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História da Ciência

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Ciência é um conjunto de conhecimentos empíricos, teóricos e práticos sobre a natureza, produzido por uma comunidade mundial de pesquisadores fazendo uso do método científico, que dá ênfase à observação, explicação e predição de fenômenos reais do mundo através de experimentos. Dada a natureza dual da ciência como um conhecimento objetivo e como uma construção humana, a historiografia da ciência usa métodos históricos tanto da história intelectual como da história social.

Traçar as exatas origens da ciência moderna se tornou possível através de muitos importantes textos que sobreviveram desde o mundo clássico. Entretanto, a palavra cientista é relativamente recente - inventada por William Whewell no século XIX. Anteriormente, as pessoas investigando a natureza chamavam-se a si mesmas de filósofos naturais.

Enquanto as investigações empíricas do mundo natural foram descritas desde a antiguidade clássica (por exemplo, por Tales de Mileto e Aristóteles); o método científico tem sido usado desde a Idade Média. Conforme Robert Grosseteste e Jean Buridan, o surgimento da ciência moderna é geralmente traçado até a Idade Moderna, durante o que é conhecido como Revolução Científica que aconteceu nos séculos XVI e XVII na Europa.

Métodos científicos são considerados como sendo fundamentais para a ciência moderna. Por isso, alguns - especialmente os filósofos da ciência e cientistas - consideram investigações antigas da natureza como sendo pré-científica. Tradicionalmente, historiadores da ciência têm definido ciência como sendo suficientemente abrangente para incluir essas investigações.

Artigo selecionadoVerEditar
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Galileu construiu seu próprio telescópio e descobriu que nossa Lua tinha crateras e que Júpiter também às possuía.

A história da astronomia envolve um período de tempo tão antigo quanto a origem do homem. A astronomia é a mais antiga das ciências naturais. Descobertas arqueológicas têm fornecido evidências de observações astronômicas entre os povos pré-históricos. Desde a antiguidade, o céu vem sendo usado como mapa, calendário ou relógio. O desejo de conhecimento sempre incentivou o estudo da astronomia, seja por razões religiosas, seja para a predição de eventos. No início, a astronomia coincidiu com a criação da astrologia, representando tanto um instrumento de conhecimento quanto de poder. Só depois do advento do método científico, a ciência passou a fazer uma clara separação disciplinar entre astronomia e astrologia.

Desde os tempos antigos, os homens pesquisaram e aprenderam uma grande quantidade de dados sobre o universo simplesmente observando o céu. Os primeiros astrônomos faziam uso ou de seus pontos de vista ou de alguma ferramenta rudimentar a fim de calcular a posição das estrelas. A antiga compreensão da mecânica celeste contribuiu para a criação de uma "agenda" ligada às estações do ano e da lua, trazendo consequências positivas para a agricultura. O conhecimento de antemão da transição de uma estação para outra foi de fundamental importância para a capacidade de sobrevivência do homem antigo. Por isso, a investigação do céu sempre constituiu um importante elo entre o céu e a terra, entre o homem e Deus (ou entre o homem e os deuses).

Com a invenção do telescópio, o homem conseguiu cavar mais fundo na dinâmica celestial, abrindo uma "janela" mais ampla sobre o universo e suas regras. O desenvolvimento técnico aliada a exploração do espaço procurará expandir ainda mais o campo de investigação e conhecimento do cosmos.

Biografia selecionadaVerEditar
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Santiago Ramón y Cajal

Santiago Ramón y Cajal (18521934) foi um importante médico e histologista espanhol, premiado com o Nobel de Medicina de 1906.

Os estudos mais famosos de Ramón y Cajal incidiram sobre a estrutura fina do sistema nervoso central. Cajal usou uma técnica de coloração histológica desenvolvida pelo seu contemporâneo Camillo Golgi. Golgi descobriu que conseguia escurecer algumas células cerebrais tratando o tecido do cérebro com uma solução de cromato de prata, concluindo que o tecido nervoso era um retículo contínuo (ou teia) de células interligadas como as que constituíam o sistema circulatório. Usando o método de Golgi, Ramón y Cajal chegou a uma conclusão muito diferente. Postulou que o sistema nervoso é composto por biliões de neurónios distintos e que estas células se encontram polarizadas. Cajal sugeriu que os neurónios, em vez de formarem uma teia contínua, comunicam entre si através de ligações especializadas chamadas sinapses. Esta hipótese transformou-se na base da doutrina que indica que a unidade individual do sistema nervoso é o neurónio. Por este trabalho, Ramón y Cajal e Golgi compartilharam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1906.

Rede temáticaVerEditar
História da Matéria médica e dos jardins botânicos
O jardim botânico de Pádua.

Os primeiros jardins botânicos surgiram com o objectivo de auxiliarem o ensino da Matéria médica e de fornecerem as boticas. Com a expansão geográfica europeia eles foram utilizados para o estudo botânico das novas espécies vegetais exóticas.

Uma rede temática corresponde a um conjunto ou cacho (cluster) de artigos interligados entre si. O tema em destaque centra-se na História da Matéria médica e dos jardins botânicos do Renascimento até ao século XVIII.

Artigos

  • Conceitos:

Herbário | História natural | Matéria médica

  • Pessoas:

Aldrovandi, Ulisse | Dioscórides | Clusius, Carolus | Fuchs, Leonhart | Ghini, Luca | von Haller, Albrecht | Laguna, Andrés | Lineu | Mattioli, Pier Andrea | Miller, Philip | Orta, Garcia de | Smet, Hendrik de | Vandelli, Domenico

  • Instituições:
Jardin du roi, gravura de Frédéric Scalberge (1636).

Ajuda, Jardim Botânico da | Chelsea Physic Garden | Coimbra, Jardim botânico de | Florença, Jardim dos simples de | Göttingen, Jardim botânico de | Heidelberg, Jardim botânico de | Leiden, Jardim botânico de | Montpellier, Jardin des plantes de | Pádua, Jardim botânico de | Palermo, Jardim botânico de | Paris, Jardin des plantes de | Pisa, Jardim botânico de | Uppsala, Jardim botânico de Lineu em

  • Relacionados:
Expedições filosóficas portuguesas
EfeméridesVerEditar
Efemérides em 2021

Milésimo Nongentésimo centenário (c.1900 anos atrás)

Falecimentos
Gravaura representando Cai Lun, inventor do papel.

Milésimo Septingentésimo centenário (c.1700 anos atrás)

Artes e ciência

Milésimo Quadringentésimo centenário (c 1400 anos atrás)

Tecnologia

Septingentésimo centenário (c. 700 anos atrás)

Falecimentos

Seiscentésimo centenário (c. 600 anos atrás)

História da invenção

Quingentésimo centenário (c. 500 anos atrás)

Astronomia

Quadringentésimo centenário (c. 400 anos atrás)

Medicina

Trecentésimo centenário (c. 300 anos atrás)

Medicina
Tecnologia
O mais antigo aparato de incêndio produzido por Richard Newsham. Foi adquirido pela igreja de St. Giles em 1728.

Ducentésimo centenário (c. 200 anos atrás)

Astronomia
Biologia
Quimica
Geologia

Centésimo centenário (c. 100 anos atrás)

Química
Matemática
Medicina
Imagem selecionadaVerEditar
Legenda: Tábua com escrita cuneiforme.

A Escrita cuneiforme foi a primeira forma de se registrar os acontecimentos, foi desenvolvida pelos sumérios provavelmente no ano 3500 ou 3000 a.C. na Mesopotâmia. Era usada uma cunha para a confecção da escrita em argila.

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