em 515, quando foi nomeado como mestre dos soldados da Trácia por Anastácio em substituição do rebelde Vitaliano, e então em 525/526 quando o mestre dos soldados do Oriente e futuro imperador Justiniano enviou-o à corte de Cavades para discutir os termos de adoção de Cosroes I (r. 531–578) por Justino. Em 530, foi enviado por Justiniano para negociar a paz com os persas, mas permaneceu em Dara até depois da batalha ocorrida nas imediações da mesma em julho de 531, quando partiu para negociar termos. Com a morte de Cavades em setembro, Rufino foi enviado com outros emissários para discutir termos com o recém-empossado Cosroes I, enquanto que em outubro foi encarregado com a investigação duma invasão de hunos sabires. Ao concluir as investigações, enviou o general Doroteu para lidar com a situação. (ler mais...)