SMS Stosch
| SMS Stosch | |
|---|---|
| |
 Alemanha
| |
| Operador | Marinha Imperial Alemã |
| Fabricante | AG Vulcan Stettin, Estetino |
| Homônimo | Albrecht von Stosch |
| Batimento de quilha | novembro de 1875 |
| Lançamento | 8 de outubro de 1876 |
| Comissionamento | 25 de junho de 1879 |
| Descomissionamento | 3 de abril de 1907 |
| Estado | Desmontado |
| Características gerais | |
| Tipo de navio | Corveta |
| Classe | Bismarck |
| Deslocamento | 2 995 t |
| Maquinário | 1 motor a vapor 4 caldeiras |
| Comprimento | 82 m |
| Boca | 13,7 m |
| Calado | 5,2 m |
| Propulsão | 1 hélice dupla 3 mastros |
| - | 2 500 cv (1 840 kW) |
| Velocidade | 12 nós (22 km/h) |
| Autonomia | 2 380 milhas náuticas a 9 nós (4 410 km a 17 kmh/) |
| Armamento | 10 canhões de 150 mm 2 canhões de 88 mm 6 canhões de 37 mm |
| Tripulação | 404 |
O SMS Stosch foi uma corveta operada pela Marinha Imperial Alemã e terceira embarcação da Classe Bismarck depois do SMS Bismarck e SMS Blücher, e seguido pelo SMS Moltke, SMS Gneisenau e SMS Stein. Sua construção começou em novembro de 1875 nos estaleiros da AG Vulcan Stettin e Estetino, sendo lançado ao mar em outubro do ano seguinte e comissionado na frota alemã em junho de 1879.[1] Os navios da Classe Bismarck tinham sido encomendados como parte de um programa de reconstrução naval no início da década de 1870, tendo sido projetados para servirem como embarcações de reconhecimento e para serviço nas colônias alemãs.[2] Era armado com dez canhões de 150 milímetros e tinha um sistema de propulsão composto por três mastros a velas e um motor a vapor.[3][4]
O Stosch passou o início da década de 1880 servindo no exterior, primeiro como a capitânia da Esquadra da Ásia Oriental de 1881 a 1885. Foi então transferido para a Esquadra da África Oriental, também servindo como capitânia, porém apenas durante seis meses, depois dos quais foi brevemente designado para a Esquadra da África Oriental. A embarcação retornou para a Alemanha no final de 1885. Ele se envolveu na mediação de várias disputas sobre o império colonial alemão no Oceano Pacífico e na África no decorrer desses quatro anos. O Stosch passou por modernizações a partir em 1886 e foi transformado em um navio escola para cadetes e aspirantes.[1]
A embarcação serviu nessa função de 1888 a 1907, com suas principais atividades consistindo de exercícios de treinamento em frota e cruzeiros de treinamento no exterior. Estas viagens frequentemente iam até as Índias Ocidentais e o Mar Mediterrâneo, porém em alguns casos também havia visitas para a América do Sul e África Ocidental. A corveta também participou na resolução de disputas envolvendo governos estrangeiros, incluindo o assassinato em 1895 de dois cidadãos alemães em Marrocos e a Crise na Venezuela de 1902 e 1903. O Stosch foi descomissionado em abril de 1907 e brevemente usado como navio prisão antes de ser vendido para desmontagem em outubro.[1]
Referências
- ↑ a b c Hildebrand, Hans H.; Röhr, Albert & Steinmetz, Hans-Otto (1993). Die Deutschen Kriegsschiffe. 7. Ratingen: Mundus Verlag. pp. 192–197. ISBN 978-3-78220-267-1
- ↑ Sondhaus, Lawrence (1997). Preparing for Weltpolitik: German Sea Power Before the Tirpitz Era. Annapolis: Naval Institute Press. pp. 116–117, 136–137. ISBN 978-1-55750-745-7
- ↑ Gröner, Erich (1990). German Warships 1815–1945. Annapolis: German Warships 1815–1945. p. 44. ISBN 978-0-87021-790-6
- ↑ Gardiner, Robert, ed. (1979). Conway's All the World's Fighting Ships 1860–1905. Londres: Conway Maritime Press. p. 251. ISBN 978-0-85177-133-5
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