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Monarquia é uma forma de governo em que o chefe de Estado mantém-se no cargo até a morte ou a abdicação, sendo normalmente um regime hereditário. O chefe de Estado dessa forma de governação recebe o nome de monarca (Normalmente com o título de Rei ou Rainha) e pode também muitas vezes ser o chefe do governo. A ele, o ofício real de governo, é sobretudo o de reger e coordenar a administração da nação, em vista do bem comum em harmonia social.

O monarca quase nunca deteve poderes ilimitados, como muitas vezes é pensado. Foi num período muito curto que houve monarquias absolutas. Hoje em dia a grande maioria da monarquias são monarquias constitucionais, que lhes dá quase nenhum poder de governação do seu país, que é exercido por um primeiro-ministro.

Apesar da chefia do Estado hereditária ser a característica mais comum das monarquias, existem na história inúmeros casos de monarquias electivas, tais como a do milenar Sacro Império Romano-Germânico, a República das Duas Nações (república aristocrática, precursora da ideia de Monarquia Constitucional), e os atuais Vaticano, Andorra, Camboja, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Malásia, Suazilândia, não sendo consideradas repúblicas.

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A monarquia absoluta designa os regimes em que o monarca exerce um poder sobre os seus súbditos, só limitado pelo direito natural, mas que, para além disso, iguala a sua vontade à lei e impõe sobre os seus domínios um poder em que o monarca figura como o responsável final ou exclusivo. Assim, o rei governa só, mas deve respeitar os privilégios dos corpos e das ordens que compõem o país, e ele deve tomar conselho. A monarquia absoluta é, por essência, centralizadora. Foram monarquias absolutas a maior parte dos estados europeus ocidentais, entre os séculos XVI e XVIII, sobretudo em França, Espanha, Áustria, Saboia e Portugal, que se caracterizaram pela inexistência de qualquer outro poder político alternativo, excepto a lei e os costumes, sem prejuízo da identificação da vontade real com a lei. O princípio da relação entre o monarca e Deus (o rei como representação de Deus na Terra) dá ao monarca regras morais e de direito natural que não pode transgredir. No caso de Portugal, o essencial era garantir que o rei pudesse ser a última voz que resolvesse quaisquer diferendos internos.

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Maomé VI de Marrocos (em árabe: محمد السادس) (Rabat, 21 de Agosto de 1963) é rei de Marrocos desde a morte de seu pai Hassan II, em 1999. Como filho mais velho do rei Hassan II de Marrocos e sua esposa, Lalla Latifa Hammou, de uma importante tribo norte-africana, antes de se tornar rei, foi detentor do título de príncipe herdeiro. Ele foi coroado a 23 de Julho de 1999, somente algumas horas depois da morte de seu pai. O jovem rei logo se tornou um modernizador que tem assegurado a legalidade de uma monarquia constitucional, um sistema político que tem vigorado em Marrocos desde a constituição de 1972.

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Dona Francisca de Bragança (Rio de Janeiro, 2 de agosto de 1824Paris, 27 de março de 1898) foi a quarta filha do imperador do Brasil D. Pedro I e da imperatriz D. Maria Leopoldina. Além de ter sido irmã do último imperador do Brasil D. Pedro II. Seu nome foi escolhido por seu pai como forma de homenagear o rio São Francisco, em Minas Gerais. Em 1837, Francisco Fernando de Orléans, príncipe de Joinville, aportou no Brasil a caminho da Ilha de Santa Helena. Durante sua escala, foi recebido pelo imperador D. Pedro II e conheceu sua irmã, princesa D. Francisca. Francisco Fernando, um almirante, era o terceiro filho do rei Luís Filipe I de França. Retornou ao Brasil em 1843, casando-se com a princesa no dia 1º de maio daquele mesmo ano.

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Margarida de Áustria, Duquesa de Saboia (Bruxelas, 10 de janeiro de 1480 — Mechelen, 1 de dezembro de 1530), foi Arquiduquesa da Áustria por nascimento, princesa das Astúrias como esposa de João, e depois Duquesa consorte de Saboia como esposa de Felisberto II, além de ter sido Governadora dos Países Baixos de 1507 a 1530. Margarida nasceu em 10 de janeiro de 1480, como a segunda criança e única filha de Maximiliano I do Sacro Império Romano-Germânico e Maria, Duquesa da Borgonha, co-soberanos dos Países Baixos.

Seu pai negociou o casamento de Margarida com João, Príncipe das Astúrias, como forma de criar uma aliança com a rainha Isabel I de Castela e o rei Fernando II de Aragão. Margarida deixou a Holanda para a Espanha no final de 1496. O casamento ocorreu em abril de 1497. João morreu depois de apenas seis meses, em 4 de outubro. Margarida ficou grávida, mas em 8 de dezembro de 1497 ela deu à luz uma filha prematura nascida morta.

A princesa viúva das Astúrias retornou à Holanda no início de 1500, quando seu irmão e sua cunhada a convidaram para ser madrinha de seu filho recém-nascido, Carlos. Em 1501, Margarida se casou com Felisberto II, Duque de Saboia. Este casamento também não teve filhos, e ele morreu depois de três anos.

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