Xiphefo

Xiphefo, Caderno Literário
Fundador(a)	Momed Kadir; Adriano Alcântara; Francisco Muñoz; Danilo Parbato; Artur Minzo; Guita Jr.
Fundação	1987
Primeira edição	1987
Última edição	1996
País	Moçambique
Idioma	Português

Xiphefo, Caderno Literário^{[nota 1]} foi uma revista literária moçambicana, fundada em 1987.^[2]

Foi lançada em Inhambane, um ano após o fim da revista Charrua, também de Moçambique. Seus fundadores, os poetas Momed Kadir e Adriano Alcântara, logo passaram a ter a companhia de Francisco Muñoz, Danilo Parbato, Artur Minzo e Guita Jr., todos representantes da poesia moçambicana da geração da década de 1990.

O grupo Xiphefo caracterizou-se por uma poesia que unia o regionalismo ao universalismo. Os autores procuravam denunciar os problemas sociais do país, como a fome. Ao mesmo tempo, recuperavam a poesia erótico-amorosa da geração anterior, representada por Eduardo White.^[3]^[4]

Chegou ao décimo sexto volume em seu nono ano de existência, em 1996.^[5]

Notas e referências

Notas

↑ Pronuncia-se /xipêfu/. A palavra originalmente designa uma lamparina rústica, a petróleo, usada pelas camadas mais pobres da população de Moçambique.^[1]

Referências

↑ Moraes, Viviane Mendes de (Julho de 2011). «Guita Jr. e Xiphefo: Algumas palavras». Rio de Janeiro, Brasil: Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mulemba (4). Consultado em 29 de setembro de 2016. Arquivado do original em 2 de outubro de 2016
↑ «Revista literária lançada em Moçambique». Fundação Calouste Gulbenkian. Colóquio (135/136): 292. Janeiro de 1995
↑ Secco, Carmen Lucia Tindó (2016). Áfricas em movimento: Literaturas, culturas, histórias, sociedades. «De sonhos e afetos: Percursos da poesia moçambicana». Brasília: Universidade de Brasília. Revista Cerrados. 25 (41): 152. Consultado em 29 de setembro de 2016. Arquivado do original em 2 de outubro de 2016
↑ Mendonça, Fátima (Julho de 2011). «Poetas do Índico – 35 Anos de Escrita». Rio de Janeiro, Brasil: Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mulemba (4). Consultado em 29 de setembro de 2016. Arquivado do original em 10 de agosto de 2016
↑ Michel Cahen, François Guichard e Christine Messiant. «La Chronique des Revues: Publications de 1996 ou antérieures et annonces de nouvelles revues» (PDF). Lusotopie (em francês): 548

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[2] Pronuncia-se /xipêfu/. A palavra originalmente designa uma lamparina rústica, a petróleo, usada pelas camadas mais pobres da população de Moçambique.^[1]

[1] Moraes, Viviane Mendes de (Julho de 2011). «Guita Jr. e Xiphefo: Algumas palavras». Rio de Janeiro, Brasil: Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mulemba (4). Consultado em 29 de setembro de 2016. Arquivado do original em 2 de outubro de 2016

[3] «Revista literária lançada em Moçambique». Fundação Calouste Gulbenkian. Colóquio (135/136): 292. Janeiro de 1995

[4] Secco, Carmen Lucia Tindó (2016). Áfricas em movimento: Literaturas, culturas, histórias, sociedades. «De sonhos e afetos: Percursos da poesia moçambicana». Brasília: Universidade de Brasília. Revista Cerrados. 25 (41): 152. Consultado em 29 de setembro de 2016. Arquivado do original em 2 de outubro de 2016

[5] Mendonça, Fátima (Julho de 2011). «Poetas do Índico – 35 Anos de Escrita». Rio de Janeiro, Brasil: Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mulemba (4). Consultado em 29 de setembro de 2016. Arquivado do original em 10 de agosto de 2016

[6] Michel Cahen, François Guichard e Christine Messiant. «La Chronique des Revues: Publications de 1996 ou antérieures et annonces de nouvelles revues» (PDF). Lusotopie (em francês): 548

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