Ministro sem pasta
Um ministro sem pasta é ou um ministro sem responsabilidades específicas ou um ministro que não chefia qualquer ministério determinado.
Casos[editar | editar código-fonte]
Por país[editar | editar código-fonte]
Alemanha[editar | editar código-fonte]
- Wilhelm Frick (1936-1943)
- Arthur Seyss-Inquart (1939-1945)
Brasil[editar | editar código-fonte]
Durante o breve período parlamentarista vivido pelo Brasil no século XX, Celso Furtado ocupou o cargo de "ministro sem pasta" de João Goulart, sendo responsável pelo planejamento econômico e pela direção da SUDENE.[1]
Canadá[editar | editar código-fonte]
Todos, menos um dos gabinetes do governo do Canadá, tiveram um ou vários ministros sem pasta.
Dinamarca[editar | editar código-fonte]
Três "ministros de controle" agiram como ministros sem pasta durante a II Guerra Mundial.
República da China[editar | editar código-fonte]
No Yuan Executivo da República da China existem vários destes ministros sob o título de Delegados do Yuan Executivo (政務委員):
Um destes cargos é tipicamente reservado para o presidente do importante Conselho para o Desenvolvimento Econômico (經濟建設委員會), o qual é geralmente considerado um membro do gabinete mas não o é oficialmente, exigindo porém os poderes reais de um ministro.
Índia[editar | editar código-fonte]
Irlanda[editar | editar código-fonte]
- Eamonn Duggan (1922)
- Finian Lynch (1922)
- Erskine H. Childers (1959)
- Michael O'Kennedy (1972-1973)
- Martin O'Donoghue (1977)
Israel[editar | editar código-fonte]
Holanda[editar | editar código-fonte]
Embora não possua ministério, um ministro sem pasta nos Países Baixos possui status e poderes ministeriais.
Portugal[editar | editar código-fonte]
- Francisco Sá Carneiro, Álvaro Cunhal e Francisco Pereira de Moura foram ministros sem pasta no I Governo Provisório, em 1974[2];
- Vítor Alves, Ernesto Melo Antunes, Joaquim Magalhães Mota e Álvaro Cunhal no II Governo Provisório (1974) e III Governo Provisório (1974-1975);
- Mário Soares, no IV Governo Provisório (1975), para além de Magalhães Mota e Álvaro Cunhal;
- Jorge Campinos, no I Governo Constitucional (1976-1978).[3]
Nova Zelândia[editar | editar código-fonte]
No primeiro governo Trabalhista (1935), Mark Fagan tornou-se "ministro sem pasta".
Reino Unido[editar | editar código-fonte]
No Reino Unido, é frequentemente um cargo do gabinete utilizado para incluir o presidente do Partido Trabalhista ou do Partido Conservador nas reuniões ministeriais (em tal circunstância, detém o título de "Cadeira do Partido"). As sinecuras de Lord Privy Seal e Chancellor of the Duchy of Lancaster também podem ser usadas com fins semelhantes.
Sérvia[editar | editar código-fonte]
No presente governo, Dragan Đilas é um "ministro sem pasta" a cargo do Plano Nacional de Investimento.
Por século[editar | editar código-fonte]
No século XXI[editar | editar código-fonte]
- Charles Clarke (2001-2002)
- John Reid (2002-2003)
- Ian McCartney (2003-2006)
- Hazel Blears (2006-2007)
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ FONSECA, Pedro Cezar Dutra; MONTEIRO, Sérgio Marley Modesto. Credibilidade e populismo no Brasil: a política econômica dos governos Vargas e Goulart. Rev. Bras. Econ., Rio de Janeiro, v. 59, n. 2, 2005. Disponível em: Scielo. Acessado em 15 de outubro de 2007.
- ↑ Álvaro Cunhal
- ↑ Vítor Alves
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- (em inglês)-Lista de Ministros do Canadá, com e sem pasta (Página do Parlamento do Canadá)
- (em inglês)-Ministros sem pasta de Formosa