Wikipédia:Artigos destacados/arquivo/William Bruce (arquiteto)

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Pintura de William Bruce, por John Michael Wright, c. 1964, na Galeria Nacional da Escócia.
Pintura de William Bruce, por John Michael Wright, c. 1964, na Galeria Nacional da Escócia.

William Bruce de Kinross, 1° Baronete de Balcaskie (c. 16301 de janeiro de 1710) foi um arquiteto-cavalheiro escocês, descrito por Howard Colvin como "o fundador efetivo da arquitetura clássica na Escócia". Como figura fundamental na introdução do palladianismo na Escócia, foi comparado a arquitetos ingleses, como Inigo Jones e Christopher Wren, e seus contemporâneos introdutores do estilo francês na arquitetura doméstica, Hugh May e sir Roger Pratt.

Bruce era um comerciante em Roterdã durante a década de 1650, e desempenhou um papel na restauração de Carlos II em 1659. Ele levou mensagens entre o rei exilado e o general George Monck, e sua lealdade a ele foi recompensada com lucrativas nomeações oficiais, incluindo a de Inspetor Geral das Obras do Rei da Escócia, tornando-o efetivamente "o arquiteto do rei". Seus patronos incluíam John Maitland, primeiro Duque de Lauderdale, o homem mais poderoso da Escócia na época, e Bruce tornou-se um membro do parlamento escocês, rapidamente integrando o Conselho Privado da Escócia.

Apesar de sua falta de conhecimentos técnicos, tornou-se o arquiteto mais importante de seu tempo, na Escócia. Ele trabalhava com pedreiros e construtores profissionais competentes, a quem transmitiu um vocabulário clássico; assim a sua influência foi levada muito além de seu próprio círculo aristocrático. Começando na década de 1660, Bruce construiu e remodelou uma série de casas de campo, incluindo o Castelo de Thirlestane para o Duque de Lauderdale, e Prestonfield House. Entre suas obras mais significativas estão a sua própria mansão palladiana em Kinross, construída em Loch Leven, propriedade que ele havia comprado em 1675. Como arquiteto do rei, ele empreendeu a reconstrução do Palácio Real de Holyrood na década de 1670, que deu ao palácio sua aparência atual. Após a morte de Carlos II, Bruce perdeu favores políticos, e mais tarde, após a adesão de Guilherme III e II e Maria II, ele foi preso mais de uma vez como um suspeito de jacobitismo. No entanto, conseguiu continuar a sua obra arquitetônica, muitas vezes fornecendo seus serviços a outros com simpatias jacobitas. (leia mais...)